Aislan altera a voz e se aproxima dela assustando-a. Em resposta ela se encolhe se arrastando no sofá.
— Fala baixo que você está me assustando.
— Desculpa. — diz ele se afastando — Eu jamais te obrigaria a fazer alguma coisa a força, mas eu quero você e vou insistir pela última vez. Você topa uma última aposta? Prometo que te deixo em paz.
— Vou ouvir só por curiosidade. Que nova aposta é essa?
— Deixa eu te tocar?
Três da tarde. O sol brilha lá fora. Os cachorros não param de latir. O calor dentro da casa com as janelas e portas fechadas os incômoda. Eles querem nadar no lago, mas seus donos estão trancados na suíte, despertando nesse exato momento.— Bom dia agente Clark!— Bom dia agente Jeffrey. Que noite. Isso foi real?— Se você está aqui é porque foi muito real... Você está arrependida?— Não! Foi incrível, só que acabou. Naquela segunda-feira, eles transaram a noite toda, ou melhor, quase toda. Depois da transa na escada a Catléia achou melhor levar os gatos para a casa dela. Os cachorros teriam de ser soltos para eles usufruírem do quarto, mas ela temia que Skoob atacasse os gatinhos... É... como a verdadeira história que cães odeia gatos. Diferente da Luna que cresceu com o Finn e os dois se dão bem. Dormem juntos, brincam juntos e se protegem. Pois bem...Catléia foi para casa, cuidou dos gatinhos e deu uma ajeitada na casa enquanto refletia em tudo que acontecera até aquele momento. De tanto pensar, ela só criou coragem e voltou à casa para limpar o sótão, quatro horas depois. Para sua surpresa, Aislan já havia limpado tudinho e até mesmo as paredes e o teto Último capítulo: (Capítulo dezesseis:)
Aíslan é um ceo milionário com seus 38 anos de pura teimosia, arrogância e prepotência o que o torna uma pessoa difícil de lidar.Viúvo, amargo, e odeia curiosos.Mas isso está prestes a mudar quando Henrique seu melhor amigo de infância decide dar para Aíslan um passagem de férias para Natal, Rio Grande do Norte!Catléia é uma escritora e por sinal muito curiosa. Uma mulher jovem muito atraente passando as férias sossegada e escrevendo o seu quinto livro. Recentemente perdeu seu namorado em um incêndio o que a fez não sair do luto e se trancar para o mundo e novos sentimentos, mas o que ela não sabe é que sua vida está prestes a mudar quando o vizinho da cas
Céu nublado e garoa fina. Dezenove graus no verão de Campos do Jordão, São Paulo, Brasil. A baixa temporada na cidade turística é o pior período para a economia local e isso Aislan Albuquerque sente na pele. Dono de uma das mais populares redes de hotelaria, Aislan com os seus 38 anos, tendo 15 deles dedicado a presidência do Hotel Camp Jordan, se vê perdido diante aos tantos percalços financeiros, sociais e pessoais...— Senhor Aislan! Júlio Alcântara está na linha — fala a secretária já entrando.— Carla! Primeiramente bata na porta antes de entrar e segundo... Eu já exigi que marque horários para eu atender ligações seja de quem for.
Sábado. Nove e quarenta e cinco da manhã o jato particular da empresa Camp Jordan pousa no Aeroporto Internacional do Rio Grande do Norte. Aislan desembarca na companhia de Skoob, seu cão gigante da raça Dobermann. Pelo preto brilhoso e macio de seu pelo bem aparado e pelo seu porte imponente, vemos que o cão recebe cuidados tão minudentes quanto o dono. Aislan é um cara vaidoso... Muito vaidoso, por sinal. Ele é aquele tipo de homem que não abre mão de exercícios físicos diários. Tem horários semanais marcados em spas, barbearia e manicure. Sim! Ele não nega que pinta as unhas, com base, claro, além de tingir os cabelos regularmente. Os fios brancos não têm vez naquela cabecinha oca... E pensem em um homem cheiroso. É claro que quem o vê não nega que Aislan seja um partidão... Só que é chato, muito chato, enfim... Como o Henrique pensou em tudo, ele alugou um carro esportivo para que Aislan pudesse
Após secar todo o chão por onde Skoob passou, Aislan tratou de descarregar a bagagem do carro, alimentou o dog, guardou suas roupas e pertences nos armários e aí se deparou com o presente deixado por Henrique. Com um sorriso irônico ele coça a cabeça não acreditando no que o amigo lhe comprou. Ao se ver livre de suas tarefas, Aislan decidiu almoçar em um dos quiosques. A sua vontade era de almoçar a beira mar, mas dirigir depois de uma manhã tensa e cansativa não estava mais em seus planos. Skoob voltou a brincar com as crianças na lagoa, enquanto o saradão se deliciava com uma bela porção de feijão verde, prato típico do estado e nem preciso dizer, né? Foi amor à primeira vista e com direito a um: “Garçom! Traga mais uma porção, por favor.”.Tudo corre bem e
Domingo, seis horas da manhã. Aislan desperta depois de dez horas consecutivas de um sono tranquilo e agradável. Descanso esse que o fez despertar com ânimo e disposição para a sua corriqueira corrida matinal. Higiene pessoal? Ok! Garrafinha d’água? Ok! Smartwatch? Ok! Calça e camiseta? Aaah... Não! O aplicativo marca 26º graus, sendo a sensação térmica de 28º. Uma bermuda, um boné e o par de tênis. Pronto! O nosso amigo está prontíssimo. O Skoob também está no clima e após um breve alongamento, os dois iniciam a maratona às margens da lagoa.A paisagem é exuberante. O céu azul é enfeitado pelos reluzentes raios de sol entre nuvens branquinhas que passeiam depressa empurradas pelo vento.
O sol está para se pôr. A maioria dos visitantes já foi embora e os que ficaram se despedem de Aislan e Skoob. A porta da varanda da vizinha está fechada. Aislan lamenta por Luna estar lá trancada com a víbora em forma de gente. Ele não entende como uma pessoa pode ser tão egoísta, furiosa e curiosa também. É muita coincidência ela estar colocando o lixo pra fora bem na hora que ele está para adentrar a casa... Ou não?— Skoob, eu não consigo entender qual é dessa mulher. Ela demonstra me odiar, mas não perde uma chance para ver o que estou fazendo. Bisbilhoteira e fuxiqueira. Deve estar falando mal de mim nas redes sociais. Ela não sai da frente das telas. Quando não é no notebook é no celular. Ela deve estar com os dedos duros de tanto escrever fofo