Tá achando que sou gado? - II

Quando Beto deixou a pequena casa, Sandrinha correu para os fundos, encontrando Cidinha escondida onde Beto a havia deixado. A garota estava com os olhos arregalados e o rosto corado havia ouvido dali toda a gritaria e a conversa, bem como a mentira contada por Beto, que a atingiu direto no coração.

Já havia sofrido tanto naquele dia, naquela semana, sua vida nunca foi fácil, mas ultimamente pareciam que os santos a haviam abandonado.

Cicinha fungou baixinho e, quando Sandrinha estendeu a mão para ela, a garota limpou o rosto, negando a mão da amiga e olhando para ela com uma expressão de pura tristeza.

Então, passando por Sandra como um furacão, Cidinha foi para dentro da casa, pegando a bolsa que sua amiga havia trazido e trocando de roupa, prendendo os cabelos num coque e colocando a bolsa sobre o ombro, voltando para a sala decidida a sair dali.

— Vambora, Sandrinha, que aqui num tem luga pra eu não — Cida falou, com uma expressão seria que a amiga nunca havia visto.

— Mas,
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