Uma puta caipira

Lúcia ofegava sentindo a dúvida corroer seus sentidos. Ela acreditara em Amanda uma vez e as coisas ficaram desse jeito, mas uma parte de seus instintos lhe diziam que a única explicação para Beto lhe tratar do jeito que vinha tratando era por causa da influência de alguma outra mulher, ardilosa e manipuladora como uma serpente. A loira esfregou as têmporas irritada e então apontou a unha para Amanda.

— Se você estiver me enganando, eu juro que arranco esse teu coro! — E saiu pisando firme em direção ao casebre.

Amanda desceu as escadas em seu encalço, mas parou na porta de entrada da grande casa e decidiu observar de longe. Dessa vez não tinha como Cida fugir.

Cida estava deitada na cama quando ouviu a porta da pequena casa ser aberta de forma brusca, por um momento chegou até a cogitar ser Beto, mas não teve tempo de pensar, pois foi surpreendida pela voz estridente de Lúcia.

— Eu sei que você tá aqui sua vagabunda, é melhor você sair logo de onde está escondida!

Cida sen
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