LVII Magia Sexual

Joanita seguia sua jornada rumo a lugar nenhum, geograficamente falando. Descobriu que viajar sozinha era muito melhor. Podia se concentrar em si, estudar sua própria mente, sentir o universo ao seu redor de forma plena, sem interferências. Lamentava não ter levado muito material sobre magia. Na verdade, acabou sobrando apenas uma obra em sua bagagem: o Caibalion, em fotocópia surrada. Vez em quando, sentava-se debaixo de uma árvore, e degustava o texto hermético do livro de iniciação à magia. Lia, relia e trelia diversos trechos, na tentativa vã de obter algum conhecimento. Não era fácil. Não era apenas a dificuldade com a linguagem. Achava que precisava de um Mestre, alguém que a introduzisse no mundo da magia. Mas a cada nova leitura, percebia que sua mente se abria a novos mundos, devagar, sutil, a mudança gradual nas cores, só percebida

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