CAPÍTULO 6

                                                            SOU LÉSBICA SIM!

Donna estava obcecada pelo trabalho e estava sempre viajando, permitindo que Anne a traísse cada vez mais — Brady eu fecho os olhos para as traições de Anne. Veja onde estou com você! Não deveria ter aceitado esse encontro, você me maltratou demais.

Ele tirou sua roupa — Deixe as mágoas de lado e me tenha.

Uma semana depois Donna estava na América do Sul - Pode chamar a Anne, por favor, Scott?

—Ela foi almoçar com Valentina— ele escutou o telefone ser desligado.

Donna provava para o seu pai que ser lésbica não era ser uma fracassada. Estava trabalhando e ganhando muito dinheiro. Era sempre ignorada quando o procurava — Papai, por favor... — escutava sempre o telefone ser desligado. Chorava por longas horas. O contato com a mãe era sempre às escondidas — Coloquei dinheiro na sua conta mamãe, ele não precisa saber— e assim seguia sua vida — Droga! —ligou para o telefone particular de Anne —Por que não me atende?

Anne se preparava para navegar no mar Mediterrâneo — Scott se Donna não chegar com os meus pais eu encho o iate de garotas de programas, modelos e farei um ritual selvagem —olhava o relógio.

—Bom dia Scott!

—Senhora Meg! Que bom vê-los —seu coração estava aliviado.

—Onde está Anne? —o senhor Pet correu os olhos pela mansão se deparando com a filha com o olhar furioso —Creio que esteja furiosa conosco.

—Ficaria mais se não estivesse aqui. Quero conversar com vocês antes— ela sentou dizendo:— Não sei se tenho mais namorada. Os meus pais a tomaram de mim. Vocês acham justo? Serão culpados por qualquer ato que eu possa...

A senhora Meg a beijou —Chega de drama Anne— sentiu seu abraço forte — Saudade da minha princesa — O que aprontou?

Anne sentou em silêncio.

O senhor Pet sentou ao lado da filha—-Anne temos negócios importantes. Donna tem sido bastante eficaz. É uma jovem com futuro.

—E minha vida? Ela não está trabalhando porque gosta, sim para provar aos pais que é capaz!

Donna se sentiu um fracasso no fundo ela tinha razão — Podemos conversar em particular Anne?

—Não Donna! Quero deixar bem claro, que se você está feliz viajando a negócios com os meus pais, eu não estou! Tenho evitado viajar com eles, porque não a tenho mais ao meu lado. Vocês estão acabando com a minha vida! Sou jovem! Se não tenho carinho e atenção com você, procuro em outras pessoas. Posso ser egoísta...

A senhora Meg abraçou Anne —Filha, não fale assim. Donna vocês precisam ficar mais tempo juntas. Ela tem razão!

Após algumas horas de conversas, Donna percebera que poderia perder Anne. Queria provar aos pais que era capaz e para Anne, estava sendo um fracasso como namorada —Vamos ao Mar Mediterrâneo e esquecer minha ausência.

— Assim espero meu amor— Anne falava sério e não admitiria sentir solidão ou necessidade.

Quando voltaram do Mediterrâneo os jornais anunciavam a trágica morte dos pais de Donna —Lamento muito! —Anne a beijou.

Para surpresa de todos Donna leu o jornal jogando no lixo — Não consigo ter nenhuma emoção — como poderia ser? Estava colocando o relacionamento em risco, para provar que era capaz e... — O que fazer? —Fechou os olhos e procurou dormir, após tomar um remédio ao lado de Anne.

No aniversário de 17 anos de Anne os senhores Adams a presentearam com uma bela mansão em Beverly Hills — É sua, meu amor — a senhora Adams se emocionou ao ver a felicidade da filha — Fica próximo da mansão dos Cappllys.

Anne não se importou e agradeceu:

— Obrigada! Simplesmente linda. Fui convidada para participar da maior passeata gay do mundo, na Quinta Avenida. Confirmei nossa presença Donna.

Donna questionou:

—Temos que ir mesmo?

Ela confirmou balançando a cabeça que sim.

Scott aguardava o final da impressão de um fax que chegava para Anne.

— É para Anne? — Donna viu o nome bem grande “ANNE”.

— Eu…

— Pode deixar que eu entrego — ela pegou seguindo para a piscina onde Anne estava — Veja esse fax que chegou para você!

Ela saiu da piscina se envolvendo na toalha — Fax! — olhou que estava escrito mais ou menos assim:

                              “Querida Anne, perdão pela minha ingratidão, eu sou tão covarde, que não tive coragem de esperá-la”. Estou bem, graças a você. Nunca saberei agradecer sua generosidade. Com carinho, sua amiga imortal.

Stella”

— Quem é Stella? —Donna perguntou curiosa e com medo de saber quem era.

— Uma amiga de colégio. Tenho minhas necessidades.

Pela primeira vez Donna falou com lágrimas nos olhos:

—Você não pode ver uma mulher, que já deseja possuí-la. Tenho visto alguns comentários e engolido a seco. Você é tudo que tenho, esse é o maior motivo para compreender suas fraquezas. Sinto-me culpada, por deixá-la tanto tempo só.

Anne a beijou — A amo. Sinto orgulho de você. Quero você! O seu amor! Sua paixão! — Anne não desmentia os comentários, era fria. No fundo sentia que seu grande amor, mesmo tendo a certeza que a amava, não era ela. Estava para acontecer. Não entendia aquele sentimento.

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