SAMANTHA
Na manhã seguinte, Amanda estava tomando café com Lucas na cozinha. Era dia de escola, e eu estava completamente indisposta.
— Bom dia. Onde está seu pai? — perguntei, colocando café na xícara.
— No jardim. No telefone. — disse Lucas.
Apurei meus ouvidos de vampira para ouvir com quem ele falava.
— …E se você disser que vai fazer uma viagem? Não é por muito tempo, eu só estou com saudades. — disse uma voz feminina que eu nunca tinha escutado antes.
—
SAMANTHAEu sentia que Thomas estava me afastando. Ele queria que eu o odiasse de alguma maneira, eu sentia isso. Ele parecia me querer distante e parecia querer se distanciar mais do que qualquer coisa. Esse não era o Thomas que eu conheci. Ele me disse uma vez que queria ser humano de novo, pra poder ter filhos, ser pai. Ter uma família, e agora que isso é possível, ele me afasta, como se nada disso fosse importante. O que me magoava bastante.Eu não sabia o que fazer pra tranquilizá-lo, dizer que tudo ficaria bem. Porque nem eu sabia se ficaria. Mas eu queria aproveitar esse momento com ele. E estava quase impossível de acontecer.God veio avisar a todos que o almoço j&aac
SAMANTHANa manhã seguinte quando acordei, Sam não estava mais na cama. Resolvi tomar um banho e descer pra tomar café. Já eram oito da manhã, as crianças deveriam estar saindo pra escola.Assim que desci, vi Lucas subindo a escada depressa. Parecia irritado. Ele passou por mim como um furacão.— Ei, ei, ei. — falei chamando-o. — O que foi?— Nada, pai. Nada. — ele continuou andando e foi direto pro quarto.Imaginei que fosse algum chilique adolescente e continuei descendo. Assim que cheguei na cozinha, Amanda estava puxando a moch
SAMANTHABruna havia me chamado para tomar um café. Eu a convidei para a minha casa. Assim ela saberia onde Karen vinha quando aparecia para visitar Lucas.— Você tem uma linda casa aqui. É bem aconchegante. — disse Bruna quando se sentou no sofá.Eu caminhei até a sala com uma bandeja com chá, e a coloquei em cima da mesa de centro.— É, Thomas gosta de casas antiquadas. — falei com um sorriso.— Então, como se conheceram? — perguntou ela.Essa não era uma
Um mês depois.THOMASEra dia de ação de graças. Sam não estava no clima de agradecer por nada. Então pedi para que Godoph não preparasse nada de especial. Só o jantar normal. Ela ainda estava de luto. Há quatro semanas teve que enterrar três irmãos e o cunhado. Era demais pra ela. Muito mais do que ela podia aguentar, mas ela estava segurando as pontas como podia. Ela estava fazendo o melhor que podia.A gravidez estava avançando. E o bebê estava saudável. Mas ninguém estava mentalmente bem aqui.Meu celular tocou. Era Vict&oacu
SAMANTHA— O que estão fazendo? Vão se esconder! — gritei pros dois.— Não, mãe. Vamos ficar e lutar. Quando o reforço chegar nos escondemos.Percebi Lucas olhando pras minhas pernas molhadas e se espantando.Eu levei meu dedo indicador na boca, fazendo um gesto pra ele ficar quieto e não dizer nada. A dor da primeira contração chegou, me fez revirar os olhos e respirar fundo. Mesmo sendo uma vampira, a dor era como se eu fosse humana. A mesma dor do meu primeiro parto. Eu corri até a porta e a fechei com a chave. Os meninos foram pra atrás do sofá, e Thomas ficou atrás do armário tentando espiar pela janela. Outra con
THOMASQuando acordei no dia seguinte, ainda eram cinco da manhã. Sam não estava ao meu lado e Zac chorava no berço moisés que tínhamos ao lado da nossa cama.Eu me levantei depressa e fui até ele.— Hey, docinho. Por que está chorando? Está com fome? — perguntei com a voz suave.Ele resmungou pra mim, ainda chorando. E eu o peguei em meus braços e o balancei levemente.— Vamos procurar a mamãe.Saí do quarto com ele e caminhei pelo corredor ainda o balan&ccedi
SAMANTHAEu estava presa no calabouço da Igreja Negra. Já faziam algumas semanas. Lenore certamente estava me punindo por te ido embora. Ou só me testando mesmo.Eu sabia que meus filhos estariam bem contanto que eu estivesse aqui. Sabia que ela não tentaria mais nada contra eles, pois ela já tinha o que queria. Eu.Ficar aqui me fez imaginar o quanto minha vida tem sido complicada desde que descobri sobre Chuck estar vivo depois de anos pensando que ele estava morto. Talvez ninguém tivesse culpa da minha vida estar assim. Nem Chuck, meu pai, Thomas, Misty… Muito menos eu. Talvez o destino quisesse me levar a algum lugar que eu não fazia ideia qual. Mas precisava descobrir, e
SAMANTHANa manhã seguinte me encontrei com Patch na academia. Estava vazia, então pude agradecê-lo pelo celular.— Não foi nada. Você precisava saber dos seus filhos. Quase dois meses sem notícias deles deve ser horrível.— Sim, eu estava ficando louca. Mas poderia viver sem saber que a ex o meu marido está amamentando meu filho.— Uau. Essa é difícil. Pelo jeito o treino hoje vai ser barra pesada.Eu sorri pra ele e depois de colocar as luvas nós fomos pro ringue.Patch e eu fomos parceiros de caça por m