THOMAS
Quando acordei no dia seguinte, ainda eram cinco da manhã. Sam não estava ao meu lado e Zac chorava no berço moisés que tínhamos ao lado da nossa cama.
Eu me levantei depressa e fui até ele.
— Hey, docinho. Por que está chorando? Está com fome? — perguntei com a voz suave.
Ele resmungou pra mim, ainda chorando. E eu o peguei em meus braços e o balancei levemente.
— Vamos procurar a mamãe.
Saí do quarto com ele e caminhei pelo corredor ainda o balan&ccedi
SAMANTHAEu estava presa no calabouço da Igreja Negra. Já faziam algumas semanas. Lenore certamente estava me punindo por te ido embora. Ou só me testando mesmo.Eu sabia que meus filhos estariam bem contanto que eu estivesse aqui. Sabia que ela não tentaria mais nada contra eles, pois ela já tinha o que queria. Eu.Ficar aqui me fez imaginar o quanto minha vida tem sido complicada desde que descobri sobre Chuck estar vivo depois de anos pensando que ele estava morto. Talvez ninguém tivesse culpa da minha vida estar assim. Nem Chuck, meu pai, Thomas, Misty… Muito menos eu. Talvez o destino quisesse me levar a algum lugar que eu não fazia ideia qual. Mas precisava descobrir, e
SAMANTHANa manhã seguinte me encontrei com Patch na academia. Estava vazia, então pude agradecê-lo pelo celular.— Não foi nada. Você precisava saber dos seus filhos. Quase dois meses sem notícias deles deve ser horrível.— Sim, eu estava ficando louca. Mas poderia viver sem saber que a ex o meu marido está amamentando meu filho.— Uau. Essa é difícil. Pelo jeito o treino hoje vai ser barra pesada.Eu sorri pra ele e depois de colocar as luvas nós fomos pro ringue.Patch e eu fomos parceiros de caça por m
THOMASMais tarde naquele dia. Depois de todos tomarem banho. Eu os reuni na sala. Peguei algumas bolsas de sangue do estoque, e dei uma pra cada. Eles ainda não haviam bebido sangue, e seria bom que começassem logo.— Não vão poder andar na luz do dia sem que passem mal. Mas como estamos em Nova Orleans é mais fácil pra conseguir o feitiço do sol. Amanhã poderão ir atrás da família de vocês. — falei enquanto eles abriam a embalagem de sangue. Tyler olhou com nojo, mas quando sentiu o cheiro eu pude ver as veias em volta de seus olhos se formando. O mesmo foi com Clara.— Não vou beber isso. — disse Tyler, fazendo as v
SAMANTHAHoras depois eu estava no voo para Nova Orleans. Na minha bolsa eu carregava as provas que eu tinha de Thomas bancando o marido zeloso ao lado de Misty. Enquanto eu tentava resolver as coisas do outro lado do mundo.E o safado desgraçado me traía, debaixo do teto onde meus filhos estavam. Não teve respeito nem por eles.Quando o avião pousou, eu peguei um táxi até a casa.Assim que cheguei, girei a maçaneta e entrei. Havia barulho de conversa, vindo da sala. Quando apareci, e vi meus irmãos ali, bebendo uísque, por um pequeno momento meu ódio foi embora. Apesar das circunstâncias terríveis eles estavam respirando, e vivos. Bom, m
THOMAS—Mamãe, chegamos! — gritei quando abri a porta com Zac no colo.Amanda decidiu dormir na Sandy hoje. E amanhã eu voltaria para buscá-la.— Sam?! — gritei quando não ouvi resposta.—Ta em casa?Assim que olhei para a sala, percebi uma bagunça e que uma cadeira da cozinha estava caída na sala. Quando entrei no cômodo, vi que Sam estava presa a cadeira com uma corda, e havia sangue por todo o chão e por sua roupa. Meu coração acelerou e eu coloquei Zac no bebê conforto e o virei para o outro lado. Quando corri até ela, e toquei nas cord
SAMANTHANa manhã seguinte, começamos a bolar um plano para ir até Lenore.Mesmo na mesa de café da manhã, pensávamos em todas as maneiras possíveis de tentar invadir a Igreja negra e acabar com tudo.Faríamos isso do jeito que deveríamos ter feito a muito tempo. A sangue frio e com todo o exercito que conseguimos juntar.— Eu quero ir também. — disse Amanda enquanto passava a geleia no pão.Thomas só olhou pra ela. E ela percebeu que nunca deixaríamos isso acontecer.—
AMANDA— Ahhh, porra! — gritei quando caí no chão da sala. Me levantei com cuidado, ainda sentindo dor. Eu estava de volta em Forest Lake. Como um teletransporte.A porta da frente se abriu com força na mesma hora em que consegui me erguer. E ouvi um barulho de tosse. Corri para ver o que era, e Luke estava entrando, quase engatinhando e se arrastando para dentro. A porta estava quebrada e caída no chão.— Luke?! — gritei. — Como…?Ele cuspia sangue. O ajudei a se erguer e o levei pro sofá.— Eu… cavei uma cova… de de
SAMANTHAAvistamos a casa de Enzo e minhas pernas começaram a tremer. Eu parecia ter dormido por séculos.Nós batemos na porta e pra minha surpresa, quem a abriu foi Luke.— Lu… Lucas? — gaguejei.— Mãe?! — ele veio pra cima de mim e me abraçou.— Você…— Sou como você agora… Cem por cento. — disse ele.— Porra. — murmurei.—