SAMANTHA
Avistamos a casa de Enzo e minhas pernas começaram a tremer. Eu parecia ter dormido por séculos.
Nós batemos na porta e pra minha surpresa, quem a abriu foi Luke.
— Lu… Lucas? — gaguejei.
— Mãe?! — ele veio pra cima de mim e me abraçou.
— Você…
— Sou como você agora… Cem por cento. — disse ele.
— Porra. — murmurei.
—
SAMANTHAEu não podia acreditar. Mas do sangue da Misty eu não duvidaria de nada. Mas Chuck, aqui, de novo. Não podia ser.— Mãe, o que vamos fazer? — sussurrou Amanda.Eu estava em um choque tão grande que não respondi.— Já faz anos, Vick. Anos. — disse Thomas.— Vocês acabaram com a humanidade. Tem noção do que os vampiros fizeram com o mundo? Tem noção do que está acontecendo lá fora? — Misty parecia que ia chorar. — Sem Lenore, eles mataram a maioria dos seres humanos que e
AMANDAUm ano desde a morte do meu pai. Nós voltamos para Forest Lake, e estava tudo diferente. Eles vendiam sangue nos bares, até o Barman era um vampiro. Pete, que antes era só um humano, tinha se tornado um vampiro. Mas os vampiros daqui só podiam andar a noite. Pois era preciso uma bruxa e o sangue de um híbrido com lobisomem pra fazer o feitiço. A cidade não era mais segura. Não víamos mais humanos andando por ela. Eu não tinha nunca mais ouvido notícia de Connor. Fui embora sem me despedir e ele provavelmente havia sumido do mapa durante todos esses anos.Eu estava com vinte e nove anos agora. Mas minha aparência ainda era de vinte e um.Quando entr
SAMANTHAEu fui pro quarto e me preparei para fazer uma magia.Peguei uma vela azul, um papel com o sigilo dos mortos, um objeto de Thomas e montei um círculo no chão.—Te evocă, oh, să fii supranatural. Părăsește lumea morților și apare într-o proiecție astrală. Vino, iubita mea, apare ca înainte. — sibilei com os olhos fechados, sentada de um lado do círculo.Quando abri os olhos, Thomas estava na minha frente. Sentado do outro lado do círculo.—Oi, amor.— ele disse.Eu sorri tristemente.
O DESPERTARTHOMASSamantha finalmente havia acordado depois da hibernação. Ela estava faminta e parecia muito deprimida. Eu me sentia muito mal pelo que fiz, mas quando fiz, não era eu. De alguma forma eu estava preso dentro do meu corpo, e não podia me mexer, outra pessoa se mexia por mim.Mas ainda sim eu me sentia mal por isso.Ela não quis me ver nos primeiros dias.Estava com traumas e provavelmente com raiva de mim. Em partes ela estava certa.UM ANO APÓ
SAMANTHAQuando cheguei no meu quarto, Patch já estava lá.Ele era rápido. — pensei.— Não disse que não ia voltar? — perguntei enquanto tirava meu sobretudo e jogava pelo chão.— Eu tentei. Você não me merece. Mas eu quero você. — disse ele se aproximando de mim.— Falando assim, parece que sou uma pessoa fria, sem coração, que não liga pra nada. — dizendo essas palavras, eu tomei ciência que depois de dez anos, eu era realmente assim.— Você é assim, Sa
SAMANTHAAssim que entrei, vi Clara, ela estava com o cabelo grande, agora num louro mais escuro. Não parecia ter envelhecido muito, mas estava diferente. Mais madura. E um pouco abatida.Do corredor, saiu Caleb e Summer. Caleb com a mesma carinha de dezoito anos, e Sammer também não tinha envelhecido nada, mas seu cabelo agora estava liso. Estavam de mãos dadas. Pelo menos o tempo fez algo bom. Da última vez que os vi, estavam separados.— Onde ele está? — perguntei me referindo a Lucas.Todos ficaram em silêncio me deixando aflita e preocupada, até que um garoto apareceu pelo corredor. Ele tinha o cabelo loi
THOMASPeguei meu carro que estava na garagem e dirigi até Nova Orleans.Assim que estacionei, olhei pela janela e vi uma menina que parecia ter acima de vinte anos, e ela parecia preocupada.Eu subi até lá e bati na porta.— Quem é? — ouvi a voz feminina suave do outro lado.— Sou eu. — falei. Se ela fosse quem penso que é, reconheceria minha voz.Ela abriu a porta rápido e quando me viu abriu os olhos mais do que podia.— THOMASEu fui pro meu quarto e tomei um banho. Sam disse pra eu falar com Amanda, mas já tentei tantas vezes que não sabia por onde começar dessa vez.Porém, se eu não continuasse tentando, nossa relação de pai e filha nunca evoluiria. Então eu fui até o quarto dela.Assim que bati à porta ela disse pra entrar sem saber quem era. Eu entrei como mandado.Quando ela viu que era eu, colocou fones de ouvido e ligou uma música bem alta.Não sei como ela conseguia, tendo ouvidos sensíveis de lobisomem. Essa menina gostava de se tor4 - Perdão