CAPÍTULO 7

                                                         SOU LÉSBICA SIM!

A senhora Meg se reunia com os seus mais importantes advogados no escritório da mansão—Sarah Capplly não é apenas uma cliente é uma amiga. Irei designar alguns de vocês para as empresas Cappllys, Donna acompanhará vocês ao Canadá.

A mente de Donna estava confusa. Tinha alguém que não iria gostar da ideia.

Scott observava Anne nadar por horas na piscina — Boa tarde senhora Adams.

—Onde está a minha filha?

Scott apontou da janela da sacada para a piscina — Parece que vai competir nas olimpíadas. Nada há horas.

Ela dava várias voltas incansáveis na piscina —Anne saia um pouco. Preciso...

Ela saiu da piscina dizendo com o dedo apontado para o seu rosto — Nem pense que irei deixá-la ir ao Canadá.

- Como sabe? Vancouver não fica…

—Ser filha de pais famosos, tem algumas vantagens. Diga à mamãe que você não pode ir. Temos compromisso em Los Angeles. Vancouver fica no Canadá! Não venha com ironia.

—Essa não! —se sentia entre a cruz e a espada, ligou para secretária —Sophia veja se o dia da viagem b**e com a parada gay, por favor. — ela aguardava na linha sua secretária verificar na agenda.

-Sim, senhorita.

Viu Anne passar por ela como uma furação. A seguiu encontrando conversando com Meg.

—Por que ela tem que ir, nas empresas de tia Sarah? Mande outra pessoa.

— Porque ela é a melhor. Filha é apenas um dia. Confie no talento e no amor que sua amada tem.

À noite Anne dormiu antes de todos, deixando um clima tenso.

Donna acordara cedo estava nervosa — Amor esse dia é muito importante. Estou indo representar sua família. Veja que volta o mundo...

Ela a interrompeu friamente:

—Fale para tia Sarah que estou com saudades e Brady... — ironizando saiu batendo a porta.

À noite os senhores Adams riam com as encenações de Anne que dizia:

—Scott! Scott! Meu velho amigo companheiro e guerreiro de longas batalhas na família Adams. Eu que viverei para toda eternidade, imploro um pouco mais de sabedoria.

Ele respondia:

—Minha cara jovem, este velho soldado, eterno e fiel aos Adams, sempre as suas ordens, peço perdão por não ter as palavras certas para… — ele sorriu sem saber o que dizer.

Anne deitou no sofá ao lado dos pais rindo — Chega! Estou cansada— Pensou em Donna se levantou.

Um empregado se aproximou segurando um papel — Acabou de chegar esse fax para senhorita Anne.

— Scott peça para mudar o número do fax — ela pegou olhando para os pais — Com licença. Scott ligue para Stella avisando que eu farei contatos. Passei e-mail, por que não responde? —Seguiu para a biblioteca lendo em voz baixa: “Fiquei emocionada em receber seu e-mail, não sei como me descobriu. Estou feliz em saber que alguém tão importante quanto você lembrou-se de mim. Você foi à única mulher que me tocou e me deu prazer como nenhuma outra pessoa. Às vezes recordo a primeira vez que a vi na clínica da psicóloga. Já que o destino não permitiu que você fosse apenas minha, e apenas de uma “outra”, procuro, como todas as outras, o prazer de tocá -la de alguma forma. Seja com palavras, olhar ou carícias. Toco meu corpo imaginando nossos momentos íntimos. Você possuindo minha alma.”  Stella. — Anne entregou para Scott — Queime!

Donna Havia sido convidada para ficar na mansão dos Cappllys— Sofia diga que fico muita grata. Eu não posso aceitar, Anne me mata — procurou dormir, tinha que estar cedo na empresa dos Cappllys.

Brady entrou na sala de reunião da empresa de sua mãe encontrando Donna — Que surpresa agradável! Mamãe falou que irá dormir na minha casa.

Ela olhou seus belos olhos— “Amo Anne” — pensou desligando seu lap top —Agradeço o convite. Estou na mansão dos senhores Adams em Ottawa. E sua mulher, como vai?

—Conheço a bela mansão. Amanhã pego você e vamos a Galeria Nacional de Arte, fica a beira do rio Ottawa, perto da Ponte Alexandre e o Museu Canadense da Civilização. Melinda está em um simpósio.

— Brady já conheço todos esses lugares. Anne já me levou — ela saiu da sala deixando-o.

Na manhã seguinte Brady chegara cedo à mansão dos Adams em Ottawa — Senhor, os senhores Adams não estão — comentou a governanta Maria uma nordestina de confiança da família Adams.

Donna não acreditou ao vê-lo —Brady!

— Falei…

Ela o interrompeu:

— Não irei almoçar com você.

Maria saiu murmurando:

— A menina Anne não gostaria de saber desse encontro.

Donna observava se afastar discretamente

 —Brady estarei de volta amanhã acho melhor você ir embora.

Ele se aproximou beijando-a — Sinto sua falta.

Ela o empurrou — Não faça mais isso! Saia! Maria!

— Pois não, senhora!

— Acompanhe o senhor Brady até a saída.

 — Por favor, senhor — ela o conduziu até a saída — tenha um bom dia — voltou encontrando Donna com as mãos sobre o rosto —Posso servir o almoço senhorita? Permita que lhe fale algo, senhorita?

—Sim, para as duas perguntas —a olhou sentindo confiança em seu olhar.

—Não se preocupe que ninguém saberá dessa visita indesejável.

Sentiu um enorme alívio no coração — Obrigada! — disse Donna aliviada. Procurou dormir cedo para voltar para casa o quanto antes.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo