SAMANTHA— Mãe, vai ter show de talentos na escola amanhã. Você e o pai vão? — perguntou Lucas depois de bater na porta do meu quarto e eu mandar abrir.
— Oh, querido. Claro! O que vai apresentar?
— Hm… Eu vou fazer um truque de mágica.
— Não com magia de verdade, eu espero. — falei tensa.
— Não. Claro que não. Eu sou um bom mágico além das minhas habilidades sobrenaturais.
— Bom saber. E sua irmã, vai performar o que? — eu dei umas batidinhas na cama pra ele sair da porta e
Quando chegamos na escola dos meninos, os alunos e pais ficaram nos encarando. Acho que tínhamos uma má fama na cidade. Eu posso dizer por mim mesma que eu fiz muita bagunça por aqui com Chuck.Eu usava um vestido preto que cobria o joelho, e botas. Amanda usava uma calça jeans e uma blusa com jaqueta preta por cima. Ela não levava esse dia a sério mesmo. E Luke estava com suas roupas de mágico.Uma mãe se aproximou de nós. A única que não parecia nos olhar com medo ou desprezo.— Oi, você é a mãe do Lucas, não é?Amanda puxou todos para dentro do colégio e eu fiqu
SAMANTHANa manhã seguinte, Amanda estava tomando café com Lucas na cozinha. Era dia de escola, e eu estava completamente indisposta.— Bom dia. Onde está seu pai? — perguntei, colocando café na xícara.— No jardim. No telefone. — disse Lucas.Apurei meus ouvidos de vampira para ouvir com quem ele falava.— …E se você disser que vai fazer uma viagem? Não é por muito tempo, eu só estou com saudades. — disse uma voz feminina que eu nunca tinha escutado antes.—
SAMANTHAEu sentia que Thomas estava me afastando. Ele queria que eu o odiasse de alguma maneira, eu sentia isso. Ele parecia me querer distante e parecia querer se distanciar mais do que qualquer coisa. Esse não era o Thomas que eu conheci. Ele me disse uma vez que queria ser humano de novo, pra poder ter filhos, ser pai. Ter uma família, e agora que isso é possível, ele me afasta, como se nada disso fosse importante. O que me magoava bastante.Eu não sabia o que fazer pra tranquilizá-lo, dizer que tudo ficaria bem. Porque nem eu sabia se ficaria. Mas eu queria aproveitar esse momento com ele. E estava quase impossível de acontecer.God veio avisar a todos que o almoço j&aac
SAMANTHANa manhã seguinte quando acordei, Sam não estava mais na cama. Resolvi tomar um banho e descer pra tomar café. Já eram oito da manhã, as crianças deveriam estar saindo pra escola.Assim que desci, vi Lucas subindo a escada depressa. Parecia irritado. Ele passou por mim como um furacão.— Ei, ei, ei. — falei chamando-o. — O que foi?— Nada, pai. Nada. — ele continuou andando e foi direto pro quarto.Imaginei que fosse algum chilique adolescente e continuei descendo. Assim que cheguei na cozinha, Amanda estava puxando a moch
SAMANTHABruna havia me chamado para tomar um café. Eu a convidei para a minha casa. Assim ela saberia onde Karen vinha quando aparecia para visitar Lucas.— Você tem uma linda casa aqui. É bem aconchegante. — disse Bruna quando se sentou no sofá.Eu caminhei até a sala com uma bandeja com chá, e a coloquei em cima da mesa de centro.— É, Thomas gosta de casas antiquadas. — falei com um sorriso.— Então, como se conheceram? — perguntou ela.Essa não era uma
Um mês depois.THOMASEra dia de ação de graças. Sam não estava no clima de agradecer por nada. Então pedi para que Godoph não preparasse nada de especial. Só o jantar normal. Ela ainda estava de luto. Há quatro semanas teve que enterrar três irmãos e o cunhado. Era demais pra ela. Muito mais do que ela podia aguentar, mas ela estava segurando as pontas como podia. Ela estava fazendo o melhor que podia.A gravidez estava avançando. E o bebê estava saudável. Mas ninguém estava mentalmente bem aqui.Meu celular tocou. Era Vict&oacu
SAMANTHA— O que estão fazendo? Vão se esconder! — gritei pros dois.— Não, mãe. Vamos ficar e lutar. Quando o reforço chegar nos escondemos.Percebi Lucas olhando pras minhas pernas molhadas e se espantando.Eu levei meu dedo indicador na boca, fazendo um gesto pra ele ficar quieto e não dizer nada. A dor da primeira contração chegou, me fez revirar os olhos e respirar fundo. Mesmo sendo uma vampira, a dor era como se eu fosse humana. A mesma dor do meu primeiro parto. Eu corri até a porta e a fechei com a chave. Os meninos foram pra atrás do sofá, e Thomas ficou atrás do armário tentando espiar pela janela. Outra con
THOMASQuando acordei no dia seguinte, ainda eram cinco da manhã. Sam não estava ao meu lado e Zac chorava no berço moisés que tínhamos ao lado da nossa cama.Eu me levantei depressa e fui até ele.— Hey, docinho. Por que está chorando? Está com fome? — perguntei com a voz suave.Ele resmungou pra mim, ainda chorando. E eu o peguei em meus braços e o balancei levemente.— Vamos procurar a mamãe.Saí do quarto com ele e caminhei pelo corredor ainda o balan&ccedi