A data - I

Era por volta das dez horas da manhã quando Cida avistou sua casa. Nessa época do ano, mesmo sendo inverno no Brasil, a região onde ela morava ainda ficava quente em horários mais específicos e o frio aparecia apenas mais no final do dia, por conta do rio que passava próximo ao pequeno povoado. Normalmente não havia vento, nem mesmo a brisa fresca os alcançava naquela hora da manhã. O suor em sua testa escorria e, misturado ao cansaço de tanto andar, ela só pensava em cair na cama e dormir o restante do dia. A vila estava vazia, pois provavelmente a maioria das pessoas curtiu até o amanhecer, com a explosão dos fogos e o cessar do fogo que queimava a madeira. As bandeirolas ainda estavam lá, mas nem se moviam, pois o vento parecia não querer fazer visita ao local, o deixando ainda mais abafado. Ao longe, nuvens indicavam que provavelmente choveria, mas nada certo, já que geralmente as nuvens sempre se esvaziavam antes.

Cida entrou em casa indo direto para seu quarto sem nem ao menos c
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