Foram semanas complicados, Ju estava entrando em depressão e sair do morro para visitar meu filho estava cada dia mais difícil, já que o cerco estava apertado em cima de mim, mas enfim o dia da alta do meu pequeno chegou e eu estava aqui, reunido a minha família, a que eu lutaria com unhas e dentes para ter de volta, custe o que custar. — Sabe... Ju está com nosso Jr no colo e deixa uma lágrima escapar. — Eu pensei muito e... Ela limpa os olhos e me entrega o bebê. — Decidi que não vou leva-lo para a prisão. Ela soluça. — Não? Mas... Eu estou assustado. — Não quero que meu filho tenha contato com aquilo, o setor que eu estou é tranquilo, mas o risco de rebelião é eminente, sem contar que o lugar é frio, cheio de grades... Quero meu filho livre! Dói Sheik, dói pra caramba me afastar dele, mas eu não posso por a vida dele em risco. Eu não tinha o que falar, ela sabe como é lá dentro, sabe o que passa e o que sente... — Se você prefere assim, tudo bem... Eu vou cuidar dele e vamos
Já era noite quando o equipamento chegou, mandei buscar verônica em casa e ela já começou a montar o brinquedo. — Você tem alguma escuta? Ela pergunta enquanto monta o drone. — Temos, por que? — Se quiser coloco um nele e na madrugada quando geral estiver desatento coloco ele em algum lugar estratégico. Caralho, por que não pensei nisso? Estava tudo certo, o drone já havia levantado vôo e já sobrevoava o alemão, conseguíamos vê toda a movimentação do inimigo e confesso que eu estava impressionado com a qualidade das imagens. Eles estavam tão distraídos que não conseguiram vê a movimentação do drone, um carro cheio de homens fortemente armados para em frente a uma casa no meio da comunidade, pelo jeito da residência era certo ser de um dos chefes, com agilidade e cuidado verônica coloca a escuta dentro do carro já que os manés deixaram as janelas abertas. Não víamos nada significativo e como já era tarde resolvo deixar ela lá e vou pra casa, Jr e lua estavam com dona Simone e e
Whatsapp... — Como você está? — Hoje não muito bem. Respondo. — O que aconteceu desta vez? — A mesma coisa de sempre! “Jhu, abre essa porta! Meu pai grita do outro lado. — Não enche, pai! Grito. " Abre agora ou então vou arrombar! Reviro os olhos com tédio, mas me levanto e abro a porta." — Pronto, satisfeito? Digo e já dou logo as costas a ele, voltando para o meu celular. — Muito! Mantenha essa porta destrancada, ouviu! Respiro fundo e resolvo ignorar, fazendo ele resmungar algo que não prestei atenção e sair do meu quarto. — Ainda seu pai? — Como sempre! Ele pega no meu pé o tempo todo e eu já estou saturada. Volto a digitar bufando. — Falta pouco para você fazer 18 anos e se livrar dessa opressão! — Não vejo a hora, estou contando os dias. — Queria te encontrar... — No momento certo nos encontraremos, mas fala sobre você, como você está? Mudo de assunto e ele demora a digitar. Meu nome é... Bom, podem me chamar de Jhu, é assim que todos me chamam, tenho 17
Foram quatro horas tentando convencê-lo a me deixar na estrada, falei sobre o meu pai, sobre meu irmão, sobre meus padrinhos, mas ele não esboçava medo algum, era como se ele já soubesse quem eu era e já tivesse planejado tudo. Passamos por uma placa dizendo “Bem vindo a Penedo”, eu conhecia o local, já vim a passeio com meus pais em uma época em que eles eram felizes. Era uma cidade turística, conhecida como a Finlândia brasileira, eu só não entendia o por que ele estava me trazendo pra cá, já que aqui não era onde ele morava, pelo menos não foi o que ele me disse. — Meu Deus... Você mentiu pra mim?! Digo assustada. — Sobre o que? Sobre onde eu moro? Ele tem uma voz divertida e eu juro que a cada hora tenho mais pavor dele. — Marcell é pelo menos seu nome verdadeiro? Questiono. — Talvez sim, talvez não! Ele responde irônico. Paramos em frente a um conjunto de casas, casas simples. Era um corredor e passávamos por várias casas amarelas, uma grudada na outra e no final desse
Pegamos as sacolas e seguimos para a casa, a todo tempo ele olha pelo retrovisor. — Você ligou pra quem? Ele grita e eu acabo levando um susto. — Pra ninguém. Respondo gritando também e me arrependo na hora, por que sinto sua mão em cheio acertar minha boca que sangra na hora. — Fala direito comigo sua putinha mimada... Pra quem você ligou, porra! Ele grita mais uma vez. — Pro meu irmão, mas disquei o número errado no nervosismo. Digo chorando e tentando parar o sangramento. Assim que entramos em casa, Marcell já vai me jogando em cima do colchão. — Eu avisei, você não me ouviu... Marcell arranca o cinto que está prendendo suas calças e meus olhos se arregalam, sem demora já sinto a primeira cintada em minhas pernas. — Não grita! Ele diz enquanto me acerta outra e mais outra e mais outra... Estou encolhida no colchão, meu corpo está todo marcado, pernas, braços, minha boca está inchada e meu rosto tem marcas de sua mão. Marcell saiu de casa logo após me bater e não sei
Sheik...Isso não é justo Allan!Olho para Duda que está questionando o fato de eu ter dormido com tom tom (Antonella) essa noite. Eu morava com três mulheres, Eduarda(duda), Antonella e Isis...Conheci Antonella na adolescência, eu tinha 16 anos e ela 15, começamos a namorar e um ano depois ela engravidou. Foi um momento muito difícil pra gente, ela só tinha 16 anos e eu 17, não tínhamos como manter uma criança, mas eu tive que dá meu jeito, já que os pais dela não aceitaram a gravidez e colocaram ela pra fora de casa.Antonella veio morar na minha casa, mas eu não tinha pai e quem bancava a casa faxinando casa de gente rica do asfalto era minha coroa, um dia recebi a notícia que ela havia sofrido um acidente de trabalho, lavando a vidraça de um apartamento, ela se desequilibrou e caiu do 5° andar, morreu na hora. Foi uma época difícil, eu estava só, menor de idade, com uma outra menor grávida e tendo que arcar com as despesas da casa, eu não tive opção, fui até a boca e pedi um em
Pousamos em um heliporto a 5 minutos da casa que ela estava, roubamos dois carros e seguimos para o endereço. Passamos pelo pequeno corredor em silêncio, Estevão foi o que ficou no carro nos escoltando, eu sabia exatamente qual a casa que ela estava, por que os gritos dela dava pra ouvir da rua, o pior é que os vizinhos filhos da puta não faziam nada. Paro na frente da porta de onde vem os gritos e olhando para Nick e Breno faço gesto com a mão contando até três... 1...2...3 Arrombamos a porta e entramos já apontando a arma para o filho da puta que tem seu membro pra fora das calças e tenta colocar na boca da menina, que esta toda machucada e com a cabeça sangrando. O filho da puta tenta apontar a arma em nossa direção, mas assim que ouve o gatilho da minha arma joga a dele no chão e levanta os braços. — Quem... Quem são vocês? Ele pergunta gaguejando. — Seu pesadelo, filho da puta! Quero ele na minha comunidade e vivo! Digo já indo pegar Ju, que me olha com os olhos quase se
Uma enfermeira entra na sala e tira o acesso do braço dela e já lhe entrega o papel com a alta e uma receita com remédios pra dor. Ju tenta descer da cama, mas tem dificuldade por conta das dores, eu vou até ela ajudar. — Minhas roupas? Ela pergunta e eu vou até elas e as pego. — Eu pedi para trazerem roupas limpas para você, espero que dê. Entrego. — Obrigado... Você se importa em me ajudar? Ju ainda está muito debilitada e abaixar e levantar ainda é difícil pra ela. Mas eu fico desconcertado, já que vou ter que vê-la nua. — Sério? Questiono. — Você com certeza já viu várias mulheres nuas, uma a mais ou a menos não vai fazer diferença, neh? Sem contar que não tem nada de mais para você vê. Ela está com seus olhos grudados dos meus e eu depois de respirar fundo parecendo um boiolinha, aceito ajudá-la. Quando aquele roupão do hospital deslizou em câmera lenta pelo seu corpo, deixando amostra cada curva dela, minha boca chegou a salivar, eu tinha um desejo absurdo de toca-l