CAPÍTULO 2

                                                        SOU LÉSBICA SIM!

Donna cumprimentou os senhores Adams seguindo direto para o quarto de Anne. — Amor! — Donna beijou Anne—Como está linda! Desculpa o atraso, minha tia tentou me convencer a não sair de casa por longos minutos. Ela acabou viajando ao México depois de um telefonema do meu pai.

Anne a beijou- Os Cappllys estão chegando- observava seu comportamento-Isso não te deixa excitada?

— De forma alguma. Eles fizeram parte do meu passado. Estive perdida por esse tempo e quando a encontrei; aí meu Deus! Quero você para todo o sempre na minha vida. Sempre escutei elogios à sua família e via reportagens falando dos negócios bem sucedidos dos Adams. Sarah fala de você com doçura—Donna se lembrou da provável convidada —Anne tem uma convidada barrada na entrada da mansão. Escutei ela dizer que era Valentina.

Anne pediu que Scott comunicasse aos seguranças que era para deixá-la entrar— Mamãe esqueceu de colocar o nome dela na lista dos convidados.

 A senhora Meg entrou acompanhada da amiga —Me desculpe Valentina, como pude esquecer?

Anne a cumprimentou saindo da sala de mãos dadas com Donna.

Os Cappllys chegaram à mansão no horário marcado— Vejo que a cada dia fica mais bela—Sarah beijou Anne nos lábios— Sinto sua falta Anne me visitando— olhou surpresa para Donna— Como vai Donna?

Donna a cumprimentou se afastando.

—Como sempre, muito gentil e elegante tia Sarah—Anne a beijou olhando Melinda ao lado de Brady —Creio que não seja necessário apresentar minha namorada —disse Anne esperando a reação de todos— Fiquem à vontade—apertou a mão de Brady —Prefiro ser vista como sexy. Todos ainda insistem em me chamar de princesa — estava sendo indelicada, porém precisava que todos a vissem como uma adolescente, se tornando uma linda e sexy mulher.

—Não aceito um aperto de mão— abraçou Anne— Sinto sua falta— acariciou-lhe a face, percebendo o quão era bela, com um olhar angelical e doce— Quero que conheça Melinda— virou-se para a namorada que tentava disfarçar sua admiração pela jovem Anne.

—Crescemos Brady! — o beijou no rosto, retribuindo o carinho, deixando o ciúme de lado—Melinda, é um prazer conhecê-la pessoalmente— acariciou de leve suas costas, se afastando, levando seu doce perfume na memória para perto de Donna.

Melinda ficara fascinada com a beleza de Anne. Pessoalmente parecia um anjo, não acreditava na beleza que via nas revistas. Seu olhar parecia penetrar em sua alma. Ficara excitada? Loucura! O toque de sua mão em suas costas provocou tudo aquilo? Seguiu-a discretamente com o olhar—É tudo verdade! — murmurou — “Quando estiver com seus 18 anos arrebatará almas” — pensou.

—Adolescentes! —Meg abraçou a amiga- Quanto tempo! Saudades!

—Sentimos o mesmo Meg— Sarah olhava a sua volta, recordando a infância de Anne e Brady correndo pela mansão e jardim— Tenho boas recordações dos nossos filhos aqui.

—Lamento vocês não poderem viajar conosco amanhã— Meg disse segurando a mão do marido.

A noite parecia não ter fim— Eles vão dormir aqui? —Anne olhava para Scott que sabia tudo que ocorria na mansão.

-Não! Amanhã retornam para almoçar com seus pais. Aliviada pediu licença— Tenho que dormir, amanhã cedo iremos a Nova Jersey—Anne olhou sua mãe—Boa noite!

—Continua gostando de cavalos? Têm os mesmos gostos de Brady—o senhor John perguntou.

—Sim, tio John! Literalmente temos os mesmos gostos—saiu da sala com Donna.

Donna deitou olhando Anne tirar a leve maquilagem— Quer ajuda?

— Não se preocupe eu...

Donna já estava ao seu lado beijando seus lábios a despindo com delicadeza- Você é tão linda Anne! Tenho medo de perdê-la.

Anne a segurou pela cintura sentando-a na pia do banheiro—Me ame! — fechou os olhos beijando-a. Por um momento pensou na beleza de Melinda — Você é linda! — tirou sua calcinha acariciando-a—O que sentiu ao encontrar Brady?

Respondeu sentindo suas mãos levarem ao céu — Nada! Tudo o que sinto é por você.

Na manhã seguinte Anne aguardava a mãe na sala de estar— Scott ela falou que iria comigo.

—Anne sua mãe foi dormir de manhã. Os Cappllys virão almoçar com seus pais.

Para sua surpresa Meg descia as escadas bocejando — Pensou que eu não iria filha? Vamos tomar café e depois podemos partir.

O senhor Adams desceu em seguida—Você tem que ir mesmo? —ele a beijou —Bom dia meninas! Cancelei o almoço com os Cappllys.

—Promessa é dívida. Depois da reunião você nos encontra na fazenda— Meg serviu o café à filha e o marido— Sarah sentiu sua falta. Queria mais sua atenção, ela a ama.

Anne comentou:

—Não sou mais criança. Ela ainda me trata como se eu fosse criança, mamãe.

-—Brady ficou o tempo todo ao lado deles —citou o senhor Adams.

Anne se levantou — Não me compare! — Venha Donna; vamos esperar a mamãe no helicóptero.

—Anne volte aqui! — ele sentiu ser segurado pelo braço.

— Deixe-a! Ninguém gosta de comparações— Meg pediu que Scott levasse algo para as meninas comerem antes de viajar.

—Você viu os jornais de ontem? Anne dispensou os seguranças para fazer compras. O que ela quer? Existem sequestradores só esperando o momento certo para agir. Viu o que aconteceu com Brady.

—Vou conversar com ela—Meg conhecia o temperamento da filha, que herdara dos avôs maternos— Vamos conversar com a Isabelle. Podemos contratar uma...

O senhor Pet a interrompeu:

—Temos que discutir primeiro com Anne. Precisamos saber o que ela acha. Deixe-a voltar da fazenda.

Na fazenda Anne observava Donna cavalgar em companhia de um instrutor— Não deixe que ele perceba seu medo — gritou Anne.

— Me sinto bem agora — respondeu Donna descendo do cavalo — Ele foi gentil comigo. Antes de montar falei que era sua namorada —sorrindo terminou dizendo:— Tudo é uma questão de respeito.

Antes de ir à fazenda Anne procurava saber se Brady estava na fazenda que ficava próximo — Não quero está por lá e ele queira me visitar. Penso até em comprar uma fazenda bem longe!

Anne declarou em público seu relacionamento com Donna, quando fazia compras em Rodeo Drive e Brighton Way— Meninos parem de tentar me conquistar, meu coração já tem dona— ela aproveitou a presença de alguns repórteres — O meu coração pertence a minha amada Donna — sorriu entrando na limusine.

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