SOU LÉSBICA SIM!
Um mês depois, os jornais noticiavam a trágica morte de Valentina.
Anne sentou à mesa para tomar café olhando para todos em silêncio— O que aconteceu?
— Valentina foi encontrada pela empregada morta. Causa da morte, “Overdose” — disse a senhora Adams.
Melinda lamentou. —Teve o que procurou! —Anne tomara o café sem sentimento algum pela perda—Ela sabia as consequências das drogas.
—Anne ela tornou-se uma viciada. Precisava de tratamento—comentou Melinda.
—Nunca trate um viciado como
SOU LÉSBICA SIM! — Pregou-me um susto Anne. Por um momento pensei que estivesse sendo sequestrada. Não sei como ela me achou— sentou relembrando alguns momentos passados com a amiga. — Não acredito que tenha sido por sua beleza que ela foi a sua procura— Anne a olhava. — Ela desejava algumas informações de você. Não entende seus desejos, suas atitudes— Chrissie tinha se envolvido com Anne na adolescência, podia compreender o que Catherine estava sentindo—Ela é jovem Anne. Na idade dela, se envolver com seu ídolo é um sonho. Você é como uma droga, se não tiver força de vontade de largar, torna-se escravo. — E você teve essa força de vontade! — virou-se para Camille— Leve-a de volta— colocou o copo s
SOU LÉSBICA SIM! Anne Admas era uma adolescente apaixonada pelo sexo feminino, vivia seus amores sem se importar com a sociedade em geral. Rica, rebelde e sedutora. Se envolvia com varias mulheres e uma dela era sua psicóloga, a qual vivia atormenta, por se deixar envolver com sua paciente. Se
SOU LESBICA SIM! Desejo e Traição O poder de seduzir as mulheres fascinava a jovem Anne Adams. Uma jovem que nascera contra a sociedade racista e preconceituosa. Era ousada e determinada. Herdeira do famoso Pet Adams o Magnata do ramo industrial, cinematográfico e petroleiro dos Estados Unidos, casado com a bela Meg Peale. Uma famosa juíza,
SOU LÉSBICA SIM! Donna cumprimentou os senhores Adams seguindo direto para o quarto de Anne. — Amor! — Donna beijou Anne—Como está linda! Desculpa o atraso, minha tia tentou me convencer a não sair de casa por longos minutos. Ela acabou viajando ao México depois de um telefonema do meu pai. Anne a beijou- Os Cappllys estão chegando- observava seu comportamento-Isso não te deixa excitada? — De forma alguma. Eles fizeram parte do meu passado. Estive perdida por esse tempo e quando a encontrei; aí meu Deus! Quero você para todo o sempre na minha vida. Sempre escutei elogios à sua família e via reportagens falando dos negócios bem sucedidos dos Adams. Sarah fala de você com doçura—Donna se lembrou da provável convidada —Anne tem uma convid
SOU LÉSBICA SIM! Eufóricos os repórteres registravam cada frase e os paparazzi se encarregavam de fotografar as duas belas jovens. Todos providenciavam que a notícia fosse publicada no mundo inteiro — Esta garota é demais! — gritou um repórter sentindo que seria ela a libertar jovens do armário — Serei um deles — sorriu seguindo para agência. O pai de Donna lia o jornal furioso — Ligue para essa pervertida! — sua carreira política, seus colegas! Sua mente estava perturbada — Fale que eu não quero vê-la nunca mais! Tenho um nome a zelar— ele gritava com sua mulher que chorava em silêncio — Faça o que estou mandando! Quero ver como vai viver agora. “De amor lésbico” — murmurou se afastando com o jornal debaixo do braço, sentando-se
SOU LÉSBICA SIM! A carreira do pai de Donna acabara de ir para o buraco. Ele estava se candidatando a deputado — Como podemos ter um homem público preconceituoso? Abandonou a filha! Não o quero no meu partido —declarava o líder do partido pelo o qual estava se candidatando — Corte a verba da campanha. Ligue para os nossos líderes de partido e peça para que façam o mesmo. Não podemos ter os Adams como inimigos. Donna sentia pena do pai —Anne… — ela olhava a revista que exibia a foto do seu pai —Ele vai me odiar. Foi expulso de todos os partidos. Faça algo! —Que diferença faz? Uma pitada de ódio a mais… Vamos! Ele não pensou nos seus sentimentos. Piedade não! Ela pensava na mãe—Mamãe é totalmente submissa a
SOU LÉSBICA SIM! Anne parou diante a borda passando as mãos nos cabelos —O que você acha que eu sou? Se quiser continuar comigo, procure me aceitar como sou. Adapte-se a minha vida. Sei que é difícil sair sem privacidade Donna. Você já viveu algo parecido, quando esteve com Brady. Faz parte da minha vida os repórteres e paparazzi. Falo sem me preocupar com a sociedade preconceituosa — ela saiu colocando um roupão — Minha vida sempre foi assim! Amanhã iremos cedo a Paris. Organize suas coisas. Se precisar de ajuda chame Scott— secava os cabelos—Quantas garotas não dariam tudo para estar comigo? — estava magoada, não conseguia ser gentil. Donna tinha que tentar tê-la de volta — O que devo fazer para me perdoar? Pensei em tudo, e vejo que v
SOU LÉSBICA SIM! Donna estava obcecada pelo trabalho e estava sempre viajando, permitindo que Anne a traísse cada vez mais — Brady eu fecho os olhos para as traições de Anne. Veja onde estou com você! Não deveria ter aceitado esse encontro, você me maltratou demais. Ele tirou sua roupa — Deixe as mágoas de lado e me tenha. Uma semana depois Donna estava na América do Sul - Pode chamar a Anne, por favor, Scott? —Ela foi almoçar com Valentina— ele escutou o telefone ser desligado. Donna provava para o seu pai que ser lésbica não era ser uma fracassada. Estava trabalhando e ganhando muito dinheiro. Era sempre ignorada quando o procurava — Papai, por favor... — escutava sempre o telefone ser desligado. Chorava