SOU LESBICA SIM!
Desejo e Traição
O poder de seduzir as mulheres fascinava a jovem Anne Adams. Uma jovem que nascera contra a sociedade racista e preconceituosa. Era ousada e determinada.Herdeira do famoso Pet Adams o Magnata do ramo industrial, cinematográfico e petroleiro dos Estados Unidos, casado com a bela Meg Peale. Uma famosa juíza, que tinha o mais famoso escritório de advocacia do mundo. Seus melhores advogados trabalhavam para a família.— Capplly não sei o que fazer com Anne! — comentava o senhor Pet olhando um jornal, que exibia a filha cercada de adolescentes. Beijando a ex-namorada de Brady Capplly.Anne não se preocupando com os paparazzi. Declarando que lutaria contra tudo e todos, para amar quem a desejasse
— Os Cappllys são nossos amigos.
A senhora Meg pegou o jornal dizendo:
— Deixe-a! Já fomos adolescentes! Apoio minha filha no que for preciso, é fundamental que a família esteja presente. Os Cappllys são nossos amigos, porém a felicidade da minha filha é mais importante. Admita que após esse relacionamento Anne está menos polêmica — ela o beijou-. Hoje ela foi à psicóloga sem reclamar. Estou indo pegá-la no consultório e depois iremos fazer compras. Meu amor nossa filha é lésbica, isso é fato - com um andar sedutor seguiu para o carro onde o motorista a esperava com os seguranças.
Valentina olhava o relógio calculando que Meg já estaria chegando à clínica—Não sei como…
Anne a olhou percebendo seu nervosismo—Diga que não gostou!
—Anne o que aconteceu não pode repetir nunca mais. Você é uma criança e eu não deveria ter permitido... confusa olhava o relógio calculando que Meg poderia entrar a qualquer momento na sala —Seus pais me matariam!
—Criança! Sou uma adolescente! Vai repetir isso sempre? Você gozou na…
Valentina a interrompeu:
—Pare de ser atrevida Anne! — exclamou tentando afastá-la, temia as consequências. — Pare! Sua mãe é juíza, seu pai… Você tem uma linda namorada. Não posso mais atendê-la. Estou fazendo tudo errado. Não tenho escrúpulos. Não podemos continuar com esses...
—Não se preocupe; os jornais, não vão saber o que aconteceu. Minha mãe não vai prendê-la —ela sorriu deixando-a assustada—Deixe Donna fora disso! — olhou o relógio que tinha na parede imaginando que sua mãe já estava na clínica — Não vai me atender mais? Está louca! A secretária avisou pelo interfone que a senhora Adams aguardava na sala de espera— Mande-a entrar— Valentina olhava a tranquilidade de Anne diante a situação.
— Boa tarde! — Meg beijou a filha—Pronta para as compras?
Anne respondeu:
—Sim! Creio que o assunto homossexualismo ainda é delicado, para debater com uma criança —Anne ironizou ao lado da mãe, próximo a porta —Valentina tem algo a lhe falar, mamãe.
Ela hesitou e disse:
—Anne não precisará de uma psicóloga - disse desviando o olhar de Anne que a encarava. Podia imaginar seus pensamentos safados naquele momento.
—Estamos no século onde o preconceito não pode ter espaço, filha. Hoje em dia, podemos falar abertamente sobre qualquer assunto. Por quê? — virou-se para a psicóloga da filha dizendo:— Hoje à noite vamos reunir alguns amigos e gostaria que você comparecesse. Você é uma grande amiga.
Valentina sentiu o coração acelerar. Anne não poderia dizer nada, tinha que fazer algo—Como não vai aceitar uma desculpa — sorriu confirmando. — Anne precisa entender que falar de homossexualidade ainda é delicado perante a sociedade. Conhece sua filha muito bem.
—Valentina minha filha é livre. Não importa o que a sociedade ache. Quero que minha filha seja livre e não presa a tal sociedade. Estou até pensando em criar um projeto aberto na TV para debater vários temas e um deles será sobre homossexualismo. Como dona de emissora, poderei mexer meus pauzinhos — Meg surpreendeu a filha, arrancando-lhe um sorriso de orgulho.
Anne sorriu saindo da sala de mãos dadas com sua mãe — Um dia poderei participar dos debates. Vou escolher alguns candidatos — entrou no carro ao lado da mãe.
Na mansão dos Adams os empregados colocavam a prataria na mesa de forma impecável—Quem vem jantar aqui? — indagou um dos empregados ao mordomo Scott.
—Os Cappllys! —Scott era irmão da governanta dos famosos Cappllys—Os Adams são amigos íntimos dos Cappllys— murmurou pensando em Anne.
—Os senhores Adams...?
—Chega de curiosidade e faça o seu trabalho. Termine e volte para a cozinha—ele seguiu ao quarto de Anne —Posso entrar?
Anne pediu que fechasse a porta— Odeio esses jantares.
— Sônia já está maquiando sua mãe— informou Scott.
Martha bateu na porta— Senhorita!
Scott abrir.
— O que foi? —Anne aparentava irritação.
Martha cuidava de Anne desde seus cinco anos. Era sua guardiã e babá—Vejo que ainda não se vestiu — ela foi ao guarda-roupa— Que tal este vestido?
Anne olhou o relógio— Droga!
— O que a incomoda ficou no passado— Scott não aguentava vê-la ansiosa— Ela ama você!
—O motorista já chegou com Donna? —Anne tirou o roupão olhando para o vestido que Martha segurava— Eu sei que me ama. Brady é passado mesmo.
Todos entenderam sua ansiedade— Você já falou para o seu pai? Eles precisam saber oficialmente.
O senhor Pet abriu a porta— Precisamos saber o quê?
— Que minha namorada estará presente! Como posso me arrumar se vocês não me deixam? — sentou-se diante a janela— Não posso conviver com tamanha insegurança. Estou e sempre estarei no comando—murmurou levantando-se rapidamente— O que querem?
Sem dizer nada virou o rosto para não ver a filha nua— Você sabe que o ex-namorado dela estará presente. Não precisa se estressar— tentou corrigir o comentário impróprio— Ela ama você filha.
— Me poupe dos detalhes papai. Sei que Donna me ama e...
— ... E?
— Papai, por favor! —ela segurava a porta—Tenho que me arrumar.
Sônia arrumou o cabelo e a maquiagem de Anne. Está uma princesa.
Ela sorriu agradecendo.
Os seguranças da mansão dos senhores Adams eram tão organizados, quantos os da família Capplly. Certificavam a lista dos convidados ilustres— Sinto muito, o seu nome não consta na lista— informava um dos seguranças a Valentina.
— Fui convidada hoje à tarde em minha clínica por Meg. Não é possível, vocês já me viram várias vezes — pegou o telefone para discar para Anne, viu quando Donna abaixou o vidro do carro para olhar sua desgraça— Ela nem imagina quem sou— murmurou guardando o telefone.
um segurança disse:
—Aguarde um momento. Vou comunicar à senhora Meg.
SOU LÉSBICA SIM! Donna cumprimentou os senhores Adams seguindo direto para o quarto de Anne. — Amor! — Donna beijou Anne—Como está linda! Desculpa o atraso, minha tia tentou me convencer a não sair de casa por longos minutos. Ela acabou viajando ao México depois de um telefonema do meu pai. Anne a beijou- Os Cappllys estão chegando- observava seu comportamento-Isso não te deixa excitada? — De forma alguma. Eles fizeram parte do meu passado. Estive perdida por esse tempo e quando a encontrei; aí meu Deus! Quero você para todo o sempre na minha vida. Sempre escutei elogios à sua família e via reportagens falando dos negócios bem sucedidos dos Adams. Sarah fala de você com doçura—Donna se lembrou da provável convidada —Anne tem uma convid
SOU LÉSBICA SIM! Eufóricos os repórteres registravam cada frase e os paparazzi se encarregavam de fotografar as duas belas jovens. Todos providenciavam que a notícia fosse publicada no mundo inteiro — Esta garota é demais! — gritou um repórter sentindo que seria ela a libertar jovens do armário — Serei um deles — sorriu seguindo para agência. O pai de Donna lia o jornal furioso — Ligue para essa pervertida! — sua carreira política, seus colegas! Sua mente estava perturbada — Fale que eu não quero vê-la nunca mais! Tenho um nome a zelar— ele gritava com sua mulher que chorava em silêncio — Faça o que estou mandando! Quero ver como vai viver agora. “De amor lésbico” — murmurou se afastando com o jornal debaixo do braço, sentando-se
SOU LÉSBICA SIM! A carreira do pai de Donna acabara de ir para o buraco. Ele estava se candidatando a deputado — Como podemos ter um homem público preconceituoso? Abandonou a filha! Não o quero no meu partido —declarava o líder do partido pelo o qual estava se candidatando — Corte a verba da campanha. Ligue para os nossos líderes de partido e peça para que façam o mesmo. Não podemos ter os Adams como inimigos. Donna sentia pena do pai —Anne… — ela olhava a revista que exibia a foto do seu pai —Ele vai me odiar. Foi expulso de todos os partidos. Faça algo! —Que diferença faz? Uma pitada de ódio a mais… Vamos! Ele não pensou nos seus sentimentos. Piedade não! Ela pensava na mãe—Mamãe é totalmente submissa a
SOU LÉSBICA SIM! Anne parou diante a borda passando as mãos nos cabelos —O que você acha que eu sou? Se quiser continuar comigo, procure me aceitar como sou. Adapte-se a minha vida. Sei que é difícil sair sem privacidade Donna. Você já viveu algo parecido, quando esteve com Brady. Faz parte da minha vida os repórteres e paparazzi. Falo sem me preocupar com a sociedade preconceituosa — ela saiu colocando um roupão — Minha vida sempre foi assim! Amanhã iremos cedo a Paris. Organize suas coisas. Se precisar de ajuda chame Scott— secava os cabelos—Quantas garotas não dariam tudo para estar comigo? — estava magoada, não conseguia ser gentil. Donna tinha que tentar tê-la de volta — O que devo fazer para me perdoar? Pensei em tudo, e vejo que v
SOU LÉSBICA SIM! Donna estava obcecada pelo trabalho e estava sempre viajando, permitindo que Anne a traísse cada vez mais — Brady eu fecho os olhos para as traições de Anne. Veja onde estou com você! Não deveria ter aceitado esse encontro, você me maltratou demais. Ele tirou sua roupa — Deixe as mágoas de lado e me tenha. Uma semana depois Donna estava na América do Sul - Pode chamar a Anne, por favor, Scott? —Ela foi almoçar com Valentina— ele escutou o telefone ser desligado. Donna provava para o seu pai que ser lésbica não era ser uma fracassada. Estava trabalhando e ganhando muito dinheiro. Era sempre ignorada quando o procurava — Papai, por favor... — escutava sempre o telefone ser desligado. Chorava
SOU LÉSBICA SIM! A senhora Meg se reunia com os seus mais importantes advogados no escritório da mansão—Sarah Capplly não é apenas uma cliente é uma amiga. Irei designar alguns de vocês para as empresas Cappllys, Donna acompanhará vocês ao Canadá. A mente de Donna estava confusa. Tinha alguém que não iria gostar da ideia. Scott observava Anne nadar por horas na piscina — Boa tarde senhora Adams. —Onde está a minha filha? Scott apontou da janela da sacada para a piscina — Parece que vai competir nas olimpíadas. Nada há horas. Ela dava várias voltas incansáveis na piscina —Anne saia um pouco. Preciso... Ela saiu da piscina dizendo com o dedo apontado para o seu rosto — Nem pense que irei deixá-la ir
SOU LÉSBICA SIM! Anne Adams brilhava na primeira para gay em Nova York. Havia sido vista na Broadway, Times Square e pelos famosos restaurantes. Os jornais exibiam a bela jovem em primeira página e ainda diziam: — “Essa parada gay jamais será a mesma. Anne Adams a jovem mais rica do mundo e polêmicas com suas declarações, compareceu no mais luxuoso carro na parada. Não estava com a amada, segundo informações Donna estava a negócios no Canadá.” Anne viu o helicóptero pousar, ficou observando Donna descer —Uma executiva linda! — O que espera para uma boa recepção? — Scott sorriu. Anne abraçou Donna beijando na presença de todos — Saudades! — Meu amor! — sentia seu cheiro penetrar sua alma - Como é bom
SOU LÉSBICA SIM! No dia seguinte avisou a Scott que ficaria na cama até tarde — Traga o meu café e só me incomode se for algo muito importante. Ligação de ninguém — voltou para a cama sentindo o cheiro de Donna — Essa não! —levantou foi para o quarto dos pais. — O que houve? — Scott mande trocar todos os lençóis —entrou no quarto lembrando quando era criança, que corria pela manhã para ficar com os pais, antes de saírem para as empresas. Scott havia sido chamado na sala de monitoração — Senhor tem essa jovem que insiste em ver a senhorita Anne. Scott olhou sem acreditar — Stella! Mande-a esperar — ele seguiu para o quarto —Stella está aguardando autorização para entrar na mansão. Anne levantou-se rá