Capítulo 19

De repente, a fazenda nunca fora tão interessante quanto naquele momento. Ângelo saiu por detrás do grande tronco e se pôs a caminhar mansamente. Ainda não era o momento de se denunciar. Espera ansiosamente a reação da galega ao vê-lo surgir com seus imensos olhos azuis e depois atacá-la com seu sorriso mortal.

— Ora, ora. Não pensei que nesse riacho houvessem sereias. — Disse, assustando a pobre menina, que se mantem paralisada por um instante, antes de se virar para o dono da voz.

Foi um giro lento e assustado. Não estava acostumada a ter seu ritual interrompido naquelas horas da manhã. Todos os homens estavam nos campos de café. Então quem seria aquele que lhe atormentava, roubando-lhe a paz?

— Quem é o senhor e o que faz aqui? — Perguntou desconfiada.

— Ninguém que vá lhe fazer mal.

— P

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