— Agora a gente vai conversar! Ele se levanta do sofá. — E eu vou dá um rolê, não gritem que minha mãe está no quarto. O cuzão do Estevam diz. — Não tenho o que conversar com você! Digo caminhando em direção ao meu quarto, mas ele vem atrás de mim. — Você é louca ou o que, Nathalia? Sério mesmo que acha que vai trair bandido e ficar por isso mesmo? Ele começa a falar alterado. — Primeiro, fala baixo! Segundo, pra alguém ser traído ele precisa está namorando, você namora Nick? Pergunto em um tom de deboche e com sua demora em responder eu lhe dou as costas e entro no meu quarto, ele me acompanha e fecha a porta.— Acertamos que íamos nos conhecer melhor, que íamos vê o que rolava... — Sim! Mas tudo mudou quando você colocou outra em seu colo no bar no outro dia do nosso acordo. — Ela era só uma puta qualquer! — Pra mim tanto faz, Nick. Você é livre e eu não quero mais tentar nada, só quero seguir minha vida. — Ele te prometeu o que? Ele vai te usar e no final vai te largar
Hoje era o dia do aniversário de Jp, Waguinho está insistindo que eu vá a semana todo, apesar de nosso lance não ter dado certo, nossa amizade deu super... Nos falamos todos os dias e aquela dorzinha no peito passou. Eu vejo Nick todos os dias, principalmente em frente a minha escola, mas eu finjo que não vejo. Acho que ele está namorando a tal menina por que vejo eles juntos pra lá e pra cá o tempo todo, mas tudo bem, eu tenho seguido minha vida. Ainda dói, mas cada vez menos. — Se arruma aqui em casa. Estou com Ju no telefone. — Sheik não vai achar ruim? — Sheik gosta que você e Ane estejam aqui, ele sabe que fico mais feliz com a companhia de vocês. — Então tá bom... Mas vou ter que sair um pouco mais cedo, por que vou pedir um Uber. — Não! Você vai com a gente. — Não quero atrapalhar Ju. — Não atrapalha. Se ela diz, neh? ... Passamos quase o dia todo nos arrumando, passávamos o perfume quando sheik grita pela milésima vez: _ Eu não vou levar mais vocês se não descer
Estamos em sua casa, já é bem tarde e a mãe de Nick já está dormindo. Entramos no quarto dele e sem me dá tempo de dizer qualquer coisa ele já me agarra e me beijo. Eu sou louca por esse cara para questionar qualquer coisa, eu só retribuo o beijo, beijo esse que começa bem afoito e de repente fica calmo, delicado... Nick me conduz em passos calmos até sua cama sem desgrudar seus lábios dos meus nem por um segundo. Ele senta na ponta da cama e me coloca em seu colo, seus beijos antes em meus lábios agora estão em meu pescoço, suas mãos passeiam pelo meu corpo, deslizando lentamente pelas frestas que tem meu body. Seus dedos tocam o bico de um de meus seios me arrancando arrepios e um gemido que o deixa louco. — Isso é golpe baixo. Ele sussurra em meu ouvido enquanto mordisca minha orelha.Eu rebolava lentamente em seu colo e já podia sentir o quanto ele está excitado. Eu estava tão entregue aquele momento e a ele que nem me dei conta de já está deitada na cama com ele em cima d
Começo a tirar minha roupa no meio do quarto e quando olho minha calcinha vejo que tem uma mancha de sangue, coloco minha mão sobre minha intimidade e sinto ela dolorida. — Então aconteceu mesmo? Puta que pariu, eu perdi a virgindade e nem sequer me lembro direito.Penso alto, mas não tão alto para que Estevão ouça. Entro no banheiro e tomo um banho, lá dentro do chuveiro fico tentando lembrar de algo e fleches vem em minha cabeça... A gente se beijando no quarto dele... Ele beijando meu corpo... Eu completamente nua deitada na cama enquanto ele me admirava... — Porra! Aconteceu de verdade. Saio do banho e de relance vejo meu reflexo no espelho e observo uma mancha roxa em minha barriga, ainda bem que dá pra esconder...Me arrumo correndo para ir a escola. Assim que saio do meu quarto dou de cara com Estevão... — Sabe que se não me contar eu vou descobrir?! Ele caminha atrás de mim indo até a cozinha, pego uma maçã e volto para sair de casa. — Me deixa em paz Estevão! Esse
Ju... — A senhora não quer que eu faça não?Dona Simone está encostada na bancada da cozinha desesperada me vendo fazer uma massa de panqueca. — Não! Deixa eu fazer, eu preciso aprender. Eu olhava a receita no celular e jogava os ingredientes no liquidificador. Com o fato de eu ser obrigada a me afastar do trabalho e não poder iniciar uma faculdade, meus dias estavam sendo entediantes, então resolvi me aventurar na cozinha e nos afazeres de casa, mas acho que a comida não estava sendo muito boa porque sheik contratou dona Simone para me auxiliar em casa. Ficou acertado que eu ficaria com os afazeres da casa e dona Simone com a comida, mas hoje eu resolvi me aventurar novamente, eu me recusava levar a fama de quem não sabe cozinhar. Estou lendo a receita e no momento que jogo o ovo no liquidificador sheik entra na cozinha. — Boa tarde... Eita porra! Ele para no meio da porta. — Senhor, ela resolveu fazer o almoço. Simone está com os olhos arregalados. — É panqueca sheik, é a
Estou sentada no sofá com sheik assistindo uma série quando o rádio dele toca, ele estica o corpo em direção a mesinha que tem próximo ao sofá e pega o rádio. — Diz ai? Eu estou com meu corpo encostado nele e ele tem seu braço em volta do meu pescoço. — Sheik, eles estão vindo atrás dela... Ouço Nick falar mas não entendo o que ele quis dizer, até que sheik dá um pulo do sofá. — Como assim? Ele parece nervoso. — Sheik eles estão vindo pesado, você tem 20 minutos para tirar ela daqui e não dá para ser pelo helicóptero, está tudo vigiado... Sabe o que tem que fazer neh? Sheik desliga o telefone e já me puxa pelo braço. — Sobe, pega a mala e joga o essencial, tem 5 minutos para fazer isso!. Ele diz nervoso e começa a tirar armas de lugares que eu nunca imaginei que elas estariam. — O que está acontecendo? Pergunto me tremendo. — VAI AGORA! Ele grita e eu já chorando subo as escadas correndo. Pego uma mala que está no closet e começo a jogar minhas roupas dentro dela, eu n
Quatro dias haviam se passado e nada de me tirarem daqui, eu já estava surtando, tinha a sensação que haviam me esquecido aqui e que eu morreria aqui sozinha. Começo a chorar desesperada, pego o rádio novamente e fico mexendo aquele botão pra lá e para cá até que ouço algo e começo a mexer bem devagar... “O que a gente vai fazer? O que a gente vai fazer!”Entre um chiado e outro eu ouvia voz de um homem falando do outro lado da linha eu estava atenta tentando vê se reconhecia a voz, mas não reconhecia. “Não parem de atirar, o reforço vai chegar!” Ouvia outra voz responder, eu nem sabia se aquilo que ouvia era da minha comunidade... “ Como o chefe está?”Mais uma vez alguém falava e meu coração quase parou, será que era do sheik que estavam falando? “Não tenho notícias, levaram ele...”Eu não consegui ouvir o que falavam, o aparelho chiava muito e agora que eu tremia mais ainda. Eu não fazia ideia de quantos dias eu estava aqui, eu estava deitada na cama estatalada, olhando para
Marina... — Chefe, estou no quarto dela! Entram dois homens no meu quarto, um olha para todos os lados enquanto o outro fala no telefone com alguém. Minha estadia nessa clínica não é ruim, mas vê as pessoas que amo sofrendo por minha causa me causava uma angústia sem igual. Todos vinham me visitar com frequência, Júlia, Majú, caíque, JP as madrugadas e Judhy, minha pequena Judhy que ultimamente não tem aparecido e meu coração de mãe diz que tem algo ruim acontecendo. Eu queria, eu tentava de todas as formas me reerguer, mas eu não conseguia, não conseguia mesmo, era como se minha mente quisesse uma coisa e meu corpo quisesse outra. — Então a senhora que é a mãe daquela preciosidade? O homem que estava no telefone se abaixa e fica frente a frente comigo. Eu não esboçava reação alguma, mas por dentro meu coração estava a mil e eu só pedia a Deus para que ele não tivesse falando da minha menina. — Deixa ela cara, temos pouco tempo, vamos fazer logo o que viemos fazer aqui! O o