Jack

Eu já gravava com uma intensidade frenética. O corpo ainda se adaptava. Foram vários meses, e agora vivia ansioso por notícias de Sara/Lily. O medo maior era que o telefone tocasse e trouxesse a notícia devastadora. Contava os dias da semana. Para o diretor e produtor do filme, expus toda a verdade e firmei um acordo contratual. Gravaria até a sexta pela manhã, retornando para as filmagens na segunda à tarde. Era a forma que encontrei para estar perto dela, mesmo que fosse por breves instantes.

Carly pediu para permanecer em Lugano e concordei. Sua sobrinha ajudava em casa, junto com outros parentes confiáveis, como o jardineiro e o piscineiro. Todos colaboravam. Não tinham conhecimento da minha rotina como Carly, mas estavam se saindo bem. Em troca, minha mãe adotiva mandava mensagens de manhã, à tarde e à noite, informando o boletim médico. Infelizmente, era sempre a mesma frase: 'A paciente está estável, sem pioras no quadro clínico'.

Após o susto da parada cardíaca de Lily enquant
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