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Camila apertou as mãos contra os lábios, contendo um grito. Cada espasmo parecia mais violento que o anterior, os dedos de Alex arranhando o chão como se procurassem algo para se agarrar. O som das unhas raspando na madeira fazia Camila estremecer.

Ela deu um passo para frente, mas hesitou. O que poderia fazer? Tocá-la parecia perigoso, como se algum tipo de energia sombria estivesse preenchendo o ambiente, sufocando qualquer coragem que ainda pudesse restar nela.

— Alex? — murmurou, a voz quase inaudível.

Nenhuma resposta. Alexandra continuava a se debater, os olhos abertos mas desfocados, presos em algo que Camila não conseguia ver.

Elloá passou pela cozinha mais uma vez, o corpo rígido e os passos quase inaudíveis. Camila se virou rapidamente, chamando:

— Elloá! Você precisa me ajudar! Alex está... el
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