Capítulo 759
No meio do tumulto, a mulher ainda estava falando algo em meio a lágrimas e desespero.

Esther observava tudo, imóvel, mas não conseguia se desligar completamente da cena. Ela mesma já tinha passado pela experiência de carregar uma vida em seu ventre por dez meses. Apesar de ter sido mãe por tão pouco tempo, aquele elo de sangue e a ligação profunda entre mãe e filho eram algo que ela entendia perfeitamente.

A mulher não passava de uma mãe lutando pelo bem de seu filho. Todo o ódio e agressividade que demonstrava pareciam ter raízes nesse amor desesperado.

Por mais que quisesse se manter indiferente, Esther não conseguia ignorar o choro da criança e o desespero daquela mãe. Com um movimento rápido e firme, ela tomou a criança nos braços e começou a realizar a manobra de Heimlich.

A princípio, o corpo pequeno e frágil do menino não mostrava qualquer reação. Mas logo ele começou a tossir violentamente até que, enfim, a fatia de pão que estava obstruindo sua garganta foi expelida.

A mulher
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