SOU LÉSBICA SIM!
Anne Adams brilhava na primeira para gay em Nova York. Havia sido vista na Broadway, Times Square e pelos famosos restaurantes. Os jornais exibiam a bela jovem em primeira página e ainda diziam:
— “Essa parada gay jamais será a mesma. Anne Adams a jovem mais rica do mundo e polêmicas com suas declarações, compareceu no mais luxuoso carro na parada. Não estava com a amada, segundo informações Donna estava a negócios no Canadá.”
Anne viu o helicóptero pousar, ficou observando Donna descer —Uma executiva linda!
— O que espera para uma boa recepção? — Scott sorriu.
Anne abraçou Donna beijando na presença de todos — Saudades!
— Meu amor! — sentia seu cheiro penetrar sua alma - Como é bom amar você Anne - a conduziu para o quarto.
Anne preferia não perguntar pelos Cappllys. Admirava Donna dormir nos seus braços — Jamais perdoaria uma traição sua — murmurou beijando-a na testa, saindo do quarto, deixando-a dormir.
Quando Donna acordou sentiu falta de sua amada viu o laptop de Anne dando sinal de alerta de nova mensagem. Não resistiu olhando o remetente, para sua surpresa estava escrito: “Stella” — O que essa viciada quer? —clicou a mensagem lendo em voz alta - “Querida Anne hoje acordei pensando nos momentos que vivemos” —Donna saiu do quarto, furiosa em direção a biblioteca — Scott assim que a Sofia chegar me avise, por favor.
—Amor amanhã iremos a Newport Beach — Anne ficou parada ao lado de Scott sem entender — Donna! — a seguiu.
— Chame outra pessoa.
— O que aconteceu?
— Anne — ela a segurou nos ombros, olhando-a nos olhos — O que Stella quer com você? Vocês estão tendo um caso?
Surpresa com a pergunta respondeu rapidamente:
— Não! Ela… ela é apenas minha amiga. Encontrei Stella em uma festa na casa de uma garota em Kyoto no Japão. Ela era viciada e conversamos durante longas horas, ela precisa de tratamento. Paguei a clínica nada mais. É uma amiga pela qual… — a viu voltar para o quarto — Pelo amor de Deus!
Donna a empurrou contra a cama — Não me faça…
Anne se levantou furiosa segurando-a com força pelo braço — O que pensa que está fazendo? Ficamos algumas vezes sim, eu não conhecia você Donna. Eu estava em Yokohama no Japão. Do outro lado do mundo e você com o seu amor, Brady.
Scott bateu na porta — Sofia chegou.
— Obrigada Scott avise que estou descendo.
Anne disse:
— Mande-a embora Scott!
Donna Seguiu Scott —Tenho que resolver negócios.
Anne pegou um jarro jogando contra a parede, deixando Donna assustada — Você acha que ligo para bens valiosos como este que acabei de quebrar? Acha?
Scott gritou:
— Meu Deus!
Anne fechou a porta sentindo um ódio incontrolável.
Donna parou na metade da escada olhando os cacos — Quanto valia?
— Posso afirmar que uma fortuna senhorita — respondeu Scott lamentando — Nem trabalhando a vida inteira poderia comprar.
Donna entrou no escritório, tensa— Sofia prepare tudo para a viagem a senhora Meg não irá mais conosco.
Sofia anotava em seu fiel amigo bloco de notas — Senhora e a praia?
Ela levantou-se — Faça o que ordenei! Tenha uma boa tarde — seguiu para a pior missão de sua vida, aproximou do quarto encontrando a porta entreaberta —Anne! — estava um silêncio no quarto —Anne!
Ela estava pelada dentro da enorme piscina. Sempre que estava no limite do stress nadava compulsivamente.
—Anne saia da piscina, por favor.
—O que você quer Donna?
Friamente respondeu:
—Tenho que viajar amanhã ao Chile.
Com um sorriso irônico disse saindo da piscina:
—Tudo bem! Boa viagem, MEU BEM!
SOU LÉSBICA SIM! No dia seguinte avisou a Scott que ficaria na cama até tarde — Traga o meu café e só me incomode se for algo muito importante. Ligação de ninguém — voltou para a cama sentindo o cheiro de Donna — Essa não! —levantou foi para o quarto dos pais. — O que houve? — Scott mande trocar todos os lençóis —entrou no quarto lembrando quando era criança, que corria pela manhã para ficar com os pais, antes de saírem para as empresas. Scott havia sido chamado na sala de monitoração — Senhor tem essa jovem que insiste em ver a senhorita Anne. Scott olhou sem acreditar — Stella! Mande-a esperar — ele seguiu para o quarto —Stella está aguardando autorização para entrar na mansão. Anne levantou-se rá
SOU LÉSBICA SIM! Anne tinha cinco anos, quando seus avôs maternos e paternos morreram em um acidente aéreo. A senhora Celine Peale brincava com Anne no jardim ao lado da senhora Rebeca Capplly e Brady —Lembro que machuquei o joelho e vovó Celine me abraçou e disse que iria cuidar de mim —Anne abraçou a mãe, que estava emocionada— Não quero te perder nunca mamãe! —quando criança era unida a Brady como dois irmãos — Quem mandou? Todos ficaram em silêncio. — Sarah Capplly! — exclamou Scott surpreso, quando um dos empregados se aproximou murmurando ao seu ouvido que a senhora Capplly estava chegando à mansão. Seguindo para porta principal da mansão para recebe-la com a sogra — Como vão senhoras? —Muito bem, Meg se encontra? — ela e
SOU LÉSBICA SIM! Donna se aproximou exibindo seu belo corpo— Meu corpo está faminto por você amor. —E por quem mais, ele estaria faminto se não fosse por mim? Donna mergulhou beijando-a na boca por longo tempo — Apenas por você! Sou apenas sua! —Não ouse ser mais de ninguém. A senhora Adams se orgulhava da irmã —Sarah e Brady vem passar o final de semana conosco. Donna observou Anne dizer: — Agora vocês vivem grudadas e ainda tenho que aturar Brady aqui? Ele não ia ao Brasil? — Anne ele é seu primo! —Donna se arrependera do que acabara de falar, preferia ter ficado calada. — Está com saudades dele? Não venha me dizer o que já sei. — Não amor! Desculpa não queria… — Anne não
SOU LÉSBICA SIM! Pela primeira vez Anne falou sem hesitar: —O tempo não importa mamãe. O que importa é que a minha namorada vive viajando e me deixando. Sabia que um leão é fiel a sua fêmea até sua morte, e jamais, a troca ou confunde com outra. Creio que não sinta falta ou sua parceira não o deixe com suas necessidades. Paciente! — Isso é doença! — Doença? É prazer! Um ano depois Scott descobriu que Valentina voltara à Califórnia. —Como voltou há uma semana e não me procurou? — Anne seguiu para o apartamento de Valentina, não sabia o que sentia por ela, só desejava o prazer e isso a fazia cometer certas loucuras, arriscando seu relacionamento com Donna. — Senhorita, veja a dona Valent
SOU LÉSBICA SIM! Anne voltou a tocá-la — Bebemos e nada mais. Sinto sua falta Donna. Veja o que tem feito com o nosso relacionamento! Você está obstinada, focada nos negócios, esquecendo que existo. O que tem de tão importante e prazeroso nessas viagens a negócios? — Agora passou a beber em qualquer ocasião? — sentia suas mãos tocarem seus seios — Amo você e não suportaria perde-la. É o meu trabalho. Não quero viver de mesada dos seus pais. Dediquei-me a faculdade para exercer minha profissão. O prazer está em resolver negócios. Anne beijava seu corpo — E a minha vida e os meus desejos? Donna a beijou —Você só pensa em sexo. Precisa de tratamento — a envolveu com os braços — E a faculdade? —Vai bem — respondeu be
SOU LÉSBICA SIM! Anne a beijou no rosto— Apenas posso afirmar que foi uma visita surpresa. Onde está Brady? —era mais bonita sem maquilagem. Perfeita diante seus olhos. Não iria suportar ficar perto sem fazer alguma loucura. Olhou à sua volta e pensava em tocá-la, seria um atrevimento e se ela a expulsasse do quarto? — Encontrá-la só me excita— envolveu seus braços em sua cintura, sentindo o calor do seu corpo e o cheiro de sabonete. Sua respiração estava ofegante, sentiu seu corpo relaxar em seus braços— Sonhei com este momento— tocou em seu pescoço com os lábios—Perdoe meu atrevimento, não resisto ao seu charme. Ela se afastou delicadamente, sentando a beira da cama nervosa— Não sei muito bem o que foi fazer na Suíça. E
SOU LÉSBICA SIM! Isabelle sentou ao seu lado sorrindo— Existe sim. Camille Gere. Fomos treinadas juntas. Prometi lealdade à família Capplly Anne. Camille é bem melhor do que eu sou hoje. Saiu a uma semana do templo, iria chamá-la para trabalhar comigo. Melinda estava curiosa — O que estão conversando? — -sentiu uma pontada de ciúme. Saiu da biblioteca encontrando Scott e Mary trocando as flores dos jarros— Anne, vai sair? Mary olhou para Scott que respondeu: —Creio que sim, solicitou o helicóptero. —Obrigada—ela foi para seu quarto. Anne perguntou curiosa a Isabelle: — E onde posso encontrá-la? —Hoje ela está morando em um apartamento em Montreal. Creio que ficará feliz, em ser convidada, p
SOU LÉSBICA SIM! Donna acordou cedo pegando o jornal — O que Anne tem na cabeça? — olhou o relógio que marcava 8h da manhã. Levantou ao ouvir o barulho do helicóptero—O que estou fazendo com a gente? — ela a esperou no quarto lendo o jornal. Questionava-se e não fazia nada de diferente — o passado corroía sua mente, conhecia todas as traições de Anne e se culpava —Ando fazendo o mesmo... —Como está Napa minha jovem? —Agora mais linda do que antes Scott. Vou tomar um banho e leve um bom café na sala de gourmet. —Donna ainda não saiu da cama. Ela deu de ombros seguindo para o quarto encontrando-a lendo o jornal diante a janela. Não saberia dizer se lia ou olhava o jardim— Pensei que estivesse ainda na Suíça— foi direto par