Capítulo 133
Júlia balançou o esfregão e continuou avançando em direção a Laura.

Laura protegeu a cabeça e saiu correndo, já na porta, ainda gritou:

— Isso não vai ficar assim!

Ela apontou para a casa de Júlia:

— Essas suas malditas flores, aquelas trepadeiras horríveis que invadem meu quintal! Amanhã eu vou queimá-las todas! Não quero mais olhar para elas!

Dizendo isso, ela correu porta afora, já que Júlia, com esfregão em punho, ia atrás dela.

Júlia abaixou o esfregão e suspirou aliviada, mas ao se virar, viu a expressão pesada no rosto de Gustavo. Seu coração deu um salto.

Depois de alguns segundos, ela falou baixinho:

— Pai… desculpa, eu…

— Quem te ensinou a fazer isso?

— O quê?

— Isso aí… esse ato de balançar a vassoura…

Ele imitou o gesto que ela havia feito.

Júlia ficou sem palavras.

Gustavo tossiu:

— Uma moça deve ser mais tranquila, comportada. Não pode agir como uma barraqueira.

Júlia se aproximou, abraçando-o pelo braço:

— Pai, fala a verdade… não é bom descarregar a raiva?

Ele responde
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