Capítulo 11
Virei-me, seguindo a direção apontada por ele.

Lá estava, não muito distante, um homem vestindo uma camisa branca.

Ele usava um avental amarrado na cintura e, no rosto outrora atraente, havia uma leve barba por fazer.

Após alguns anos sem vê-lo, Rodrigo parecia bem mais envelhecido, como se a vida tivesse suavizado suas arestas. Não parecia mais um jovem prestes a completar trinta anos, mas alguém que já havia sentido o peso das experiências.

Quando Rodrigo me avistou, ficou claramente paralisado.

Eu sabia que ele havia me reconhecido.

Ele se aproximou, com passos um tanto vacilantes.

Fábio sussurrou para mim que aquilo era consequência de um acidente de carro que Rodrigo sofreu anos atrás, e que não recebeu tratamento adequado na época.

Ele cumprimentou Fábio naturalmente e, em seguida, voltou sua atenção para mim.

— Yolanda, quanto tempo.

Inclinei a cabeça levemente, esboçando um sorriso: — Quanto tempo, Rodrigo.

— Você mudou muito, quase não te reconheci.

Eu sabia que ele dizia por
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