SOU LÉSBICA SIM!
Donna cumprimentou os senhores Adams seguindo direto para o quarto de Anne. — Amor! — Donna beijou Anne—Como está linda! Desculpa o atraso, minha tia tentou me convencer a não sair de casa por longos minutos. Ela acabou viajando ao México depois de um telefonema do meu pai.
Anne a beijou- Os Cappllys estão chegando- observava seu comportamento-Isso não te deixa excitada?
— De forma alguma. Eles fizeram parte do meu passado. Estive perdida por esse tempo e quando a encontrei; aí meu Deus! Quero você para todo o sempre na minha vida. Sempre escutei elogios à sua família e via reportagens falando dos negócios bem sucedidos dos Adams. Sarah fala de você com doçura—Donna se lembrou da provável convidada —Anne tem uma convidada barrada na entrada da mansão. Escutei ela dizer que era Valentina.
Anne pediu que Scott comunicasse aos seguranças que era para deixá-la entrar— Mamãe esqueceu de colocar o nome dela na lista dos convidados.
A senhora Meg entrou acompanhada da amiga —Me desculpe Valentina, como pude esquecer?
Anne a cumprimentou saindo da sala de mãos dadas com Donna.
Os Cappllys chegaram à mansão no horário marcado— Vejo que a cada dia fica mais bela—Sarah beijou Anne nos lábios— Sinto sua falta Anne me visitando— olhou surpresa para Donna— Como vai Donna?
Donna a cumprimentou se afastando.
—Como sempre, muito gentil e elegante tia Sarah—Anne a beijou olhando Melinda ao lado de Brady —Creio que não seja necessário apresentar minha namorada —disse Anne esperando a reação de todos— Fiquem à vontade—apertou a mão de Brady —Prefiro ser vista como sexy. Todos ainda insistem em me chamar de princesa — estava sendo indelicada, porém precisava que todos a vissem como uma adolescente, se tornando uma linda e sexy mulher.
—Não aceito um aperto de mão— abraçou Anne— Sinto sua falta— acariciou-lhe a face, percebendo o quão era bela, com um olhar angelical e doce— Quero que conheça Melinda— virou-se para a namorada que tentava disfarçar sua admiração pela jovem Anne.
—Crescemos Brady! — o beijou no rosto, retribuindo o carinho, deixando o ciúme de lado—Melinda, é um prazer conhecê-la pessoalmente— acariciou de leve suas costas, se afastando, levando seu doce perfume na memória para perto de Donna.
Melinda ficara fascinada com a beleza de Anne. Pessoalmente parecia um anjo, não acreditava na beleza que via nas revistas. Seu olhar parecia penetrar em sua alma. Ficara excitada? Loucura! O toque de sua mão em suas costas provocou tudo aquilo? Seguiu-a discretamente com o olhar—É tudo verdade! — murmurou — “Quando estiver com seus 18 anos arrebatará almas” — pensou.
—Adolescentes! —Meg abraçou a amiga- Quanto tempo! Saudades!
—Sentimos o mesmo Meg— Sarah olhava a sua volta, recordando a infância de Anne e Brady correndo pela mansão e jardim— Tenho boas recordações dos nossos filhos aqui.
—Lamento vocês não poderem viajar conosco amanhã— Meg disse segurando a mão do marido.
A noite parecia não ter fim— Eles vão dormir aqui? —Anne olhava para Scott que sabia tudo que ocorria na mansão.
-Não! Amanhã retornam para almoçar com seus pais. Aliviada pediu licença— Tenho que dormir, amanhã cedo iremos a Nova Jersey—Anne olhou sua mãe—Boa noite!
—Continua gostando de cavalos? Têm os mesmos gostos de Brady—o senhor John perguntou.
—Sim, tio John! Literalmente temos os mesmos gostos—saiu da sala com Donna.
Donna deitou olhando Anne tirar a leve maquilagem— Quer ajuda?
— Não se preocupe eu...
Donna já estava ao seu lado beijando seus lábios a despindo com delicadeza- Você é tão linda Anne! Tenho medo de perdê-la.
Anne a segurou pela cintura sentando-a na pia do banheiro—Me ame! — fechou os olhos beijando-a. Por um momento pensou na beleza de Melinda — Você é linda! — tirou sua calcinha acariciando-a—O que sentiu ao encontrar Brady?
Respondeu sentindo suas mãos levarem ao céu — Nada! Tudo o que sinto é por você.
Na manhã seguinte Anne aguardava a mãe na sala de estar— Scott ela falou que iria comigo.
—Anne sua mãe foi dormir de manhã. Os Cappllys virão almoçar com seus pais.
Para sua surpresa Meg descia as escadas bocejando — Pensou que eu não iria filha? Vamos tomar café e depois podemos partir.
O senhor Adams desceu em seguida—Você tem que ir mesmo? —ele a beijou —Bom dia meninas! Cancelei o almoço com os Cappllys.
—Promessa é dívida. Depois da reunião você nos encontra na fazenda— Meg serviu o café à filha e o marido— Sarah sentiu sua falta. Queria mais sua atenção, ela a ama.
Anne comentou:
—Não sou mais criança. Ela ainda me trata como se eu fosse criança, mamãe.
-—Brady ficou o tempo todo ao lado deles —citou o senhor Adams.
Anne se levantou — Não me compare! — Venha Donna; vamos esperar a mamãe no helicóptero.
—Anne volte aqui! — ele sentiu ser segurado pelo braço.
— Deixe-a! Ninguém gosta de comparações— Meg pediu que Scott levasse algo para as meninas comerem antes de viajar.
—Você viu os jornais de ontem? Anne dispensou os seguranças para fazer compras. O que ela quer? Existem sequestradores só esperando o momento certo para agir. Viu o que aconteceu com Brady.
—Vou conversar com ela—Meg conhecia o temperamento da filha, que herdara dos avôs maternos— Vamos conversar com a Isabelle. Podemos contratar uma...
O senhor Pet a interrompeu:
—Temos que discutir primeiro com Anne. Precisamos saber o que ela acha. Deixe-a voltar da fazenda.
Na fazenda Anne observava Donna cavalgar em companhia de um instrutor— Não deixe que ele perceba seu medo — gritou Anne.
— Me sinto bem agora — respondeu Donna descendo do cavalo — Ele foi gentil comigo. Antes de montar falei que era sua namorada —sorrindo terminou dizendo:— Tudo é uma questão de respeito.
Antes de ir à fazenda Anne procurava saber se Brady estava na fazenda que ficava próximo — Não quero está por lá e ele queira me visitar. Penso até em comprar uma fazenda bem longe!
Anne declarou em público seu relacionamento com Donna, quando fazia compras em Rodeo Drive e Brighton Way— Meninos parem de tentar me conquistar, meu coração já tem dona— ela aproveitou a presença de alguns repórteres — O meu coração pertence a minha amada Donna — sorriu entrando na limusine.
SOU LÉSBICA SIM! Eufóricos os repórteres registravam cada frase e os paparazzi se encarregavam de fotografar as duas belas jovens. Todos providenciavam que a notícia fosse publicada no mundo inteiro — Esta garota é demais! — gritou um repórter sentindo que seria ela a libertar jovens do armário — Serei um deles — sorriu seguindo para agência. O pai de Donna lia o jornal furioso — Ligue para essa pervertida! — sua carreira política, seus colegas! Sua mente estava perturbada — Fale que eu não quero vê-la nunca mais! Tenho um nome a zelar— ele gritava com sua mulher que chorava em silêncio — Faça o que estou mandando! Quero ver como vai viver agora. “De amor lésbico” — murmurou se afastando com o jornal debaixo do braço, sentando-se
SOU LÉSBICA SIM! A carreira do pai de Donna acabara de ir para o buraco. Ele estava se candidatando a deputado — Como podemos ter um homem público preconceituoso? Abandonou a filha! Não o quero no meu partido —declarava o líder do partido pelo o qual estava se candidatando — Corte a verba da campanha. Ligue para os nossos líderes de partido e peça para que façam o mesmo. Não podemos ter os Adams como inimigos. Donna sentia pena do pai —Anne… — ela olhava a revista que exibia a foto do seu pai —Ele vai me odiar. Foi expulso de todos os partidos. Faça algo! —Que diferença faz? Uma pitada de ódio a mais… Vamos! Ele não pensou nos seus sentimentos. Piedade não! Ela pensava na mãe—Mamãe é totalmente submissa a
SOU LÉSBICA SIM! Anne parou diante a borda passando as mãos nos cabelos —O que você acha que eu sou? Se quiser continuar comigo, procure me aceitar como sou. Adapte-se a minha vida. Sei que é difícil sair sem privacidade Donna. Você já viveu algo parecido, quando esteve com Brady. Faz parte da minha vida os repórteres e paparazzi. Falo sem me preocupar com a sociedade preconceituosa — ela saiu colocando um roupão — Minha vida sempre foi assim! Amanhã iremos cedo a Paris. Organize suas coisas. Se precisar de ajuda chame Scott— secava os cabelos—Quantas garotas não dariam tudo para estar comigo? — estava magoada, não conseguia ser gentil. Donna tinha que tentar tê-la de volta — O que devo fazer para me perdoar? Pensei em tudo, e vejo que v
SOU LÉSBICA SIM! Donna estava obcecada pelo trabalho e estava sempre viajando, permitindo que Anne a traísse cada vez mais — Brady eu fecho os olhos para as traições de Anne. Veja onde estou com você! Não deveria ter aceitado esse encontro, você me maltratou demais. Ele tirou sua roupa — Deixe as mágoas de lado e me tenha. Uma semana depois Donna estava na América do Sul - Pode chamar a Anne, por favor, Scott? —Ela foi almoçar com Valentina— ele escutou o telefone ser desligado. Donna provava para o seu pai que ser lésbica não era ser uma fracassada. Estava trabalhando e ganhando muito dinheiro. Era sempre ignorada quando o procurava — Papai, por favor... — escutava sempre o telefone ser desligado. Chorava
SOU LÉSBICA SIM! A senhora Meg se reunia com os seus mais importantes advogados no escritório da mansão—Sarah Capplly não é apenas uma cliente é uma amiga. Irei designar alguns de vocês para as empresas Cappllys, Donna acompanhará vocês ao Canadá. A mente de Donna estava confusa. Tinha alguém que não iria gostar da ideia. Scott observava Anne nadar por horas na piscina — Boa tarde senhora Adams. —Onde está a minha filha? Scott apontou da janela da sacada para a piscina — Parece que vai competir nas olimpíadas. Nada há horas. Ela dava várias voltas incansáveis na piscina —Anne saia um pouco. Preciso... Ela saiu da piscina dizendo com o dedo apontado para o seu rosto — Nem pense que irei deixá-la ir
SOU LÉSBICA SIM! Anne Adams brilhava na primeira para gay em Nova York. Havia sido vista na Broadway, Times Square e pelos famosos restaurantes. Os jornais exibiam a bela jovem em primeira página e ainda diziam: — “Essa parada gay jamais será a mesma. Anne Adams a jovem mais rica do mundo e polêmicas com suas declarações, compareceu no mais luxuoso carro na parada. Não estava com a amada, segundo informações Donna estava a negócios no Canadá.” Anne viu o helicóptero pousar, ficou observando Donna descer —Uma executiva linda! — O que espera para uma boa recepção? — Scott sorriu. Anne abraçou Donna beijando na presença de todos — Saudades! — Meu amor! — sentia seu cheiro penetrar sua alma - Como é bom
SOU LÉSBICA SIM! No dia seguinte avisou a Scott que ficaria na cama até tarde — Traga o meu café e só me incomode se for algo muito importante. Ligação de ninguém — voltou para a cama sentindo o cheiro de Donna — Essa não! —levantou foi para o quarto dos pais. — O que houve? — Scott mande trocar todos os lençóis —entrou no quarto lembrando quando era criança, que corria pela manhã para ficar com os pais, antes de saírem para as empresas. Scott havia sido chamado na sala de monitoração — Senhor tem essa jovem que insiste em ver a senhorita Anne. Scott olhou sem acreditar — Stella! Mande-a esperar — ele seguiu para o quarto —Stella está aguardando autorização para entrar na mansão. Anne levantou-se rá
SOU LÉSBICA SIM! Anne tinha cinco anos, quando seus avôs maternos e paternos morreram em um acidente aéreo. A senhora Celine Peale brincava com Anne no jardim ao lado da senhora Rebeca Capplly e Brady —Lembro que machuquei o joelho e vovó Celine me abraçou e disse que iria cuidar de mim —Anne abraçou a mãe, que estava emocionada— Não quero te perder nunca mamãe! —quando criança era unida a Brady como dois irmãos — Quem mandou? Todos ficaram em silêncio. — Sarah Capplly! — exclamou Scott surpreso, quando um dos empregados se aproximou murmurando ao seu ouvido que a senhora Capplly estava chegando à mansão. Seguindo para porta principal da mansão para recebe-la com a sogra — Como vão senhoras? —Muito bem, Meg se encontra? — ela e