Muitas histórias começam com o famoso era uma vez, ou até mesmo um lugar tão, tão distante, mas não essa pois é a minha história é ela não acaba com um feliz para sempre. Aliás me chamo Amber, e vou lhe explicar o porquê do NÃO a os felizes para sempre. Estou no terceiro ano do ensino médio, mas não sou nem um pouco como os outros veteranos, e vou lhe explicar o porquê. A minha escola e subdividida em grupos de classe e beleza, e eu não me encaixo em nenhum dos dois padrões, só estudo nessa coisa que chamam de escola pelo fato da minha tia ser a diretora, e para minha infelicidade minha guardiã legal, mas não pense que sou ingrata, esse sentimento e recíproco. Meus pais morreram quando eu tinha doze anos, e eu fiquei por um ano indo de lar em lar adotivo, até que ficaram sabendo que junto comigo vinha uma grande quantia, é até meus tios mais distantes brigaram por mim na justiça, e assim minha tia Olga ganhou minha guarda.
Sinceramente não gosto de lembrar do teatro dela diante o juiz, e tenho que assumir que ela encena bem, até eu caí naquele papo de "eu sempre vou me esforçar para dar o melhor a ela, assim como faço com as crianças da minha escola". Se eu pudesse voltar no tempo eu teria dado um tapa na minha cara e diria para não acredita em nada daquilo.
Bom agora eu "moro" com ela, e vivo a base de dois empregos de meio período, enquanto ela torra a minha herança junto com seu novo marido e sua filhinha. Eu moro nos fundos da casa, na casa do caseiro para ser mais exata, que aliás me recebeu muito bom junto com sua esposa, mesmo a casa sendo pequena.
O ano letivo já vai começar, e com o começo dele toda a minha paciência vai embora. Sou conhecida na escola como a órfã, pois minha querida e amada prima fez questão que todos ficassem sabendo da história, o resto eu me surpreendi ao descobrir que o pequeno celebro dela poderia elaborar uma história e tanto. Eu faço parte dos menos favorecidos, como diz minha tia, e quando ela diz isso está sem referindo as pessoas de classe média baixa, ou seja, aqueles que não tem como oferecer uma graninha extra para garantir que os filhos passem de ano. E como trabalho em dois empregos nas empresas dos filhinhos de papai, sou considerada estrume. O que aliás foi o que jogaram no meu carro verão passado.
As minhas férias se resumiram em trabalhar, dobrei as minhas cargas horarias para poder ganhar um pouco mais, então sair com os amigos estava fora de cogitação - como se eu tivesse amigos para deixar de lado – tenho como objetivo a faculdade mais longe daqui, e já juntei o suficiente para pagar a matrícula e alojamento, só falta mais algumas coisas, minha etapa principal e concluir o terceiro ano naquele inferno de escola, e que vai abrir seus portões infernais amanhã.
Abro o pingente no meu pescoço.
- Pai, mãe, eu sei que não era essa a vida que vocês sonharam para mim, afinal vocês sempre se esforçaram por mim. Eu estou indo bem, estou juntando dinheiro para poder ir para faculdade. Mamãe eu quero ser advogada como a senhora foi um dia, quero aprender a defender minhas ideias. Eu sei que vocês ainda me guardam aí de cima. - Fecho o pingente com a foto deles e deposito um beijo sobre ele. - Boa noite.
Do outro lado da cidade
Amanhã vai começar algo que lutei muito para conseguir, irei para uma escola. Meu pai me colocou em teste, terei um mês para poder provar meu valor, o que é bastante exagerado, já que vou apenas para uma escola e não um campo que guerra. Lá não parece um campo de guerra né? Porque sinceramente não faço ideia do que irei encontrar, mas estou otimista, sei que consigo.
Aliás me chamo Benjamin, sou filho único de uma família de magnatas, o que resultou me fazer crescer dentro dos limites da propriedade da minha família, após três tentativas de sequestro, que nem se quer me lembro direito. Fui criado pela minha ama de leite, basicamente me grudei a ela, mas tudo bem. Sou o segundo filho da Maria. Mas calma que não é nada porque meus pais não me dão atenção nem nada disso, eles sempre tiram um tempo para mim, o que de início era legal, mas depois de um tempo passou ser uma obrigação, a quinta da família. Ser filho único e benéfico, mas nem tanto, já que toda pressão vem para cima de você.
A minha família e a terceira no ranking das famílias mais ricas, então os Willivam são conhecidos por quase todo mundo, e é isso que meus pais mais temem. No caso de eu não saber diferenciar quem é amigo e quem quer só se aproveitar do meu status. Por isso estou indo a essa escola, para provar que não sou apenas um garoto bobo, e que sei os meus valores.
Eu cresci bem dentro dos murros que me cercam, porém esse ano faço meus tão esperados 18 anos e assim tenho que começar a pensar no futuro que quero para mim, não simplesmente aceitar tudo que foi colocado em minha frente. Eu mesmo nunca pisei numa escola, mesmo que essa seja de elite meus mais me disseram que e aonde as piores pessoas estão, pois a ganância vem de berço em nossa cidade. Apesar de ser uma cidade pequena, tudo se baseia nos no seus status, como será atendido, o que vão te servir e até mesmo como vão te cumprimentar, o que eu mais acho ridículo.
Esse é o ano que vou começar minha jornada de alto conhecimento, vou me formar no ensino médio e escolher qual faculdade quero cursar, e assim definir o meu futuro, se no final meu caminho for realmente dirigir a empresa dos meus pais assim que eu concluir a faculdade vou me dedicar ao máximo para pode fazer o meu melhor, mas agora tenho que dormir afinal a escola me aguarda.
A escola para mim é igual ao inferno, mas não pelo mesmo motivo dos outros anos, mas simplesmente porque além da minha tia ser a droga da diretora, minha prima a rainha do baile por três anos consecutivos, sim três porque com certeza ela vai ganhar esse ano de novo, a única coisa que muda é o jogador de futebol que ela escolhe por ano para chamar de namorado. Esse ano como todos os outros meu objetivo é só sobreviver mais um dia é conseguir dinheiro para a minha faculdade, mas calma que não vou para nenhuma universidade grande, meu objetivo número um e ir para qualquer lugar bem longe da minha tia.Já arrumada e em frente ao espelho eu vejo uma garota e cabelos longos e rebeldes, de olhos claros, uma pele bronzeada por conta do sol que toma nos dias de entrega de panfletos no trabalho, vestido no uniforme que ela utiliza por mais 1 ano consecutivo, e que ela continua odiando. Ela é daquele tipo que normalmente se veem Dorama, usa uma sainha com blusa social e uma bendita gravata. Minh
- E esse ano teremos mais um novo aluno, para completar o nosso bom time, que é o Colégio Bernoulli. E com muito prazer que dou as boas vinda a Benjamin William. E lá estava ele, com sua jaqueta de couro, calça justa e um lindo sorriso no rosto. Uma onda correu meu corpo, o auditório virou uma muvuca com a gritaria das meninas. Estavam presenciando a eleição barulhenta do novo rei do baile. A broaca da minha tia diz mais algumas coisas e somos liberados, sigo até o meu armário, e os celulares dos alunos apitam em sincronia com a chegada do horário escolar, nossa secretaria e bem versátil, mal temos que ir até lá, a escola tem seu próprio aplicativo onde você consegue fazer de uma reclamação sobre um professor á um pedido de transferência, basta alguns clicks e pronto. Carla e John se aproximam. - Garota tu viste aquele espetáculo de homem? - Ele diz se abanando. - Para com isso John você sabe que ele não é para o nosso bico - Carla abre seu armário conferindo o horário no celular -
BenjaminEu cresci numa família de diplomatas, em outras palavras nasci em berço de ouro e com a garantia de que iria herdar terras, empresas, lojas e muito mais. Mas não fui criado para ser um molenga, meu pai me apresentou de perto a dureza da vida, a fome, a pobre e principalmente a ignorância.Hoje vou adentrar na mesma escola em que meu pai estudou, o mesmo local aonde encontrou e se apaixonou por minha mãe. Mas ele me deixou avisado que ela mudou bastante ao longo dos anos, principalmente na gestão da nova diretora, ela é ganancioso e eu teria que saber como lidar com tudo a minha volta, pois meu título de herdeiro valia mais do que eu como pessoa. O nome William e mais importante do que eu mesmo, Benjamin.Com a ajuda da minha ama, em poucos minutos estou arrumado e tomado café.
Faz cinco dia desde que vi o Benjamin, ele virou a notícia da escola, como o príncipe do cavalo branco. Já eu nada mudou, continuei sendo ninguém. A minha tia arrumou um jeito nada criativo para me punir, ela e sua filhinha furaram os pneus da minha caminhonete, pois sabem que junto cada centavo para poder ir para a faculdade, o que me fez ter que trabalhar em dobro para poder repor o dinheiro. Hoje é o dia de trabalhar na empresa do pai do Théo, que não e tão ruim comparado aos outros, mas a bondade dele não dura muito, e só seus amigos chegarem que acabou a minha paz. E lanche jogado no chão, sujos jogados em mim, e o pico da infantilidade, colocam o pé para eu cair enquanto sirvo outros clientes. Não quero iniciar minha tarde já me irritando, então me levanto e vou me arrumar para ir trabalhar, até que o uniforme de garçonete não me cai mal. - Droga o que estou pensando? Estou falando igual aqueles idiotas que me atormentam - Prendo meu cabelo num rabo bagunçado e me vou para mais
- Maria chame o Daniel para mim. - Digo me sentando na cama. - Ei, o médico mandou você ficar em repouso. - Ela corre em minha direção e arruma os travesseiros em minhas costas. - Oh maria, mas não sou mais criança sei me cuidar. - É mas quando se trata de teimosia você age como uma. Agora ver se não inventa de levantar que vou ir chamar o Daniel. Pego meu laptop em cima da cama assim que ela cruza a porta, vou para área de pesquisa, tento descobrir o máximo que consigo, mas não encontro nada sobre a Amber, frustrado fecho o laptop e novamente me ajeito na cama. Batem a porta e digo para entrar. - Mandou me chamar Ben? - Sim, entre e encosta a porta. - Ele faz como eu pedi e fica em pé ao lado da cama. - Preciso de algumas informações é você é o homem certo para isso. - O que precisa saber de tão importante? - Ele leva a mão ao queixo e o eleva como se estivesse pensando. - Está interessado em alguém Ben? - Claro que nã
Meus olhos queimam e minha cabeça também, não me lembro quando minha cama ficou tão macia, me levanto é vou ao banheiro, procuro pela pia, mas não a encontro. Paro um pouco e esfrego os olhos, é droga esse não é o meu banheiro, na verdade isso não é um banheiro. - Vejo roupas masculinas por toda parte, em que merda de lugar eu vim parar?- Amber? Está aqui? - Dou passos leves até porta, de lance vejo uma mulher que não conheço, mas ela sabe meu nome. – Aí está você - Ela vem em minha direção, penso e me esconder, mas não a tempo. Fui sequestrada? - Estava procurando o banheiro? - Apenas balanço a cabeça, é ela me guia pela mão para uma porta um pouco mais ao longe.Entro e fecho a porta rapidamente, onde estou? fui mesmo sequestrada? - Não, um sequestrador não me traria para um
- Vamos entrar queridos, a Maria já deve estar terminando o almoço. - Almoço? Já são que horas? - Está bem querida? Você está pálida. - Eu preciso ir embora - Como eu fui demorar a lembra o quanto eu preciso ir embora. Ficar fora já era um risco, por muito tempo seria pior ainda. - Tenho que ir. - Mas você precisa comer Amber, mal tomou café. – Benjamin te peço do fundo do coração mesma que você não possa ouvir meus pensamentos, para de me prender aqui. - Você não entende, eu não deveria estar aqui. Ela tem regras e punições. A cada minuto que estou aqui só me deixa em uma situação mais complicada. A última coisa que lembro e de trabalhar, e tenho que estar lá hoje no mesmo horário. Eu sei que querem bancar os super-heróis e me salvarem, mas a vida real me espera lá fora. - Querida, nos já entramos em contato com sua tia. Ela sabe onde você está nesse exato momento, não acho que ficar para comer algo seria algo tão terrível. - Minhas mãos tremem, algo simplesmente fecha minha garga
Acordo com muita dor de cabeça, amaldiçoei Verônica mentalmente. Me levanto sem um mínimo de vontade, as marcas nas minhas pernas estavam visíveis, mas não me lamentei. Tomei meu banho e vesti uma calça Jens no lugar da saia de uniforme, juntei meu cabelo e fiz um rabo de cavalo. Olhei para o arquivo em cima da minha cama, sabia que não podia o deixar ali, sem muita opção o enfiei dentro de mochila, e agradeci por usar bolças diferentes para a escola e para o trabalho, ou não teria com o que levar meu material. Todas as minhas coisas estão na lanchonete, incluindo meu celular e o carro. Bufo culpando o Benjamin disso tudo. - Senhorita Jons, poderia me emprestar seu celular, o meu ficou na lanchonete. – Digo enquanto passo e deposito um beijo em sua bochecha. - Mas e claro minha menina, e sabe que não precisa pedir, aqui o. – Ela tira o celular do bolso e estica para mim. – E como está suas pernas? Você deveria ficar em casa. - Não precisa, isso daria um gostinho de vitória aquela fa