SOU LÉSBICA SIM!
Donna estava obcecada pelo trabalho e estava sempre viajando, permitindo que Anne a traísse cada vez mais — Brady eu fecho os olhos para as traições de Anne. Veja onde estou com você! Não deveria ter aceitado esse encontro, você me maltratou demais.
Ele tirou sua roupa — Deixe as mágoas de lado e me tenha.
Uma semana depois Donna estava na América do Sul - Pode chamar a Anne, por favor, Scott?
—Ela foi almoçar com Valentina— ele escutou o telefone ser desligado.
Donna provava para o seu pai que ser lésbica não era ser uma fracassada. Estava trabalhando e ganhando muito dinheiro. Era sempre ignorada quando o procurava — Papai, por favor... — escutava sempre o telefone ser desligado. Chorava por longas horas. O contato com a mãe era sempre às escondidas — Coloquei dinheiro na sua conta mamãe, ele não precisa saber— e assim seguia sua vida — Droga! —ligou para o telefone particular de Anne —Por que não me atende?
Anne se preparava para navegar no mar Mediterrâneo — Scott se Donna não chegar com os meus pais eu encho o iate de garotas de programas, modelos e farei um ritual selvagem —olhava o relógio.
—Bom dia Scott!
—Senhora Meg! Que bom vê-los —seu coração estava aliviado.
—Onde está Anne? —o senhor Pet correu os olhos pela mansão se deparando com a filha com o olhar furioso —Creio que esteja furiosa conosco.
—Ficaria mais se não estivesse aqui. Quero conversar com vocês antes— ela sentou dizendo:— Não sei se tenho mais namorada. Os meus pais a tomaram de mim. Vocês acham justo? Serão culpados por qualquer ato que eu possa...
A senhora Meg a beijou —Chega de drama Anne— sentiu seu abraço forte — Saudade da minha princesa — O que aprontou?
Anne sentou em silêncio.
O senhor Pet sentou ao lado da filha—-Anne temos negócios importantes. Donna tem sido bastante eficaz. É uma jovem com futuro.
—E minha vida? Ela não está trabalhando porque gosta, sim para provar aos pais que é capaz!
Donna se sentiu um fracasso no fundo ela tinha razão — Podemos conversar em particular Anne?
—Não Donna! Quero deixar bem claro, que se você está feliz viajando a negócios com os meus pais, eu não estou! Tenho evitado viajar com eles, porque não a tenho mais ao meu lado. Vocês estão acabando com a minha vida! Sou jovem! Se não tenho carinho e atenção com você, procuro em outras pessoas. Posso ser egoísta...
A senhora Meg abraçou Anne —Filha, não fale assim. Donna vocês precisam ficar mais tempo juntas. Ela tem razão!
Após algumas horas de conversas, Donna percebera que poderia perder Anne. Queria provar aos pais que era capaz e para Anne, estava sendo um fracasso como namorada —Vamos ao Mar Mediterrâneo e esquecer minha ausência.
— Assim espero meu amor— Anne falava sério e não admitiria sentir solidão ou necessidade.
Quando voltaram do Mediterrâneo os jornais anunciavam a trágica morte dos pais de Donna —Lamento muito! —Anne a beijou.
Para surpresa de todos Donna leu o jornal jogando no lixo — Não consigo ter nenhuma emoção — como poderia ser? Estava colocando o relacionamento em risco, para provar que era capaz e... — O que fazer? —Fechou os olhos e procurou dormir, após tomar um remédio ao lado de Anne.
No aniversário de 17 anos de Anne os senhores Adams a presentearam com uma bela mansão em Beverly Hills — É sua, meu amor — a senhora Adams se emocionou ao ver a felicidade da filha — Fica próximo da mansão dos Cappllys.
Anne não se importou e agradeceu:
— Obrigada! Simplesmente linda. Fui convidada para participar da maior passeata gay do mundo, na Quinta Avenida. Confirmei nossa presença Donna.
Donna questionou:
—Temos que ir mesmo?
Ela confirmou balançando a cabeça que sim.
Scott aguardava o final da impressão de um fax que chegava para Anne.
— É para Anne? — Donna viu o nome bem grande “ANNE”.
— Eu…
— Pode deixar que eu entrego — ela pegou seguindo para a piscina onde Anne estava — Veja esse fax que chegou para você!
Ela saiu da piscina se envolvendo na toalha — Fax! — olhou que estava escrito mais ou menos assim:
“Querida Anne, perdão pela minha ingratidão, eu sou tão covarde, que não tive coragem de esperá-la”. Estou bem, graças a você. Nunca saberei agradecer sua generosidade. Com carinho, sua amiga imortal.
Stella”
— Quem é Stella? —Donna perguntou curiosa e com medo de saber quem era.
— Uma amiga de colégio. Tenho minhas necessidades.
Pela primeira vez Donna falou com lágrimas nos olhos:
—Você não pode ver uma mulher, que já deseja possuí-la. Tenho visto alguns comentários e engolido a seco. Você é tudo que tenho, esse é o maior motivo para compreender suas fraquezas. Sinto-me culpada, por deixá-la tanto tempo só.
Anne a beijou — A amo. Sinto orgulho de você. Quero você! O seu amor! Sua paixão! — Anne não desmentia os comentários, era fria. No fundo sentia que seu grande amor, mesmo tendo a certeza que a amava, não era ela. Estava para acontecer. Não entendia aquele sentimento.
SOU LÉSBICA SIM! A senhora Meg se reunia com os seus mais importantes advogados no escritório da mansão—Sarah Capplly não é apenas uma cliente é uma amiga. Irei designar alguns de vocês para as empresas Cappllys, Donna acompanhará vocês ao Canadá. A mente de Donna estava confusa. Tinha alguém que não iria gostar da ideia. Scott observava Anne nadar por horas na piscina — Boa tarde senhora Adams. —Onde está a minha filha? Scott apontou da janela da sacada para a piscina — Parece que vai competir nas olimpíadas. Nada há horas. Ela dava várias voltas incansáveis na piscina —Anne saia um pouco. Preciso... Ela saiu da piscina dizendo com o dedo apontado para o seu rosto — Nem pense que irei deixá-la ir
SOU LÉSBICA SIM! Anne Adams brilhava na primeira para gay em Nova York. Havia sido vista na Broadway, Times Square e pelos famosos restaurantes. Os jornais exibiam a bela jovem em primeira página e ainda diziam: — “Essa parada gay jamais será a mesma. Anne Adams a jovem mais rica do mundo e polêmicas com suas declarações, compareceu no mais luxuoso carro na parada. Não estava com a amada, segundo informações Donna estava a negócios no Canadá.” Anne viu o helicóptero pousar, ficou observando Donna descer —Uma executiva linda! — O que espera para uma boa recepção? — Scott sorriu. Anne abraçou Donna beijando na presença de todos — Saudades! — Meu amor! — sentia seu cheiro penetrar sua alma - Como é bom
SOU LÉSBICA SIM! No dia seguinte avisou a Scott que ficaria na cama até tarde — Traga o meu café e só me incomode se for algo muito importante. Ligação de ninguém — voltou para a cama sentindo o cheiro de Donna — Essa não! —levantou foi para o quarto dos pais. — O que houve? — Scott mande trocar todos os lençóis —entrou no quarto lembrando quando era criança, que corria pela manhã para ficar com os pais, antes de saírem para as empresas. Scott havia sido chamado na sala de monitoração — Senhor tem essa jovem que insiste em ver a senhorita Anne. Scott olhou sem acreditar — Stella! Mande-a esperar — ele seguiu para o quarto —Stella está aguardando autorização para entrar na mansão. Anne levantou-se rá
SOU LÉSBICA SIM! Anne tinha cinco anos, quando seus avôs maternos e paternos morreram em um acidente aéreo. A senhora Celine Peale brincava com Anne no jardim ao lado da senhora Rebeca Capplly e Brady —Lembro que machuquei o joelho e vovó Celine me abraçou e disse que iria cuidar de mim —Anne abraçou a mãe, que estava emocionada— Não quero te perder nunca mamãe! —quando criança era unida a Brady como dois irmãos — Quem mandou? Todos ficaram em silêncio. — Sarah Capplly! — exclamou Scott surpreso, quando um dos empregados se aproximou murmurando ao seu ouvido que a senhora Capplly estava chegando à mansão. Seguindo para porta principal da mansão para recebe-la com a sogra — Como vão senhoras? —Muito bem, Meg se encontra? — ela e
SOU LÉSBICA SIM! Donna se aproximou exibindo seu belo corpo— Meu corpo está faminto por você amor. —E por quem mais, ele estaria faminto se não fosse por mim? Donna mergulhou beijando-a na boca por longo tempo — Apenas por você! Sou apenas sua! —Não ouse ser mais de ninguém. A senhora Adams se orgulhava da irmã —Sarah e Brady vem passar o final de semana conosco. Donna observou Anne dizer: — Agora vocês vivem grudadas e ainda tenho que aturar Brady aqui? Ele não ia ao Brasil? — Anne ele é seu primo! —Donna se arrependera do que acabara de falar, preferia ter ficado calada. — Está com saudades dele? Não venha me dizer o que já sei. — Não amor! Desculpa não queria… — Anne não
SOU LÉSBICA SIM! Pela primeira vez Anne falou sem hesitar: —O tempo não importa mamãe. O que importa é que a minha namorada vive viajando e me deixando. Sabia que um leão é fiel a sua fêmea até sua morte, e jamais, a troca ou confunde com outra. Creio que não sinta falta ou sua parceira não o deixe com suas necessidades. Paciente! — Isso é doença! — Doença? É prazer! Um ano depois Scott descobriu que Valentina voltara à Califórnia. —Como voltou há uma semana e não me procurou? — Anne seguiu para o apartamento de Valentina, não sabia o que sentia por ela, só desejava o prazer e isso a fazia cometer certas loucuras, arriscando seu relacionamento com Donna. — Senhorita, veja a dona Valent
SOU LÉSBICA SIM! Anne voltou a tocá-la — Bebemos e nada mais. Sinto sua falta Donna. Veja o que tem feito com o nosso relacionamento! Você está obstinada, focada nos negócios, esquecendo que existo. O que tem de tão importante e prazeroso nessas viagens a negócios? — Agora passou a beber em qualquer ocasião? — sentia suas mãos tocarem seus seios — Amo você e não suportaria perde-la. É o meu trabalho. Não quero viver de mesada dos seus pais. Dediquei-me a faculdade para exercer minha profissão. O prazer está em resolver negócios. Anne beijava seu corpo — E a minha vida e os meus desejos? Donna a beijou —Você só pensa em sexo. Precisa de tratamento — a envolveu com os braços — E a faculdade? —Vai bem — respondeu be
SOU LÉSBICA SIM! Anne a beijou no rosto— Apenas posso afirmar que foi uma visita surpresa. Onde está Brady? —era mais bonita sem maquilagem. Perfeita diante seus olhos. Não iria suportar ficar perto sem fazer alguma loucura. Olhou à sua volta e pensava em tocá-la, seria um atrevimento e se ela a expulsasse do quarto? — Encontrá-la só me excita— envolveu seus braços em sua cintura, sentindo o calor do seu corpo e o cheiro de sabonete. Sua respiração estava ofegante, sentiu seu corpo relaxar em seus braços— Sonhei com este momento— tocou em seu pescoço com os lábios—Perdoe meu atrevimento, não resisto ao seu charme. Ela se afastou delicadamente, sentando a beira da cama nervosa— Não sei muito bem o que foi fazer na Suíça. E