A caixinha de música

O antiquário estava fechado. Ele ficava em frente à minha floricultura. Havia uma pessoa sentada na calçada, mas que logo levantou e, foi embora.

Me olhei no espelho, estava diferente. Mas um reflexo no vidro do ateliê me fez ver alguém inesperado.

— Bom dia, Senhorita! Quais são as flores disponíveis hoje?

— Bom dia! — esqueci de falar das flores. Mas Tim estava bem a minha frente, acompanhado de uma moça.

— Senhorita Pouplain?! — ele se assustou.

A moça cutucou ele e, logo em seguida, eu disse: Sou Luciana!

Ele entendeu que estava interpretando um personagem.

— Recomendo usar flores amarelas para hoje. Denotam que algo nunca deve se aprofundar antes de uma verdadeira amizade.

— É uma boa opção, mas prefiro rosas vermelhas.

— Ao seu dispor.

Peguei as rosas e embrulhei. A moça que lhe acompanhava já estava lá fora.

— Por que você está vestida assim e por que tem essa floricultura?

— Eu sou a herdeira do fazendeiro.

— Isso não é verdade, você sabe muito bem.

— Qu
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