SAMANTHAEu fui pro quarto e me preparei para fazer uma magia.
Peguei uma vela azul, um papel com o sigilo dos mortos, um objeto de Thomas e montei um círculo no chão.
— Te evocă, oh, să fii supranatural. Părăsește lumea morților și apare într-o proiecție astrală. Vino, iubita mea, apare ca înainte. — sibilei com os olhos fechados, sentada de um lado do círculo.
Quando abri os olhos, Thomas estava na minha frente. Sentado do outro lado do círculo.
— Oi, amor. — ele disse.
Eu sorri tristemente.
O DESPERTARTHOMASSamantha finalmente havia acordado depois da hibernação. Ela estava faminta e parecia muito deprimida. Eu me sentia muito mal pelo que fiz, mas quando fiz, não era eu. De alguma forma eu estava preso dentro do meu corpo, e não podia me mexer, outra pessoa se mexia por mim.Mas ainda sim eu me sentia mal por isso.Ela não quis me ver nos primeiros dias.Estava com traumas e provavelmente com raiva de mim. Em partes ela estava certa.UM ANO APÓ
SAMANTHAQuando cheguei no meu quarto, Patch já estava lá.Ele era rápido. — pensei.— Não disse que não ia voltar? — perguntei enquanto tirava meu sobretudo e jogava pelo chão.— Eu tentei. Você não me merece. Mas eu quero você. — disse ele se aproximando de mim.— Falando assim, parece que sou uma pessoa fria, sem coração, que não liga pra nada. — dizendo essas palavras, eu tomei ciência que depois de dez anos, eu era realmente assim.— Você é assim, Sa
SAMANTHAAssim que entrei, vi Clara, ela estava com o cabelo grande, agora num louro mais escuro. Não parecia ter envelhecido muito, mas estava diferente. Mais madura. E um pouco abatida.Do corredor, saiu Caleb e Summer. Caleb com a mesma carinha de dezoito anos, e Sammer também não tinha envelhecido nada, mas seu cabelo agora estava liso. Estavam de mãos dadas. Pelo menos o tempo fez algo bom. Da última vez que os vi, estavam separados.— Onde ele está? — perguntei me referindo a Lucas.Todos ficaram em silêncio me deixando aflita e preocupada, até que um garoto apareceu pelo corredor. Ele tinha o cabelo loi
THOMASPeguei meu carro que estava na garagem e dirigi até Nova Orleans.Assim que estacionei, olhei pela janela e vi uma menina que parecia ter acima de vinte anos, e ela parecia preocupada.Eu subi até lá e bati na porta.— Quem é? — ouvi a voz feminina suave do outro lado.— Sou eu. — falei. Se ela fosse quem penso que é, reconheceria minha voz.Ela abriu a porta rápido e quando me viu abriu os olhos mais do que podia.— THOMASEu fui pro meu quarto e tomei um banho. Sam disse pra eu falar com Amanda, mas já tentei tantas vezes que não sabia por onde começar dessa vez.Porém, se eu não continuasse tentando, nossa relação de pai e filha nunca evoluiria. Então eu fui até o quarto dela.Assim que bati à porta ela disse pra entrar sem saber quem era. Eu entrei como mandado.Quando ela viu que era eu, colocou fones de ouvido e ligou uma música bem alta.Não sei como ela conseguia, tendo ouvidos sensíveis de lobisomem. Essa menina gostava de se tor4 - Perdão
THOMASNo dia seguinte, Amanda e eu começamos o treinamento no jardim. Ela tinha muito ódio dentro dela. E eu já podia sentir na minha própria pele, pois seus socos doíam.— Devagar… — falei quando ela me acertou no braço.— Acho que você tá ficando velho, pai. — disse ela, debochando.— Ou eu só não quero lutar sério e machucar minha garotinha.Amanda me acertou várias vezes e eu consegui me defender, até que ela pulou o corpo por cima de mim, escorando suas costas nas minhas e me pegando
SAMANTHAAs crianças chegaram do colégio, então eu desci para recebê-los, e na hora que abracei Lucas ele sentiu exatamente o que eu estava sentindo naquele momento, e quando olhei em seus olhos, ele estava confuso e preocupado.— Mãe… (?) — falou como uma pergunta. Como ele fazia isso? Ele sabia exatamente o que estava acontecendo.— Não conte pra sua irmã. Nem pra ninguém, até eu resolver tudo isso. Por favor. — pedi sussurrando.Ele assentiu, e subiu pro quarto.Lucas parecia ter mais poderes do que eu e ele era mu
SAMANTHA— Mãe, vai ter show de talentos na escola amanhã. Você e o pai vão? — perguntou Lucas depois de bater na porta do meu quarto e eu mandar abrir.— Oh, querido. Claro! O que vai apresentar?— Hm… Eu vou fazer um truque de mágica.— Não com magia de verdade, eu espero. — falei tensa.— Não. Claro que não. Eu sou um bom mágico além das minhas habilidades sobrenaturais.— Bom saber. E sua irmã, vai performar o que? — eu dei umas batidinhas na cama pra ele sair da porta e