Estamos em sua casa, já é bem tarde e a mãe de Nick já está dormindo. Entramos no quarto dele e sem me dá tempo de dizer qualquer coisa ele já me agarra e me beijo. Eu sou louca por esse cara para questionar qualquer coisa, eu só retribuo o beijo, beijo esse que começa bem afoito e de repente fica calmo, delicado... Nick me conduz em passos calmos até sua cama sem desgrudar seus lábios dos meus nem por um segundo. Ele senta na ponta da cama e me coloca em seu colo, seus beijos antes em meus lábios agora estão em meu pescoço, suas mãos passeiam pelo meu corpo, deslizando lentamente pelas frestas que tem meu body. Seus dedos tocam o bico de um de meus seios me arrancando arrepios e um gemido que o deixa louco. — Isso é golpe baixo. Ele sussurra em meu ouvido enquanto mordisca minha orelha.Eu rebolava lentamente em seu colo e já podia sentir o quanto ele está excitado. Eu estava tão entregue aquele momento e a ele que nem me dei conta de já está deitada na cama com ele em cima d
Começo a tirar minha roupa no meio do quarto e quando olho minha calcinha vejo que tem uma mancha de sangue, coloco minha mão sobre minha intimidade e sinto ela dolorida. — Então aconteceu mesmo? Puta que pariu, eu perdi a virgindade e nem sequer me lembro direito.Penso alto, mas não tão alto para que Estevão ouça. Entro no banheiro e tomo um banho, lá dentro do chuveiro fico tentando lembrar de algo e fleches vem em minha cabeça... A gente se beijando no quarto dele... Ele beijando meu corpo... Eu completamente nua deitada na cama enquanto ele me admirava... — Porra! Aconteceu de verdade. Saio do banho e de relance vejo meu reflexo no espelho e observo uma mancha roxa em minha barriga, ainda bem que dá pra esconder...Me arrumo correndo para ir a escola. Assim que saio do meu quarto dou de cara com Estevão... — Sabe que se não me contar eu vou descobrir?! Ele caminha atrás de mim indo até a cozinha, pego uma maçã e volto para sair de casa. — Me deixa em paz Estevão! Esse
Ju... — A senhora não quer que eu faça não?Dona Simone está encostada na bancada da cozinha desesperada me vendo fazer uma massa de panqueca. — Não! Deixa eu fazer, eu preciso aprender. Eu olhava a receita no celular e jogava os ingredientes no liquidificador. Com o fato de eu ser obrigada a me afastar do trabalho e não poder iniciar uma faculdade, meus dias estavam sendo entediantes, então resolvi me aventurar na cozinha e nos afazeres de casa, mas acho que a comida não estava sendo muito boa porque sheik contratou dona Simone para me auxiliar em casa. Ficou acertado que eu ficaria com os afazeres da casa e dona Simone com a comida, mas hoje eu resolvi me aventurar novamente, eu me recusava levar a fama de quem não sabe cozinhar. Estou lendo a receita e no momento que jogo o ovo no liquidificador sheik entra na cozinha. — Boa tarde... Eita porra! Ele para no meio da porta. — Senhor, ela resolveu fazer o almoço. Simone está com os olhos arregalados. — É panqueca sheik, é a
Estou sentada no sofá com sheik assistindo uma série quando o rádio dele toca, ele estica o corpo em direção a mesinha que tem próximo ao sofá e pega o rádio. — Diz ai? Eu estou com meu corpo encostado nele e ele tem seu braço em volta do meu pescoço. — Sheik, eles estão vindo atrás dela... Ouço Nick falar mas não entendo o que ele quis dizer, até que sheik dá um pulo do sofá. — Como assim? Ele parece nervoso. — Sheik eles estão vindo pesado, você tem 20 minutos para tirar ela daqui e não dá para ser pelo helicóptero, está tudo vigiado... Sabe o que tem que fazer neh? Sheik desliga o telefone e já me puxa pelo braço. — Sobe, pega a mala e joga o essencial, tem 5 minutos para fazer isso!. Ele diz nervoso e começa a tirar armas de lugares que eu nunca imaginei que elas estariam. — O que está acontecendo? Pergunto me tremendo. — VAI AGORA! Ele grita e eu já chorando subo as escadas correndo. Pego uma mala que está no closet e começo a jogar minhas roupas dentro dela, eu n
Quatro dias haviam se passado e nada de me tirarem daqui, eu já estava surtando, tinha a sensação que haviam me esquecido aqui e que eu morreria aqui sozinha. Começo a chorar desesperada, pego o rádio novamente e fico mexendo aquele botão pra lá e para cá até que ouço algo e começo a mexer bem devagar... “O que a gente vai fazer? O que a gente vai fazer!”Entre um chiado e outro eu ouvia voz de um homem falando do outro lado da linha eu estava atenta tentando vê se reconhecia a voz, mas não reconhecia. “Não parem de atirar, o reforço vai chegar!” Ouvia outra voz responder, eu nem sabia se aquilo que ouvia era da minha comunidade... “ Como o chefe está?”Mais uma vez alguém falava e meu coração quase parou, será que era do sheik que estavam falando? “Não tenho notícias, levaram ele...”Eu não consegui ouvir o que falavam, o aparelho chiava muito e agora que eu tremia mais ainda. Eu não fazia ideia de quantos dias eu estava aqui, eu estava deitada na cama estatalada, olhando para
Whatsapp... — Como você está? — Hoje não muito bem. Respondo. — O que aconteceu desta vez? — A mesma coisa de sempre! “Jhu, abre essa porta! Meu pai grita do outro lado. — Não enche, pai! Grito. " Abre agora ou então vou arrombar! Reviro os olhos com tédio, mas me levanto e abro a porta." — Pronto, satisfeito? Digo e já dou logo as costas a ele, voltando para o meu celular. — Muito! Mantenha essa porta destrancada, ouviu! Respiro fundo e resolvo ignorar, fazendo ele resmungar algo que não prestei atenção e sair do meu quarto. — Ainda seu pai? — Como sempre! Ele pega no meu pé o tempo todo e eu já estou saturada. Volto a digitar bufando. — Falta pouco para você fazer 18 anos e se livrar dessa opressão! — Não vejo a hora, estou contando os dias. — Queria te encontrar... — No momento certo nos encontraremos, mas fala sobre você, como você está? Mudo de assunto e ele demora a digitar. Meu nome é... Bom, podem me chamar de Jhu, é assim que todos me chamam, tenho 17
Foram quatro horas tentando convencê-lo a me deixar na estrada, falei sobre o meu pai, sobre meu irmão, sobre meus padrinhos, mas ele não esboçava medo algum, era como se ele já soubesse quem eu era e já tivesse planejado tudo. Passamos por uma placa dizendo “Bem vindo a Penedo”, eu conhecia o local, já vim a passeio com meus pais em uma época em que eles eram felizes. Era uma cidade turística, conhecida como a Finlândia brasileira, eu só não entendia o por que ele estava me trazendo pra cá, já que aqui não era onde ele morava, pelo menos não foi o que ele me disse. — Meu Deus... Você mentiu pra mim?! Digo assustada. — Sobre o que? Sobre onde eu moro? Ele tem uma voz divertida e eu juro que a cada hora tenho mais pavor dele. — Marcell é pelo menos seu nome verdadeiro? Questiono. — Talvez sim, talvez não! Ele responde irônico. Paramos em frente a um conjunto de casas, casas simples. Era um corredor e passávamos por várias casas amarelas, uma grudada na outra e no final desse
Pegamos as sacolas e seguimos para a casa, a todo tempo ele olha pelo retrovisor. — Você ligou pra quem? Ele grita e eu acabo levando um susto. — Pra ninguém. Respondo gritando também e me arrependo na hora, por que sinto sua mão em cheio acertar minha boca que sangra na hora. — Fala direito comigo sua putinha mimada... Pra quem você ligou, porra! Ele grita mais uma vez. — Pro meu irmão, mas disquei o número errado no nervosismo. Digo chorando e tentando parar o sangramento. Assim que entramos em casa, Marcell já vai me jogando em cima do colchão. — Eu avisei, você não me ouviu... Marcell arranca o cinto que está prendendo suas calças e meus olhos se arregalam, sem demora já sinto a primeira cintada em minhas pernas. — Não grita! Ele diz enquanto me acerta outra e mais outra e mais outra... Estou encolhida no colchão, meu corpo está todo marcado, pernas, braços, minha boca está inchada e meu rosto tem marcas de sua mão. Marcell saiu de casa logo após me bater e não sei