Já eram por volta das 19 horas quando Jr dormiu, fui no quarto de lua lhe dá um beijo de boa noite já que ela dorme cedo por conta das suas atividades e saio para tomar um banho. Eu e sheik ainda não havíamos conversado sobre a gente, tudo aconteceu tão rápido e de repente em nossas vidas que nem paramos para falar sobre a gente. Eu sei que desde a morte de Antonella as coisas estavam estranhas entre a gente, não estávamos juntos, mas havia sentimentos, houve beijos, mas não tínhamos um compromisso... — Um doce por seus pensamentos. Ele se aproxima entrando no box completamente nú e isso me deixa tensa, só me faz pensar no que eu fiz com Allef, na traição... Eu traí neh? Eu tô muito confusa. Sheik não é bobo, ele percebe meu desconforto e se afasta. — O que está pegando? — Não é nada, só temos que conversar sobre a gente antes disso. Digo me referindo ao sexo. — Conversar o que? Você está aqui, está livre, está na nossa casa e com a nossa família... Está tudo bem. Ele diz
Sheik...Mulher é um bicho foda, mal Ju voltou e minha vida já virou de cabeça pra baixo. — Ela está aí patrão! Um dos meus vapor avisa. — Manda ela entrar. Eu não sabia como teria essa conversa com ela, mas ia ser sincero. — Mandou me chamar seu sheik? Verônica entra em minha sala timidamente. — Mandei sim, senta aí. Ela se senta e depois de eu coçar a cabeça volto a falar. — Você sabe que Ju foi solta e a partir de agora é ela quem vai cuidar das crianças. — Então eu estou despedida? Ela tem os olhos com lágrimas. — De babá dos meus filhos sim, Ju faz questão de cuidar das crianças. — Então deixa eu trabalhar aqui na boca, posso monitorar os inimigos, posso... Sei lá, faço o que me mandar fazer! Eu preciso do dinheiro, o senhor sabe da minha mãe... Passo a mão em meu rosto frustrado, vê ela chorando era foda, a mina tá com a mãe doente e só veio pro morro viver essa realidade para cuidar da mãe. — Olha só, aqui eu não tenho vaga, esse trabalho com o drone foi foda, mas
Whatsapp... — Como você está? — Hoje não muito bem. Respondo. — O que aconteceu desta vez? — A mesma coisa de sempre! “Jhu, abre essa porta! Meu pai grita do outro lado. — Não enche, pai! Grito. " Abre agora ou então vou arrombar! Reviro os olhos com tédio, mas me levanto e abro a porta." — Pronto, satisfeito? Digo e já dou logo as costas a ele, voltando para o meu celular. — Muito! Mantenha essa porta destrancada, ouviu! Respiro fundo e resolvo ignorar, fazendo ele resmungar algo que não prestei atenção e sair do meu quarto. — Ainda seu pai? — Como sempre! Ele pega no meu pé o tempo todo e eu já estou saturada. Volto a digitar bufando. — Falta pouco para você fazer 18 anos e se livrar dessa opressão! — Não vejo a hora, estou contando os dias. — Queria te encontrar... — No momento certo nos encontraremos, mas fala sobre você, como você está? Mudo de assunto e ele demora a digitar. Meu nome é... Bom, podem me chamar de Jhu, é assim que todos me chamam, tenho 17
Foram quatro horas tentando convencê-lo a me deixar na estrada, falei sobre o meu pai, sobre meu irmão, sobre meus padrinhos, mas ele não esboçava medo algum, era como se ele já soubesse quem eu era e já tivesse planejado tudo. Passamos por uma placa dizendo “Bem vindo a Penedo”, eu conhecia o local, já vim a passeio com meus pais em uma época em que eles eram felizes. Era uma cidade turística, conhecida como a Finlândia brasileira, eu só não entendia o por que ele estava me trazendo pra cá, já que aqui não era onde ele morava, pelo menos não foi o que ele me disse. — Meu Deus... Você mentiu pra mim?! Digo assustada. — Sobre o que? Sobre onde eu moro? Ele tem uma voz divertida e eu juro que a cada hora tenho mais pavor dele. — Marcell é pelo menos seu nome verdadeiro? Questiono. — Talvez sim, talvez não! Ele responde irônico. Paramos em frente a um conjunto de casas, casas simples. Era um corredor e passávamos por várias casas amarelas, uma grudada na outra e no final desse
Pegamos as sacolas e seguimos para a casa, a todo tempo ele olha pelo retrovisor. — Você ligou pra quem? Ele grita e eu acabo levando um susto. — Pra ninguém. Respondo gritando também e me arrependo na hora, por que sinto sua mão em cheio acertar minha boca que sangra na hora. — Fala direito comigo sua putinha mimada... Pra quem você ligou, porra! Ele grita mais uma vez. — Pro meu irmão, mas disquei o número errado no nervosismo. Digo chorando e tentando parar o sangramento. Assim que entramos em casa, Marcell já vai me jogando em cima do colchão. — Eu avisei, você não me ouviu... Marcell arranca o cinto que está prendendo suas calças e meus olhos se arregalam, sem demora já sinto a primeira cintada em minhas pernas. — Não grita! Ele diz enquanto me acerta outra e mais outra e mais outra... Estou encolhida no colchão, meu corpo está todo marcado, pernas, braços, minha boca está inchada e meu rosto tem marcas de sua mão. Marcell saiu de casa logo após me bater e não sei
Sheik...Isso não é justo Allan!Olho para Duda que está questionando o fato de eu ter dormido com tom tom (Antonella) essa noite. Eu morava com três mulheres, Eduarda(duda), Antonella e Isis...Conheci Antonella na adolescência, eu tinha 16 anos e ela 15, começamos a namorar e um ano depois ela engravidou. Foi um momento muito difícil pra gente, ela só tinha 16 anos e eu 17, não tínhamos como manter uma criança, mas eu tive que dá meu jeito, já que os pais dela não aceitaram a gravidez e colocaram ela pra fora de casa.Antonella veio morar na minha casa, mas eu não tinha pai e quem bancava a casa faxinando casa de gente rica do asfalto era minha coroa, um dia recebi a notícia que ela havia sofrido um acidente de trabalho, lavando a vidraça de um apartamento, ela se desequilibrou e caiu do 5° andar, morreu na hora. Foi uma época difícil, eu estava só, menor de idade, com uma outra menor grávida e tendo que arcar com as despesas da casa, eu não tive opção, fui até a boca e pedi um em
Pousamos em um heliporto a 5 minutos da casa que ela estava, roubamos dois carros e seguimos para o endereço. Passamos pelo pequeno corredor em silêncio, Estevão foi o que ficou no carro nos escoltando, eu sabia exatamente qual a casa que ela estava, por que os gritos dela dava pra ouvir da rua, o pior é que os vizinhos filhos da puta não faziam nada. Paro na frente da porta de onde vem os gritos e olhando para Nick e Breno faço gesto com a mão contando até três... 1...2...3 Arrombamos a porta e entramos já apontando a arma para o filho da puta que tem seu membro pra fora das calças e tenta colocar na boca da menina, que esta toda machucada e com a cabeça sangrando. O filho da puta tenta apontar a arma em nossa direção, mas assim que ouve o gatilho da minha arma joga a dele no chão e levanta os braços. — Quem... Quem são vocês? Ele pergunta gaguejando. — Seu pesadelo, filho da puta! Quero ele na minha comunidade e vivo! Digo já indo pegar Ju, que me olha com os olhos quase se
Uma enfermeira entra na sala e tira o acesso do braço dela e já lhe entrega o papel com a alta e uma receita com remédios pra dor. Ju tenta descer da cama, mas tem dificuldade por conta das dores, eu vou até ela ajudar. — Minhas roupas? Ela pergunta e eu vou até elas e as pego. — Eu pedi para trazerem roupas limpas para você, espero que dê. Entrego. — Obrigado... Você se importa em me ajudar? Ju ainda está muito debilitada e abaixar e levantar ainda é difícil pra ela. Mas eu fico desconcertado, já que vou ter que vê-la nua. — Sério? Questiono. — Você com certeza já viu várias mulheres nuas, uma a mais ou a menos não vai fazer diferença, neh? Sem contar que não tem nada de mais para você vê. Ela está com seus olhos grudados dos meus e eu depois de respirar fundo parecendo um boiolinha, aceito ajudá-la. Quando aquele roupão do hospital deslizou em câmera lenta pelo seu corpo, deixando amostra cada curva dela, minha boca chegou a salivar, eu tinha um desejo absurdo de toca-l