Era mais daqueles dias chatos, rotineiros ...é mais um deles, eu tinha que voltar para boate aonde eu danço faço isso umas três vezes na semana, e quando eu tenho vontade. Na verdade, eu sou francesa, mas fui para França pois eu estava de férias, aproveitei "bastante" bem aproveitei da forma que deu, vai entender melhor depois, nem queria voltar mas tenho que trabalhar e ir embora do meu atual "lar" não é algo que eu queira fazer no momento, então aproveitei cada instante longe do meu trabalho que consiste em aturar aqueles homens chatos e nojentos...e cheirando a tabaco, eu não gosto do cheiro mesmo, mas eu gosto de trabalhar lá mesmo que eu queira sumir de vez em quando, quem nunca teve esta vontade não é mesmo? Você deve estar se perguntando, você deve ganhar muito bem lá? Hummm.... Eu dou risada falando pois nem tudo é tão ruim assim, desde meus 18 anos que eu trabalho neste lugar na verdade no meu antigo país eu já fazia isso, sim mesmo sendo de menor sempre fiz este tipo de trabalho, sempre como dançarina só por diversão mesmo, ver os homens me desejando era uma ótima forma de levantar a minha autoestima.
Meu namorado na época, bem eu o conheci enquanto dançava e servia as mesas no local do meu trabalho, lá se recebia vários tipos de homens, os solteiros, os casados, os empresários, e a "linha"... Ele era desse ramo louco por armas, drogas as coisas ilícitas podemos dizer assim, estava tendo muito lucro no nosso país, mas ele soube que na Ásia era um mercado muito promissor, resolveu ir primeiramente para o Japão, mas eu não me adaptei muito bem as comidas de lá, a segunda alternativa era vir para a Coreia, porque o tipo de comida era mais agradável ao meu paladar e era pessoas novas, cultura nova, mas vamos falar a verdade estrangeiros se destacam aqui, ainda mais se souber falar inglês e a língua local, tive de aprender da pior forma.
Quando comecei a falar esqueci de me apresentar, bem meu nome é Ana Alessandra D´Munhos, eu tinha uns 17 anos quando comecei a namorar, eu me separei deste ex-namorado na verdade, ele já estava de olho em outra garota, eu já estava querendo me livrar dele também então unimos o útil ao agradável, mas não deixei de trabalhar no lugar a onde eu trabalhava só porque não estava mais com ele, amor e negócios são coisas extremamente diferentes para mim. Aliás desde quando chegamos aqui eu sou dançarina desta boate, lembro quando passei por ela não deva para dizer que era uma boate de stripes, nem um estabelecimento que tinha movimento, eu era nova quando comecei aqui lembro quando vi algumas meninas entrando aqui e eu curiosa perguntei do que se tratava, foi quando conheci meu atual sogro, ele estava a muito tempo querendo um lugar aonde fosse usado para a diversão da linha e eu o ajudei nesta questão, pois eu namorava um homem da linha na época e eu sabia o que muitos gostavam, no início eu não ganhava muito bem mas agora vou dizer que ganho muito aqui sim e tenho alguns privilégios por ser a mais antiga da casa, já respondendo sua curiosidade. Então desde que eu vim para cá nunca precisei de ajuda do meu namorado, bem ex-namorado, após acabar o relacionamento meu patrão perguntou se eu queria poder fazer o que as outras meninas fazem, eu poderia ganhar mais ainda, aí eu adicionei outras coisas no meu trabalho isso quer dizer que só quando eu gosto de um cliente, meu ex-namorado soube disso e odiou minha nova "liberdade". Se eu gosto de servir um cliente eu aceito o joguinho e aviso a casa eu quero uma noite com o cliente, se não? Eu digo não mesmo, eu é que decido quando quero ou não um cliente, aqui ninguém manda em mim, este é um dos privilégios de ser ex-namorada de gangster.
Todos têm medo, medo de que eu diga não e eles não me obedeçam, é óbvio que ninguém quer ter o prazer de sentir o cheiro da morte ou pensar em ser morto...Quem não tem medo da morte? Eu não tinha antigamente, mas agora? Sim eu tenho, acredito que tenho muito para viver e lugares a conhecer, ele não era uma pessoa muito carinhosa eu assumo isso, mas eu meu Ex. sempre nos demos bem desde a separação, ele vem de vez em quando, tomamos umas bebidas conversamos, algumas coisas sobre negócios quando ele pede ajuda, e tocamos papo fora. Além do mais a amizade pode permanecer? Mesmo que para mim seja apenas aparências? Sim, tenho amigos por aparência em mais boates, mas eu não pensei que... como posso dizer, ele traria uma pessoa que me interessaria eu vou contar uma história para vocês.Eu conheci ele a duas semanas atrás o nome dele é Jeon, ele provem, de uma família mista mas pertence a linha, ele é mistura de asiático com italiano, é sim uma mistura interessante, ele é alto, ombros largos, bonito de uma forma delicada, aparenta ser bem novo com uma cara de moleque, dá vontade de apertar as bochechas, como se fosse uma criança, pois ele disfarça muito bem sua idade quando convém, mas ele também tem uma pose de homem que fica bem evidente quando necessário, que te põe medo, desespero, mas ele tem mais um lado o de olhar fatal, o tipo que as meninas sonham em livros de romance, o tipo que elas se iludem na imaginação e esperam ter a sorte de achar um homem igual, que realizem seus desejos e as ponham na parede, fazer loucuras com você na cama, ser bem sincera aqui com você, eu não sei descrever a cor dos olhos dele, pois na luz fica um castanho avelã lindo e na meia luz um castanho sedutor, seu sorriso é uma metamorfose que muda constantemente depende do que ele deseja no momento.... Toda aquela pose fofa de inocência que ele aparenta ter quando você o vê pela primeira vez, se desmancha quando você conhece ele.Descobrir que ele é filho de um dos maiores mafiosos, um dos mais falados e temidos pode dar um arrepio na espinha de muita gente, mas eu descobri de uma forma bem diferente, e aí me dizem que "é mentira minha"! Me dizem que "não existe mais máfia"! Países do mundo inteiro mentindo feio, mentira pura mentira, sim existe e está tudo muito bem camuflado, eles estão por aí... a linha está em todos os lugares. Todos sabem, mas ninguém na verdade quer dizer por medo, você não enxerga porque é natural um homem andar de terno hoje em dia, porque é natural uma boa marca de roupa em homens elegantes, em bons restaurantes fazendo reuniões privadas, eles ficam bonitos usando um terno, hoje em dia tudo é natural. Então "eles" passam despercebidos em qualquer lugar, mas "ele", ele é lindo de mais para passar despercebido, pelo menos não passou despercebido aos meus olhos.Eu estava em mais um dia de trabalho, tinha acabado de voltar de férias, então tiveram vários pedidos de clientes V.I.P, e os pedidos eram simples, queriam que eu dançasse no pole dance, é normal este pedido quando eu me ausento, os clientes acabem solicitando muito para o gerente e para o dono da casa. Eu estava dançando no momento em que meu ex-namorado Reymond chegou, ele não veio sozinho, eu o vi chegando durante a performance mais sexy, meu chefe os pôs em uma mesa, em um lugar V.I.P. Eu me apresentei da melhor forma em que eu pude pois me senti um pouco enferrujada já que fiquei quase um mês sem dançar, desci do palco voltei para o camarim coloquei uma saia, eu estava praticamente nua com aquela pequena roupa para dançar no pole dance, eu gosto de deixar os homens doidos durante a performance, assim eles dão mais gorjeta, hoje em dia autoestima não é mais meu foco. Me dirigi até a mesa deles, eles estavam esperando uma bebida ou alguém que levasse bebidas, então falei com meu chefe me oferecendo para servi-los de forma exclusiva.
Alessandra convenceu seu chefe e assim arrumou uma bandeja com boa bebida e bons petiscos para os clientes V.I.P.—Oi docinho? - Ela escuta uma voz masculina se dirigindo a ela. —Então quanto tempo vai continuar dançando aqui e servindo as mesas como garçonete? -Ela sorri de forma doce.— Eu já te falei se quiser pode trabalhar na minha empresa... – Reymond fala para Ana.— Oi garotos.... - Ela cumprimenta os dois e se vira para Reymond — Não quero ficar aqui para sempre Reymond.—Então vem trabalhar comigo docinho.—É isso... e não tem nada a ver eu ir trabalhar com você nos seus trabalhos.—Este trabalho é diferente não é bem no meu ramo.—Os trabalhos que eu conheço? E conheço bem na verdade.... Bem este é ...?—Esse é meu amigo Jeon, viemos aqui para
Reymond percebeu muito bem os olhares de Ana para Jeon e pensou que isso poderia ser uma oportunidade de usa-la futuramente em seus negócios, ele tinha conhecimento de que Ana era muito boa em conversar com seus sócios e os convencer de coisas que ele mesmo não conseguia os convencer.—Só porque estou indo você quer ir? — Reymond fala com um sorriso no canto da boca.—Está tarde já é uma da manhã.—Não precisa ir Jeon. — Fala Reymond—Isso fique ele já é adulto.—Se ficar será só mais um pouco.—Isso.... Sabe ele pode se virar por aí sozinho.—Verdade e também viemos em carros separados não precisa ter pressa para ir embora... a final Ana está aí para fazer companhia.—Ela é uma ótima companhia.—Obrigado pela pa
Ele fica a olhando por alguns instantes, até que se lembrou, sua casa é cheia de câmeras e de seguranças, eles estavam a vendo daquela forma, ele retira o casaco e a cobre e deixando aquela visão só para ele por alguns instantes.—Jeon?—Sim.—Você me cobre mais continua a me admirar?Olhou para ele como se quisesse que ele reagisse mais do que só a admira-la.—Admito que é uma linda visão Ana...—Bom que gosta.—Seu objetivo é esse de me deixar louco??—E se for?Ela retira os sapatos e a meia-arrastão, desamarra as laterais da calcinha assim ficando nua por baixo do casaco.—Ana pare com isso, estamos na rua meus seguranças vão te ver assim ... - Ela pega a mão dele e põe nos peitos dela, ele os aperta com vontade e inclina a cabeça para trás
Jeon se levanta sem acorda-la e se banha, se veste e vai até a cama para verificar se Ana ainda está adormecida, a cobre melhor e vai até a porta, se dirige para o escritório seu pai aonde ele já o esperava. Ana desperta com o barulho da porta sendo trancada, ela se senta na cama e vê que Jeon já tinha acordado e saído do quarto sem querer acorda-la, ela levanta se banha e vai para a sacada enrolada na toalha, ela vê o tamanho do terreno da grande mansão e percebe que realmente é em um lugar bem longe da cidade.—Sente-se Jeon… - Ele se senta.— Fui avisado pelo seu sócio Reymond que saiu de uma boate ontem à noite com uma mulher e que está é a mulher dele.—O que?—Jeon está louco!?!—Pai ela não é mulher do Reymond e sim ex-namorada dele.—Então ele tem esperanç
Jeon dá um sorriso com ar de malicia, Ana e ele não seguram os gemidos de prazer durante as caricias e os toques quentes, Ana estava sedenta e Jeon estava se envolvendo cada vez mais em cada gesto e movimento, ela era experiente e sabia como fazer para ele relaxar e também para os dois se satisfazerem, com o tempo Jeon tomou as iniciativas, a ouvi-la gemer dava a ele mais excitação. Roberto manda que seu segurança chame Jeon no quarto, quando ele chega na porta de Jeon ele escuta seu jovem patrão entre gemidos eróticos, o segurança procura a parte falsa da parede para ver o que realmente está acontecendo no quarto. O segurança retira um quadro que mira para a cama de Jeon, ele vê Jeon em um momento bem intimo com a noiva assim ele fecha o buraco e o camufla novamente, vai até Roberto que estava no escritório conversando com Judity.—Senhor seu filho não pode comparece
Jeon pega o bilhete e guarda na escrivaninha, ele deita na cama e vê Ana dormindo tranquila ao lado dele, acaricia seus cabelos, ele pensa no que houve com sua mãe e esse medo começa a fazê-lo pensar de que foi por isso que ela não vai ser envolvida no trabalho deles com a linha, Ana começa a se mexer e desperta com ele ao seu lado com um sorriso no rosto.—Boa tarde meu amor...- ele a beija com desejo.—Tarde Jeon?—Sim, estava cansada e a deixai descansar.—Desculpe, seu pai deve estar uma fera com você?—Se importa com isso? – Fala com um sorriso no rosto.—Sim, não quero que ele te repreenda por minha causa.—Hoje ele não vai.—Você está bem? Digo você sabe, não é?... – Fala sem jeito pois era a primeira vez que tinha tirado a virgindade de um homem.—Eu estou
—Oi amor?—Jeon, quando chegou?—A pouco…. Me conte o que achou aqui?—Entra Jeon olha isso aqui.Ele entra dentro do quarto e pega um banco, se senta ao lado dela para ver o que irá lhe mostrar, Roberto chega quando vê Jeon entrando no quarto, ele fica na porta observando o que estava acontecendo, já que eles não perceberam, a sua presença.—Jeon, eu peguei todos os registros que você tem do restaurante, desde que sua mãe era viva os lucros eram sempre iguais ou maior de um X, está bem?—Sim amor entendo mais qual é o problema? – Fala com uma cara de "me explica melhor", se fazendo de desentendido.—Aqui, olha ... depois de cinco meses de falecimento dela, olha a diferença na entrada de dinheiro do caixa?—O cofre é eletrônico Ana.—Ele é eletrônico então
—Bem faça o que quiser com o ladrão, não quero saber dos seus métodos.—Realmente eu não iria contar sobre isso a você, não te quero envolvida na parte da linha amor. - Fala acariciando os cabelos cacheados de Ana.—Realmente são um ótimo casal, astutos cada um em sua área é claro. - Fala Roberto.—Boa tarde meu sogro. —Boa tarde Ana, sobre o ladrão deixe ele para mim minha nora, depois de pega-lo quero que vocês pensem na data do casamento.—Ainda é cedo meu sogro, Jeon nem me deu o anel de noivado ainda.—Verdade.—O clube já está me ligando, tem fotos de vocês saindo da boate nos celulares de todos, e me cobraram a data da união, vai ser uma grande festa na organização, a final Jeon é muito amigo de todos.—A quanto tempo está aqu