Capítulo 300

Maya

Se havia algo que odiava e que me dava vontade castigá-la dolorosamente, era quando alguma coisa acontecia a Maya e eu era o último a saber. Não entendia por que me esconder um acontecimento grave, sabendo que, no fim, quem poderia ajudá-la seria apenas eu. Mas eu não conseguia ser um dominante severo com ela. Não entendia o que me acontecia, apenas não conseguia. Acho que o problema era que a amava demais, até mais do que eu mesmo. O amor sempre atrapalha a dominância de um homem. Não que isso seja uma reclamação, mas é por esse motivo que muitos dominadores e mestres não se deixam envolver demais ou têm contratos que estipulam o tempo que a relação irá durar.

Passei o polegar por seus lábios e os contemplei em silêncio. Arrastei a ponta do chicote suavemente por seu corpo assistindo a sua pele se arrepiar. Maya fechou os olhos e respirou fundo soltando o ar vagarosamente pela boca entreaberta. Afastei-me e sentei no sofá depois de me servir de mais uma dose de uísque.

— Vem até
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