53

Arthur caminhava pela casa, os passos lentos e cuidadosos, o ambiente sombrio e silencioso pesando sobre ele. As paredes da mansão pareciam fechá-lo em um labirinto de mistério e tensão. Ele chamava por Elloá, a voz baixa e quase hesitante:

— Elloá? Onde você está?

Nenhuma resposta veio além do eco de sua própria voz. Ele virou corredores, entrou em salas, observando móveis caros e decoração impecável, mas sem sinais dela. Até que finalmente a viu.

Elloá estava na sala de estar, em frente a uma ampla janela de vidro que dava para o jardim dos fundos. Seu corpo movia-se em gestos lentos e automáticos, trancando e destrancando a janela repetidamente, como uma máquina programada para executar uma única tarefa. Sua expressão era fria, inumana, com os olhos vazios mirando algo que Arthur não podia ver.

— Elloá! — Ele chamou, aliviado e tenso ao mesmo tempo.

Ela não respondeu. Continuou o movimento repetitivo, as mãos pequenas girando o trinco com precisão mecânica.

Arthur se aproximo
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