LXXIII Busca

Houve um crime. Pouca gente se importava de fato. Não saiu na primeira página dos jornais. Não se comentou na TV, à exceção de um ou outro programa policial com apresentadores à beira de um ataque de nervos.

Dentre os que se importavam, estava um garoto, cuja vida parecia ter perdido o último fiapo de sentido, que caminhava rapidamente entre os barracos de uma favela, sob os olhares indiferentes de uma população acostumada com a invisibilidade. Chovia, como sempre. Isso disfarçava as lágrimas.

Taco pulava pequenos “riachos”, também conhecidos como esgotos a céu aberto, que pululavam pelo caminho, entre as casas. O terreno acidentado e barrento sofria com a água que não deixava de cair há mais de cinco horas. Ele estava atrás

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