AMANDA
— Ahhh, porra! — gritei quando caí no chão da sala. Me levantei com cuidado, ainda sentindo dor. Eu estava de volta em Forest Lake. Como um teletransporte.
A porta da frente se abriu com força na mesma hora em que consegui me erguer. E ouvi um barulho de tosse. Corri para ver o que era, e Luke estava entrando, quase engatinhando e se arrastando para dentro. A porta estava quebrada e caída no chão.
— Luke?! — gritei. — Como…?
Ele cuspia sangue. O ajudei a se erguer e o levei pro sofá.
— Eu… cavei uma cova… de de
SAMANTHAAvistamos a casa de Enzo e minhas pernas começaram a tremer. Eu parecia ter dormido por séculos.Nós batemos na porta e pra minha surpresa, quem a abriu foi Luke.— Lu… Lucas? — gaguejei.— Mãe?! — ele veio pra cima de mim e me abraçou.— Você…— Sou como você agora… Cem por cento. — disse ele.— Porra. — murmurei.—
SAMANTHAEu não podia acreditar. Mas do sangue da Misty eu não duvidaria de nada. Mas Chuck, aqui, de novo. Não podia ser.— Mãe, o que vamos fazer? — sussurrou Amanda.Eu estava em um choque tão grande que não respondi.— Já faz anos, Vick. Anos. — disse Thomas.— Vocês acabaram com a humanidade. Tem noção do que os vampiros fizeram com o mundo? Tem noção do que está acontecendo lá fora? — Misty parecia que ia chorar. — Sem Lenore, eles mataram a maioria dos seres humanos que e
AMANDAUm ano desde a morte do meu pai. Nós voltamos para Forest Lake, e estava tudo diferente. Eles vendiam sangue nos bares, até o Barman era um vampiro. Pete, que antes era só um humano, tinha se tornado um vampiro. Mas os vampiros daqui só podiam andar a noite. Pois era preciso uma bruxa e o sangue de um híbrido com lobisomem pra fazer o feitiço. A cidade não era mais segura. Não víamos mais humanos andando por ela. Eu não tinha nunca mais ouvido notícia de Connor. Fui embora sem me despedir e ele provavelmente havia sumido do mapa durante todos esses anos.Eu estava com vinte e nove anos agora. Mas minha aparência ainda era de vinte e um.Quando entr
SAMANTHAEu fui pro quarto e me preparei para fazer uma magia.Peguei uma vela azul, um papel com o sigilo dos mortos, um objeto de Thomas e montei um círculo no chão.—Te evocă, oh, să fii supranatural. Părăsește lumea morților și apare într-o proiecție astrală. Vino, iubita mea, apare ca înainte. — sibilei com os olhos fechados, sentada de um lado do círculo.Quando abri os olhos, Thomas estava na minha frente. Sentado do outro lado do círculo.—Oi, amor.— ele disse.Eu sorri tristemente.
O DESPERTARTHOMASSamantha finalmente havia acordado depois da hibernação. Ela estava faminta e parecia muito deprimida. Eu me sentia muito mal pelo que fiz, mas quando fiz, não era eu. De alguma forma eu estava preso dentro do meu corpo, e não podia me mexer, outra pessoa se mexia por mim.Mas ainda sim eu me sentia mal por isso.Ela não quis me ver nos primeiros dias.Estava com traumas e provavelmente com raiva de mim. Em partes ela estava certa.UM ANO APÓ
SAMANTHAQuando cheguei no meu quarto, Patch já estava lá.Ele era rápido. — pensei.— Não disse que não ia voltar? — perguntei enquanto tirava meu sobretudo e jogava pelo chão.— Eu tentei. Você não me merece. Mas eu quero você. — disse ele se aproximando de mim.— Falando assim, parece que sou uma pessoa fria, sem coração, que não liga pra nada. — dizendo essas palavras, eu tomei ciência que depois de dez anos, eu era realmente assim.— Você é assim, Sa
SAMANTHAAssim que entrei, vi Clara, ela estava com o cabelo grande, agora num louro mais escuro. Não parecia ter envelhecido muito, mas estava diferente. Mais madura. E um pouco abatida.Do corredor, saiu Caleb e Summer. Caleb com a mesma carinha de dezoito anos, e Sammer também não tinha envelhecido nada, mas seu cabelo agora estava liso. Estavam de mãos dadas. Pelo menos o tempo fez algo bom. Da última vez que os vi, estavam separados.— Onde ele está? — perguntei me referindo a Lucas.Todos ficaram em silêncio me deixando aflita e preocupada, até que um garoto apareceu pelo corredor. Ele tinha o cabelo loi
THOMASPeguei meu carro que estava na garagem e dirigi até Nova Orleans.Assim que estacionei, olhei pela janela e vi uma menina que parecia ter acima de vinte anos, e ela parecia preocupada.Eu subi até lá e bati na porta.— Quem é? — ouvi a voz feminina suave do outro lado.— Sou eu. — falei. Se ela fosse quem penso que é, reconheceria minha voz.Ela abriu a porta rápido e quando me viu abriu os olhos mais do que podia.— Último capítulo