Ajude minha amiga! - I

Não demorou para que os dois homens chegassem até a vila e passassem pela praça. O local estava vazio bem limpo e arrumado, já que os festejos já haviam acabado e, como a única paróquia da região ficava ali, tudo precisava estar sempre bem apresentado, pelas exigências do padre.

Bato uniu as sobrancelhas, era estranho que a praça estivesse tão vazia, afinal, normalmente as senhoras da vila adoravam ficar fofocando por ali enquanto suas crianças brincavam. Nos arredores da praça não havia ninguém também, algumas mulheres estavam nas janelas olhando para os fundos da vila, para as últimas casas, e alguns homens vinham de lá rindo e cochichando.

— Bem feito pra ela, assim aprendi como muie tem que ser, num é? — falou um deles que passou pelos dois cavalos sem sequer perceber a presença dos dois estranhos.

— Ele vai ser maridu dela, tem direito de homi, ninguém mete a cuie em briga de marido e muie — confirmou o outro, seguindo em direção a praça.

Leo encarou Beto com dúvida enquant
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