Minutos depois é Catléia quem saí com o celular e o seu notebook nas mãos. Ela chama Luna a aguardando passar, tranca a porta e acompanha o vizinho medroso.
— Você vai mesmo lá?
— É claro que vou. Aislan, não tem nada naquele telhado. Dias antes de você chegar eu e a dona da casa fizemos uma bela de uma faxina. Só tem caixas e bugigangas lá. O barulho deve ser da janela que nos esquecemos de fechar.
— Um sótão?
— Sim, um sótão. Nada demais.
Aíslan sai esbarrando nos móveis tentando chegar à mesa de centro onde também deixara o celular e as lanternas. Catléia ri a cada batida. Finalmente ele encontra o celular e logo senta na poltrona almofadada onde deixara o vibrador. Ele coloca pilhas em uma das lanternas e clareia a sala. Catléia vai até a sala de visitas e senta-se no sofá ao lado da poltrona.— Obrigado Aíslan!— Por nada. Que se faça a luz.— Não é por isso. É pelo Finn. Se não fosse o seu medo nós não teríamos o encontrado a tempo. O assunto deixa Catléia tensa.E Aislan insiste a deixando mais desconfortável.— Ok! Mas quanto à pergunta! Você falou que não e eu não acredito em você.— Isso é irrelevante. Quer mudar de assunto, por favor?— Por que está ficando nervosa? Qual é? Falar de sexo não é mais um tabu. E eu não vou sair por aí te difamando. Relaxa e responde vai?— Eu já respondi. Catléia revira os olhos e instintivamente repara no volume avantajado por debaixo da cueca samba canção.— Isso é melhor do que assistir filme pornô. É sério. Ler é mil vezes mais excitante. Sei lá. Talvez por causa do desafio de imaginar a cena. A gente tem o controle das escolhas. Escolher como são os personagens, as roupas que eles usam, o lugar, a maneira como tudo acontece. Isso é demais.— Já terminou?— Não! Eu estou muito excitado.Agora eu quero ver se você está.Capítulo doze:
Capítulo treze:
Aislan altera a voz e se aproxima dela assustando-a. Em resposta ela se encolhe se arrastando no sofá.— Fala baixo que você está me assustando.— Desculpa. — diz ele se afastando — Eu jamais te obrigaria a fazer alguma coisa a força, mas eu quero você e vou insistir pela última vez. Você topa uma última aposta? Prometo que te deixo em paz.— Vou ouvir só por curiosidade. Que nova aposta é essa?— Deixa eu te tocar?
Três da tarde. O sol brilha lá fora. Os cachorros não param de latir. O calor dentro da casa com as janelas e portas fechadas os incômoda. Eles querem nadar no lago, mas seus donos estão trancados na suíte, despertando nesse exato momento.— Bom dia agente Clark!— Bom dia agente Jeffrey. Que noite. Isso foi real?— Se você está aqui é porque foi muito real... Você está arrependida?— Não! Foi incrível, só que acabou. Naquela segunda-feira, eles transaram a noite toda, ou melhor, quase toda. Depois da transa na escada a Catléia achou melhor levar os gatos para a casa dela. Os cachorros teriam de ser soltos para eles usufruírem do quarto, mas ela temia que Skoob atacasse os gatinhos... É... como a verdadeira história que cães odeia gatos. Diferente da Luna que cresceu com o Finn e os dois se dão bem. Dormem juntos, brincam juntos e se protegem. Pois bem...Catléia foi para casa, cuidou dos gatinhos e deu uma ajeitada na casa enquanto refletia em tudo que acontecera até aquele momento. De tanto pensar, ela só criou coragem e voltou à casa para limpar o sótão, quatro horas depois. Para sua surpresa, Aislan já havia limpado tudinho e até mesmo as paredes e o teto Último capítulo: (Capítulo dezesseis:)
Aíslan é um ceo milionário com seus 38 anos de pura teimosia, arrogância e prepotência o que o torna uma pessoa difícil de lidar.Viúvo, amargo, e odeia curiosos.Mas isso está prestes a mudar quando Henrique seu melhor amigo de infância decide dar para Aíslan um passagem de férias para Natal, Rio Grande do Norte!Catléia é uma escritora e por sinal muito curiosa. Uma mulher jovem muito atraente passando as férias sossegada e escrevendo o seu quinto livro. Recentemente perdeu seu namorado em um incêndio o que a fez não sair do luto e se trancar para o mundo e novos sentimentos, mas o que ela não sabe é que sua vida está prestes a mudar quando o vizinho da cas
Céu nublado e garoa fina. Dezenove graus no verão de Campos do Jordão, São Paulo, Brasil. A baixa temporada na cidade turística é o pior período para a economia local e isso Aislan Albuquerque sente na pele. Dono de uma das mais populares redes de hotelaria, Aislan com os seus 38 anos, tendo 15 deles dedicado a presidência do Hotel Camp Jordan, se vê perdido diante aos tantos percalços financeiros, sociais e pessoais...— Senhor Aislan! Júlio Alcântara está na linha — fala a secretária já entrando.— Carla! Primeiramente bata na porta antes de entrar e segundo... Eu já exigi que marque horários para eu atender ligações seja de quem for.