O que será de mim? - II

A chuva agora caia mais forte e encharcava a todos. Pessoas que passavam pela rua, viam a cena e algumas, já sabendo o que tinha acontecido, apenas desejavam que Deus confortasse Cida, pois apesar de não simpatizarem com ela, gostavam muito de seu Antônio.

A moça não esperou nem ao menos a chuva parar e correu para o postinho da cidade. Não era muito equipado, mas o pessoal que trabalhava lá se empenhava bastante em cuidar bem dos doentes da vila.

Não demorou muito para que Cida chegasse, já que a vila era pequena. Empurrando a porta com força, ela entrou na recepção completamente molhada. A roupa agora estava suja de lama e seus cabelos estavam bagunçados. O que era antes uma chuva forte, se transformou em um temporal.

Felipe, o médico do momento, conhecia Cidinha e seu pai, e sabia o porquê dela estar ali. Então, sem cerimônia, ele seguiu até ela e a abraçou.

— Eu sinto muito, Cida. Muito mesmo! Não tinha mais o que fazer.

— Fala que é mentira, doutô, fala que ele ta vivo. Eu quer
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