Reymond percebeu muito bem os olhares de Ana para Jeon e pensou que isso poderia ser uma oportunidade de usa-la futuramente em seus negócios, ele tinha conhecimento de que Ana era muito boa em conversar com seus sócios e os convencer de coisas que ele mesmo não conseguia os convencer.
—Só porque estou indo você quer ir? — Reymond fala com um sorriso no canto da boca.
—Está tarde já é uma da manhã.
—Não precisa ir Jeon. — Fala Reymond
—Isso fique ele já é adulto.
—Se ficar será só mais um pouco.
—Isso.... Sabe ele pode se virar por aí sozinho.
—Verdade e também viemos em carros separados não precisa ter pressa para ir embora... a final Ana está aí para fazer companhia.
—Ela é uma ótima companhia.
—Obrigado pela parte que me toca.
—Está bem meu amigo, ficarei para ver mais uma dança, isso se Ana dançar mais uma vez? — Fala para ela com um olhar de curiosidade.
—Se você quer me ver dançar, eu posso providenciar isso. —Fala sério?
—Sim.
—Posso mesmo pedir isso a você?
—Você consumiu e vai pagar a taxa das danças mesmo que eu não dance, então pode pedir uma dança sim.
—Aproveite a oportunidade sócio.
—Posso fazer uma dançar para você, venha comigo Jeon.
—Aonde vai me levar?
—Vou te levar a um lugar privilegiado, assim poderá desfrutar da minha arte.
—Eu me retiro. — Reymond pega o casaco e o põe.
—Até a próxima reunião meu amigo.
—Até a próxima Reymond.
Ele se despede, Ana pega Jeon pela mão e o leva até a frente do palco aonde tem uma poltrona vermelha bem grande e confortável, ela estava bem no centro em frente ao palco.
—Sente-se aqui Jeon.
—É bem em frente ao palco.
—Sim, gostou?
—Terei uma boa visão.
—Vou falar com os seguranças.
Ana fala para o segurança retirar os homens da área V.I.P e deixar dois seguranças para proteger Jeon, pois aquela dança seria exclusiva para ele e poderia ofender outros clientes, não queria brigas lá dentro.
—Jeon não saia daqui está bem?
—Aonde você vai Ana?
—Não vou demorar, irei me trocara para pré-formar só isso.
Ana sai e vai até o técnico de som e escolhe uma música, ela se dirige ao camarim para se trocar, as meninas ficam curiosas pelo cliente novo, mas Ana não dá muita atenção aos comentários das outras meninas, pois Ana nunca tinha dado uma poltrona V.I.P para nenhum cliente em anos, nem mesmo quando estava namorando com Reymond. Não demora muito para se preparar, afinal não queria deixa-lo esperando por muito tempo, Ana volta para o palco e a música começa a tocar ela dançava de uma forma unicamente dela, dançava de uma forma mais delicada mas ainda sensual no pole dance, era algo que as outras meninas não se atreviam a fazer, isso estava excitando os homens da casa e com eles Jeon sentia os efeitos de sua dança, ainda mais sendo uma dança exclusiva para ele, Jeon nunca tinha tido tal privilégio anteriormente, nem em uma das suas boates. Após a dança Jeon fica pensando em toda a dança impressionado com a beleza dela no pole dance, ela desce e vai falar com ele.
—Ana você dançou maravilhosamente, eu passaria o resto da noite relembrando esta dança, falo sério.
—Fico feliz por você ter desfrutado de toda a dança.
—Aqui é muito barulhento e eu já bebi um pouco.
—Realmente quer ir embora?
—O que pensaria se eu pedisse algo agora para você?
—Pode pedir e pensarei no assunto, simples assim.
—Passaria o resto da noite comigo?
—Como?
—Desculpe...
—Não entendi.
—É que não sei se vai aceitar.
—Seja direto.
—Beber, conversar, em algum lugar com menos agitação? O que acha de sairmos daqui?
—Eu gostaria, sair daqui de vez enquanto é algo que me agradaria.
—Então vamos?
—Está bem, mas calma, eu preciso me trocar não posso sai assim, e preciso pegar a minha bolsa.
—Está bem, eu posso te esperar aqui se quiser.
—Não se preocupe comigo, pode esperar lá fora se quiser.
—Eu vou ali pagar a comanda e lhe espero lá fora.
—Não se preocupe com a comanda, pois eu não vou cobrar por uma noite de diversão.
—Não precisa Ana.
—Podemos dizer que vai ser uma noite de tranquilidade.
—Sim, mas isso não pode acabar te prejudicando com a casa?
—Eu resolvo isso.
—Não se preocupe eu pago para que saia comigo.
—Não precisa.
Ela se dirige até o camarim e fala com seu chefe da noite que cuidava do caixa da boate naquele dia, o avisa que irá sair com um novo amigo, que ele não era cliente, enquanto isso ele vai até o caixa e paga sua comanda e a espera na parte de fora da boate. Ele estava de pé escorado no lado de uma grande caminhonete de luxo, ela saiu da boate usando um lindo vestido vermelho com decote V na parte da frente em uma meia-arrastão vermelha, um Escarpam Preto nos pés que faziam um belo conjunto combinando com a bolsa.
—Woo!! Realmente é uma mulher que sabe se vestir Ana.
—Obrigado.
—Quem olha você na boate não diria que você anda lindamente assim...
—Bem, não sei a onde vamos.
—Me desculpe se estou sendo indelicado.
—Não se preocupe Jeon …. Já estou acostumada, realmente dentro da Boate eu sou uma pessoa e fora dela sou outra.
—Hum bem...
—Não deveria ser assim? Aonde vamos?
—Então a Ana lá dentro é um tipo de personagem?
—Sim e para onde você vai me levar?
—Que tal irmos à minha casa ou um restaurante? Se isso te agradar? - Ele abre a porta do carro para ela.
—Sim podemos ir para lá.
—Aonde seria este lá?
—Espere, peço uma coisa para você Jeon.
—Pode me pedir qualquer coisa que esteja ao meu alcance.
—Eu não quero que tenha seguranças atrás de nós.
—Seguranças do Reymond?
—Aqueles seguranças ali, perto do carro preto, sempre vão atrás de mim, eles são os seguranças do Reymond.
—Quer que eu me livre deles entendi.
—Você consegue?
—Às vezes ser filho de alguém importante ajuda a saber alguns truques.
—Alguém importante?
— Se importa de eu acelerar e usar alguns atalhos?
—Tudo o que for necessário para me livrar deles.
— Pode não gostar dos lugares por onde iremos passar.
—Faça o que for necessário mesmo que eu não goste da paisagem... - Ela o vê entrar no carro, ele se sentou e já foi ligando o carro e não pôs o sinto de segurança então ela mesma põe nele.
—Obrigado...
Ela passa a mão no peito dele, ela solta o próprio cinto e fica olhando fixamente para ele, por impulso ela o beija. Ele não recusa o pequeno beijo caloroso, ela acaba puxando pelo paletó para mais perto dela, ele fica um pouco confuso com a atitude dela, mas também gosta do que está acontecendo ela para o beijo, ele fica olhando com um sorriso no rosto...
— Acho melhor irmos logo Jeon.
Ela se senta confortavelmente e arruma seu cinto de segurança, ele acelera o carro fazendo algumas voltas e acaba entrando dentro de um cemitério antigo, que é pouco conhecido por pessoas que nunca viram o velório de um mafioso, assim ele faz os dois seguranças se perderem, como ele sabia muito bem com se livrar dos seguranças da máfia de seu pai, estes eram que nem iniciantes.
—Desculpe a paisagem, disse que poderia não gostar.
—Tudo bem.
—Aonde quer ir Ana?
—Sua casa.
—Tenho muitas.
—A mais longe da boate, que tal?
—Vamos para a casa que eu nunca levo ninguém, quando falo de negócios.
—Puxa, você tem lugares específicos para cada coisa na linha?
—Sim, é mais seguro, mas você não é da linha de forma específica então acredito que não precise ter este cuidado extremo.
—Verdade, eu sou só uma dançarina.
—Além que a casa em que iremos tem muitos quartos, então se quiser dormir lá estará em um quarto confortável.
—Obrigado.
—Pelo o que?
—Por pensar em mim, acabamos de nos conhecer.
Jeon dirige até ter certeza que eles foram despistados, ele segue uma autoestrada até entrar em uma estrada de terra, no fim da estrada estava um grande casarão. A viajem foi longa chegaram ao lugar era quatro horas da manhã.
—Chegamos Ana o que acha da minha casa? Quer dizer uma das minhas tantas casas, está casa seu ex-namorado não conhece por isso te trouxe aqui. - Sai do carro e ele vai até ela.
— Porque me olha assim?
—Pode me responder uma coisa?
—Sim pergunte.
—O Beijo?
—Hum...
—Porque dele?
—Me responda uma coisa também?
—Me pergunte, quem sabe assim nós damos as respostas que o outro quer ouvir?
—Realmente acha que eu durmo com os caras que vem lá na boate?
—Não sei.
—O que?
—O que quer que eu fale?
—Me responda por favor.
— Porque pergunta?
—RESPONDA!
— Eu pagaria para ter uma noite com você!
—Sério?
—Se assim você concorda-se.
—Desculpe Jeon.... Mas eu procuro um romance neste momento.
—Está falando sério?
—Claro que é sério.
— Aquilo na boate?
—Desculpe Jeon.... Eu sei que não terei o que eu quero com você.
—Realmente sair da boate é por causa disto, a privacidade?
—Não quero que a história se repita da mesma forma que nem foi com ele.
—Eu não sou nem um pouco parecido com ele Ana.
—Eu vejo isso.
—Só somos parecidos na questão de sermos da linha.
—Mas isso não quer dizer que eu não queria você em minha cama.
—Como assim?
—Tem dúvidas?
—Realmente não teve ninguém desde que se separou do ...
—Não!! Eu não tive mais ninguém, ainda mais por causa daqueles seguranças ...
—Os contratados por ele, eles têm a ver com isso, não é?
—Sim, eles não deixam ninguém se aproximar de mim, só não fizeram nada para você por causa do seu status.
—Woo!
—Qual a surpresa?
—Ele é louco mesmo?
—Sempre foi possesivo.
—Então minha família deu medo nos seguranças?
—Sim, para as duas coisas, eles sabem até onde podem ir Jeon.
—Desculpe Ana.
—Porquê das desculpas?
—Isso me impede de ter alguém na minha cama, pelo menos por enquanto. - Lhe mostra o anel de castidade.
—Jeon é sério?
—Sim.
—Você é virgem?
—Exatamente isso.
— Mas toda aquela pose...
—Eu já tive várias mulheres mais nunca fui até o final com elas...
—Elas te satisfazem, mas não você a elas.
—Sim, por causa deste anel eu respeito o significado dele, e mesmo que não aparente minha família tem tradições.
Ela abre o fecho do vestido o deixando-o cair, assim a deixando somente de calcinha, meia-arrastão e escarpam na frente dele.
Ele fica a olhando por alguns instantes, até que se lembrou, sua casa é cheia de câmeras e de seguranças, eles estavam a vendo daquela forma, ele retira o casaco e a cobre e deixando aquela visão só para ele por alguns instantes.—Jeon?—Sim.—Você me cobre mais continua a me admirar?Olhou para ele como se quisesse que ele reagisse mais do que só a admira-la.—Admito que é uma linda visão Ana...—Bom que gosta.—Seu objetivo é esse de me deixar louco??—E se for?Ela retira os sapatos e a meia-arrastão, desamarra as laterais da calcinha assim ficando nua por baixo do casaco.—Ana pare com isso, estamos na rua meus seguranças vão te ver assim ... - Ela pega a mão dele e põe nos peitos dela, ele os aperta com vontade e inclina a cabeça para trás
Jeon se levanta sem acorda-la e se banha, se veste e vai até a cama para verificar se Ana ainda está adormecida, a cobre melhor e vai até a porta, se dirige para o escritório seu pai aonde ele já o esperava. Ana desperta com o barulho da porta sendo trancada, ela se senta na cama e vê que Jeon já tinha acordado e saído do quarto sem querer acorda-la, ela levanta se banha e vai para a sacada enrolada na toalha, ela vê o tamanho do terreno da grande mansão e percebe que realmente é em um lugar bem longe da cidade.—Sente-se Jeon… - Ele se senta.— Fui avisado pelo seu sócio Reymond que saiu de uma boate ontem à noite com uma mulher e que está é a mulher dele.—O que?—Jeon está louco!?!—Pai ela não é mulher do Reymond e sim ex-namorada dele.—Então ele tem esperanç
Jeon dá um sorriso com ar de malicia, Ana e ele não seguram os gemidos de prazer durante as caricias e os toques quentes, Ana estava sedenta e Jeon estava se envolvendo cada vez mais em cada gesto e movimento, ela era experiente e sabia como fazer para ele relaxar e também para os dois se satisfazerem, com o tempo Jeon tomou as iniciativas, a ouvi-la gemer dava a ele mais excitação. Roberto manda que seu segurança chame Jeon no quarto, quando ele chega na porta de Jeon ele escuta seu jovem patrão entre gemidos eróticos, o segurança procura a parte falsa da parede para ver o que realmente está acontecendo no quarto. O segurança retira um quadro que mira para a cama de Jeon, ele vê Jeon em um momento bem intimo com a noiva assim ele fecha o buraco e o camufla novamente, vai até Roberto que estava no escritório conversando com Judity.—Senhor seu filho não pode comparece
Jeon pega o bilhete e guarda na escrivaninha, ele deita na cama e vê Ana dormindo tranquila ao lado dele, acaricia seus cabelos, ele pensa no que houve com sua mãe e esse medo começa a fazê-lo pensar de que foi por isso que ela não vai ser envolvida no trabalho deles com a linha, Ana começa a se mexer e desperta com ele ao seu lado com um sorriso no rosto.—Boa tarde meu amor...- ele a beija com desejo.—Tarde Jeon?—Sim, estava cansada e a deixai descansar.—Desculpe, seu pai deve estar uma fera com você?—Se importa com isso? – Fala com um sorriso no rosto.—Sim, não quero que ele te repreenda por minha causa.—Hoje ele não vai.—Você está bem? Digo você sabe, não é?... – Fala sem jeito pois era a primeira vez que tinha tirado a virgindade de um homem.—Eu estou
—Oi amor?—Jeon, quando chegou?—A pouco…. Me conte o que achou aqui?—Entra Jeon olha isso aqui.Ele entra dentro do quarto e pega um banco, se senta ao lado dela para ver o que irá lhe mostrar, Roberto chega quando vê Jeon entrando no quarto, ele fica na porta observando o que estava acontecendo, já que eles não perceberam, a sua presença.—Jeon, eu peguei todos os registros que você tem do restaurante, desde que sua mãe era viva os lucros eram sempre iguais ou maior de um X, está bem?—Sim amor entendo mais qual é o problema? – Fala com uma cara de "me explica melhor", se fazendo de desentendido.—Aqui, olha ... depois de cinco meses de falecimento dela, olha a diferença na entrada de dinheiro do caixa?—O cofre é eletrônico Ana.—Ele é eletrônico então
—Bem faça o que quiser com o ladrão, não quero saber dos seus métodos.—Realmente eu não iria contar sobre isso a você, não te quero envolvida na parte da linha amor. - Fala acariciando os cabelos cacheados de Ana.—Realmente são um ótimo casal, astutos cada um em sua área é claro. - Fala Roberto.—Boa tarde meu sogro. —Boa tarde Ana, sobre o ladrão deixe ele para mim minha nora, depois de pega-lo quero que vocês pensem na data do casamento.—Ainda é cedo meu sogro, Jeon nem me deu o anel de noivado ainda.—Verdade.—O clube já está me ligando, tem fotos de vocês saindo da boate nos celulares de todos, e me cobraram a data da união, vai ser uma grande festa na organização, a final Jeon é muito amigo de todos.—A quanto tempo está aqu
Ana olha feliz para ele, ele a beija e vai para seu quarto, quando chega no quarto seu pai o esperava sentado na poltrona, Jeon entra e tranca a porta vai diretamente para o telefone.—Alô Judity, venha pegar as minhas roupas o tratamento especial com elas O.K.—Entendi, meu jovem senhor, já estou a caminho ...- fim da ligação—Jeon está descuidado meu filho, olhe para as suas mãos ...-fala nada contente—Eu sei pai.—Ela não percebeu?—Não, eu me troquei e fui diretamente vela por medo dela estar acordada e querer vir aqui me ver, e acabasse me vendo todo sujo de sangue.—Se fosse eu em seu lugar ... eu teria o matado.—Eu quis fazer isso.—Porque não o fez então?—Mas aí seria pior, eu me segurei muito para não o matar, isso o senhor pode ter certeza, ninguém que m
—Sim, para poder fazer bons negócios e as sociedades certas, então vamos esperar que ele esteja melhor. – Ruarez fala de forma calma.—Se ele não vai comparecer, o porquê desta reunião? – Jeon fala um pouca alterado.—Reymond só quer ter Ana de volta, somente isso. – Antônio fala de forma alterada para Jeon.—Abaixe o tom quando falar com o herdeiro dos Mascal. – Roberto fala de forma alterada.—Este pirralho só tem o nome da família e histórias de terror com seu nome Roberto. – Fala Antônio.—Quer ver mesmo este filme de terror? E como ele pode querer algo que é minha propriedade? Eu já deixei aquele mimado seguir uma das minhas funcionárias por muito tempo, mas isso acabou. –Fala Roberto.—Meu filho tem direito sobre ela, ela é mulher dele! – Ruarez ele ten