SOU LÉSBICA SIM!
A senhora Meg se reunia com os seus mais importantes advogados no escritório da mansão—Sarah Capplly não é apenas uma cliente é uma amiga. Irei designar alguns de vocês para as empresas Cappllys, Donna acompanhará vocês ao Canadá.
A mente de Donna estava confusa. Tinha alguém que não iria gostar da ideia.
Scott observava Anne nadar por horas na piscina — Boa tarde senhora Adams.
—Onde está a minha filha?
Scott apontou da janela da sacada para a piscina — Parece que vai competir nas olimpíadas. Nada há horas.
Ela dava várias voltas incansáveis na piscina —Anne saia um pouco. Preciso...
Ela saiu da piscina dizendo com o dedo apontado para o seu rosto — Nem pense que irei deixá-la ir ao Canadá.
- Como sabe? Vancouver não fica…
—Ser filha de pais famosos, tem algumas vantagens. Diga à mamãe que você não pode ir. Temos compromisso em Los Angeles. Vancouver fica no Canadá! Não venha com ironia.
—Essa não! —se sentia entre a cruz e a espada, ligou para secretária —Sophia veja se o dia da viagem b**e com a parada gay, por favor. — ela aguardava na linha sua secretária verificar na agenda.
-Sim, senhorita.
Viu Anne passar por ela como uma furação. A seguiu encontrando conversando com Meg.
—Por que ela tem que ir, nas empresas de tia Sarah? Mande outra pessoa.
— Porque ela é a melhor. Filha é apenas um dia. Confie no talento e no amor que sua amada tem.
À noite Anne dormiu antes de todos, deixando um clima tenso.
Donna acordara cedo estava nervosa — Amor esse dia é muito importante. Estou indo representar sua família. Veja que volta o mundo...
Ela a interrompeu friamente:
—Fale para tia Sarah que estou com saudades e Brady... — ironizando saiu batendo a porta.
À noite os senhores Adams riam com as encenações de Anne que dizia:
—Scott! Scott! Meu velho amigo companheiro e guerreiro de longas batalhas na família Adams. Eu que viverei para toda eternidade, imploro um pouco mais de sabedoria.
Ele respondia:
—Minha cara jovem, este velho soldado, eterno e fiel aos Adams, sempre as suas ordens, peço perdão por não ter as palavras certas para… — ele sorriu sem saber o que dizer.
Anne deitou no sofá ao lado dos pais rindo — Chega! Estou cansada— Pensou em Donna se levantou.
Um empregado se aproximou segurando um papel — Acabou de chegar esse fax para senhorita Anne.
— Scott peça para mudar o número do fax — ela pegou olhando para os pais — Com licença. Scott ligue para Stella avisando que eu farei contatos. Passei e-mail, por que não responde? —Seguiu para a biblioteca lendo em voz baixa: “Fiquei emocionada em receber seu e-mail, não sei como me descobriu. Estou feliz em saber que alguém tão importante quanto você lembrou-se de mim. Você foi à única mulher que me tocou e me deu prazer como nenhuma outra pessoa. Às vezes recordo a primeira vez que a vi na clínica da psicóloga. Já que o destino não permitiu que você fosse apenas minha, e apenas de uma “outra”, procuro, como todas as outras, o prazer de tocá -la de alguma forma. Seja com palavras, olhar ou carícias. Toco meu corpo imaginando nossos momentos íntimos. Você possuindo minha alma.” Stella. — Anne entregou para Scott — Queime!
Donna Havia sido convidada para ficar na mansão dos Cappllys— Sofia diga que fico muita grata. Eu não posso aceitar, Anne me mata — procurou dormir, tinha que estar cedo na empresa dos Cappllys.
Brady entrou na sala de reunião da empresa de sua mãe encontrando Donna — Que surpresa agradável! Mamãe falou que irá dormir na minha casa.
Ela olhou seus belos olhos— “Amo Anne” — pensou desligando seu lap top —Agradeço o convite. Estou na mansão dos senhores Adams em Ottawa. E sua mulher, como vai?
—Conheço a bela mansão. Amanhã pego você e vamos a Galeria Nacional de Arte, fica a beira do rio Ottawa, perto da Ponte Alexandre e o Museu Canadense da Civilização. Melinda está em um simpósio.
— Brady já conheço todos esses lugares. Anne já me levou — ela saiu da sala deixando-o.
Na manhã seguinte Brady chegara cedo à mansão dos Adams em Ottawa — Senhor, os senhores Adams não estão — comentou a governanta Maria uma nordestina de confiança da família Adams.
Donna não acreditou ao vê-lo —Brady!
— Falei…
Ela o interrompeu:
— Não irei almoçar com você.
Maria saiu murmurando:
— A menina Anne não gostaria de saber desse encontro.
Donna observava se afastar discretamente
—Brady estarei de volta amanhã acho melhor você ir embora.
Ele se aproximou beijando-a — Sinto sua falta.
Ela o empurrou — Não faça mais isso! Saia! Maria!
— Pois não, senhora!
— Acompanhe o senhor Brady até a saída.
— Por favor, senhor — ela o conduziu até a saída — tenha um bom dia — voltou encontrando Donna com as mãos sobre o rosto —Posso servir o almoço senhorita? Permita que lhe fale algo, senhorita?
—Sim, para as duas perguntas —a olhou sentindo confiança em seu olhar.
—Não se preocupe que ninguém saberá dessa visita indesejável.
Sentiu um enorme alívio no coração — Obrigada! — disse Donna aliviada. Procurou dormir cedo para voltar para casa o quanto antes.
SOU LÉSBICA SIM! Anne Adams brilhava na primeira para gay em Nova York. Havia sido vista na Broadway, Times Square e pelos famosos restaurantes. Os jornais exibiam a bela jovem em primeira página e ainda diziam: — “Essa parada gay jamais será a mesma. Anne Adams a jovem mais rica do mundo e polêmicas com suas declarações, compareceu no mais luxuoso carro na parada. Não estava com a amada, segundo informações Donna estava a negócios no Canadá.” Anne viu o helicóptero pousar, ficou observando Donna descer —Uma executiva linda! — O que espera para uma boa recepção? — Scott sorriu. Anne abraçou Donna beijando na presença de todos — Saudades! — Meu amor! — sentia seu cheiro penetrar sua alma - Como é bom
SOU LÉSBICA SIM! No dia seguinte avisou a Scott que ficaria na cama até tarde — Traga o meu café e só me incomode se for algo muito importante. Ligação de ninguém — voltou para a cama sentindo o cheiro de Donna — Essa não! —levantou foi para o quarto dos pais. — O que houve? — Scott mande trocar todos os lençóis —entrou no quarto lembrando quando era criança, que corria pela manhã para ficar com os pais, antes de saírem para as empresas. Scott havia sido chamado na sala de monitoração — Senhor tem essa jovem que insiste em ver a senhorita Anne. Scott olhou sem acreditar — Stella! Mande-a esperar — ele seguiu para o quarto —Stella está aguardando autorização para entrar na mansão. Anne levantou-se rá
SOU LÉSBICA SIM! Anne tinha cinco anos, quando seus avôs maternos e paternos morreram em um acidente aéreo. A senhora Celine Peale brincava com Anne no jardim ao lado da senhora Rebeca Capplly e Brady —Lembro que machuquei o joelho e vovó Celine me abraçou e disse que iria cuidar de mim —Anne abraçou a mãe, que estava emocionada— Não quero te perder nunca mamãe! —quando criança era unida a Brady como dois irmãos — Quem mandou? Todos ficaram em silêncio. — Sarah Capplly! — exclamou Scott surpreso, quando um dos empregados se aproximou murmurando ao seu ouvido que a senhora Capplly estava chegando à mansão. Seguindo para porta principal da mansão para recebe-la com a sogra — Como vão senhoras? —Muito bem, Meg se encontra? — ela e
SOU LÉSBICA SIM! Donna se aproximou exibindo seu belo corpo— Meu corpo está faminto por você amor. —E por quem mais, ele estaria faminto se não fosse por mim? Donna mergulhou beijando-a na boca por longo tempo — Apenas por você! Sou apenas sua! —Não ouse ser mais de ninguém. A senhora Adams se orgulhava da irmã —Sarah e Brady vem passar o final de semana conosco. Donna observou Anne dizer: — Agora vocês vivem grudadas e ainda tenho que aturar Brady aqui? Ele não ia ao Brasil? — Anne ele é seu primo! —Donna se arrependera do que acabara de falar, preferia ter ficado calada. — Está com saudades dele? Não venha me dizer o que já sei. — Não amor! Desculpa não queria… — Anne não
SOU LÉSBICA SIM! Pela primeira vez Anne falou sem hesitar: —O tempo não importa mamãe. O que importa é que a minha namorada vive viajando e me deixando. Sabia que um leão é fiel a sua fêmea até sua morte, e jamais, a troca ou confunde com outra. Creio que não sinta falta ou sua parceira não o deixe com suas necessidades. Paciente! — Isso é doença! — Doença? É prazer! Um ano depois Scott descobriu que Valentina voltara à Califórnia. —Como voltou há uma semana e não me procurou? — Anne seguiu para o apartamento de Valentina, não sabia o que sentia por ela, só desejava o prazer e isso a fazia cometer certas loucuras, arriscando seu relacionamento com Donna. — Senhorita, veja a dona Valent
SOU LÉSBICA SIM! Anne voltou a tocá-la — Bebemos e nada mais. Sinto sua falta Donna. Veja o que tem feito com o nosso relacionamento! Você está obstinada, focada nos negócios, esquecendo que existo. O que tem de tão importante e prazeroso nessas viagens a negócios? — Agora passou a beber em qualquer ocasião? — sentia suas mãos tocarem seus seios — Amo você e não suportaria perde-la. É o meu trabalho. Não quero viver de mesada dos seus pais. Dediquei-me a faculdade para exercer minha profissão. O prazer está em resolver negócios. Anne beijava seu corpo — E a minha vida e os meus desejos? Donna a beijou —Você só pensa em sexo. Precisa de tratamento — a envolveu com os braços — E a faculdade? —Vai bem — respondeu be
SOU LÉSBICA SIM! Anne a beijou no rosto— Apenas posso afirmar que foi uma visita surpresa. Onde está Brady? —era mais bonita sem maquilagem. Perfeita diante seus olhos. Não iria suportar ficar perto sem fazer alguma loucura. Olhou à sua volta e pensava em tocá-la, seria um atrevimento e se ela a expulsasse do quarto? — Encontrá-la só me excita— envolveu seus braços em sua cintura, sentindo o calor do seu corpo e o cheiro de sabonete. Sua respiração estava ofegante, sentiu seu corpo relaxar em seus braços— Sonhei com este momento— tocou em seu pescoço com os lábios—Perdoe meu atrevimento, não resisto ao seu charme. Ela se afastou delicadamente, sentando a beira da cama nervosa— Não sei muito bem o que foi fazer na Suíça. E
SOU LÉSBICA SIM! Isabelle sentou ao seu lado sorrindo— Existe sim. Camille Gere. Fomos treinadas juntas. Prometi lealdade à família Capplly Anne. Camille é bem melhor do que eu sou hoje. Saiu a uma semana do templo, iria chamá-la para trabalhar comigo. Melinda estava curiosa — O que estão conversando? — -sentiu uma pontada de ciúme. Saiu da biblioteca encontrando Scott e Mary trocando as flores dos jarros— Anne, vai sair? Mary olhou para Scott que respondeu: —Creio que sim, solicitou o helicóptero. —Obrigada—ela foi para seu quarto. Anne perguntou curiosa a Isabelle: — E onde posso encontrá-la? —Hoje ela está morando em um apartamento em Montreal. Creio que ficará feliz, em ser convidada, p