ValAlguns dias depois que fiz denúncia, Alberto manteve-se dedicado a cuidar de mim. Um passeio na lancha e um mergulho no mar trouxe momentos ainda mais românticos e envolventes para nós dois. Uma visita ao zoológico com direito a pipocas, beijos roubados, passeios de mãos dadas e até pedalinho no lago. Enquanto ele me distraía, um amigo seu - Pedro Guido, tomou a frente das investigações e não demorou para Joana e Tiago estarem nas mãos da justiça. Com a documentação da herança em minhas mãos, Alberto me levou para conhecer a casa onde meus pais viveram casados e felizes por tão pouco tempo. E qual não foi a minha surpresa ao retirar os lençóis brancos que cobriam os móveis luxuosos e encontrei ali um santuário de ricas lembranças, que eu não sabia existir. Havia porta-retratos cada canto da casa; nas estantes, mesa de centro, quadros nas paredes.Enfim, em cada cômodo da casa havia fotos deles. Algumas delas da época da faculdade e outras, imagens de um lindo casamento feliz, do c
ValAh não, não quero parar agora!No meio da tarde, voltamos para a casa de Alex e encontramos Alzira e Gisele, a mãe de Amanda animadas, organizando uma surpresa de Boas-vindas ao casal. Forço uma alegria que não tenho nesse momento e cumprimento as mulheres, pedindo licença a ambas e vou para o quarto de hóspedes.De desfaço das minhas roupas e caminho para o banheiro quando o meu celular começa a tocar. Rapidamente pego uma toalha no armário do banheiro e envolvo o meu corpo com ela, apara enfim a tender a ligação. — Sil?Atendo, abrindo um sorriso e me dou conta de que estou morrendo de saudades da minha amiga.— Olá, sumida! Faz tempo que não vem para casa, esqueceu que mora aqui? — Ela resmunga malcriada, me fazendo abrir um meio sorriso— Não, sua maluca, não me esqueci. É que, estou resolvendo muitas coisas e Alberto está me ajudando. Fica mais fácil estando por aqui.— Sei. Não está se esquecendo de nada não?Ela cobra e eu paro para pensar o que estaria me esquecendo. De re
AlbertoCaminho com passos firmes para o escritório da casa, com Ângela logo atrás de mim. Sem a menor educação, entro e me acomodo na cadeira atrás da mesa de mogno e a observo fechar a porta de costas para mim. A vadia está usando um vestido vermelho curto, de costas nuas e estupidamente colado ao seu corpo. Seus cabelos estão presos em um coque frouxo, e algumas mechas caem nas laterais do seu rosto. O batom de um vermelho chamativo deixa seus lábios ainda mais grossos e suculentos. Você pode estar se perguntando, e essa inspeção minuciosa? Ângela é uma mulher atraente, disso não tenha a menor dúvida, a descrição é apenas para constatar que a quatro meses atrás eu daria tudo para beijar essa boca e para amassar esse corpo cheio de curvas, colado ao meu. Contudo, hoje confesso que sinto repulsa só de olhar na sua cara. Ela caminha em direção a cadeira que fica de frente para mesa, mas logo desvia e para bem do meu lado, passando suas mãos em meus ombros e desliza pelo meu peito. Se
AlbertoA boate está especialmente mais cheia essa noite, é quase impossível se mover aqui dentro. Uma música eletrônica começa a tocar e Sil se anima a ir para a pista, ela nos convida para acompanhá-la. Valquíria se anima e segura a minha mão, guiando-me entre as pessoas, direto para a pista. Encosto-me atrás do seu corpo e levo uma mão espalmada em sua barriga, me mexendo no ritmo da música. Val parece um tanto constrangida, mas eu não paro e faço o seu corpo se mexer junto ao meu.— Você dança muito bem! — Ela comenta, abrindo um sorriso desajeitado. Inclino um pouco a minha cabeça, para perto do seu ouvido e sussurro:— É só se deixar levar, amor. Fecha os olhos e sinta a música.Aperto a sua barriga, colando-a mais em mim.— Deixe seu corpo se mexer nesse ritmo. — Ela fecha os olhos e sorri, fazendo o que lhe pedi e logo estamos sincronizados no mesmo movimento.Não demora e Val perde toda a sua timidez, se mexendo com sensualidade. Seus brancos passeiam preguiçosos por seu corp
Alberto— Ai meu, Deus, que lindoooo! — Amanda praticamente grita, após passar pelo hall e encontra a sala arrumada com tema de boas-vindas e nossa família reunida a espera do casal.Assim que adentram o cômodo, uma chuva de pétalas cai sobre eles e logo são abraçados pelos visitantes. Pego-me sorrindo para essa cena e penso que a vida nos levou a pessoas muito queridas.Confesso que cheguei a pensar que de agora em diante seriamos apenas eu e ele, mas olhando para esse ambiente harmônico, vejo que a nossa família cresceu em tão pouco tempo.— Você sabia disso tudo? — Meu irmão pergunta enfiando um pedaço generoso de torta de chocolate na boca. Assinto com um sorriso satisfeito nos lábios.— Faz dias que Alzira e Gisele movem céus e terra para que tudo saísse perfeito e elas conseguiram. Ah, podemos conversar um minuto? — Ele me olha, enfiando mais um pedaço da torta na boca.— Claro! Vamos para a varanda? — Tudo bem. — Deixo meu copo intocado em cima de uma mesa de vidro improvisada
ValAlberto estaciona o carro em um condomínio de luxo próximo ao Leblon. A casa é enorme e sua arquitetura é composta de trinta por cento de alvenaria e a maioria de suas paredes são de vidros escuros. Na frente tem um lindo jardim com variedade de flores que dá um bonito colorido a fachada.— Quer conhecê-la por dentro? — Faço sim, com a cabeça e ele segura a minha mão, guiando-me para as portas duplas de vidro fosco. Ele leva a mão livre ao bolso da calça e tira de lá a chave, abre a porta e me dá passagem.A visão do elegante hall me arrebata e logo ponho os pés dentro dele, caminhando deslumbrada até encontrar a enorme sala de visitas toda mobiliada com móveis claros e modernos, e decorada com quadros abstratos de alto requinte. Enquanto vislumbro os quadros nas paredes. Bel abre os janelões, deixando a luz de final de tarde inundar o lugar e uma brisa brinca invade o cômodo, e brinca com meus cabelos.Continuo minha caminhada pela sala observando seus mínimos detalhes e não segu
Val— Desculpe! Eu não sei o que dizer.— Diga que sim. — Ele pede e Deus, seu pedido é quase uma súplica. Pego-me sorrindo em meio as lágrimas. Respiro fundo e uso o dorso das mãos para secá-las.— Sim! — digo com convicção.— Sim? — indaga surpreso. Balanço a cabeça positivamente e meu sorriso cresce.— Sim! — Ele tira o anel da caixinha e a põe ao seu lado no chão, depois, desliza o objeto sem pressa pelo meu anelar, deixando pequenos beijos em meus dedos, demorando mais no que expõe o lindo solitário. Por fim, Bel se levanta e ergue do chão.— AAAAAAAAAAAH! — Ele grita e ri, girando bem no centro do closet comigo em seus braços. Solto um grito agudo de puro susto e rimos feito dois bobos.Então ele para e lentamente vai me colocando de volta no chão. Estamos ofegantes e logo um desejo nos preenche. Nossos olhos se encontram, nossas respirações ficam pesadas e Bel volta a me beijar. Um beijo calmo, envolvente que aos poucos, ganha uma proporção possessiva e excitante. Logo sinto o m
Val— Hum!Solto um gemido apreciativo.— Deixe que eu te lavo — pede com voz baixa e grossa. Ele diz pegando o xampu que eu sequer havia percebido estar ali e começa a lavar os meus cabelos sem pressa, massageando meu couro cabeludo.Depois, tira toda espuma com o auxílio da água. — Comprei com o seu cheiro. — diz referente ao produto que usou e pega o sabonete líquido. Ele passa um pouco do líquido viscoso na palma das suas mãos, espalha e começa a massagear os meus seios, enquanto seus polegares brincam com os bicos entumecidos.— Aaaaah, isso é tão bom! — O som da minha voz sai rouco e arrastado da minha boca.Bel me faz virar de costas para ele e encostar no vidro molhado do box. Minhas mãos se apoiam no vidro embaçado e ele segura firme o meu quadril, empinando a minha bunda.— Você é viciante, Valquíria! — sussurra em meu ouvido, deixando um beijo demorado no lóbulo. — Ah! — Soluço um gemido, quando a sua mão desce por minha barriga e escorrega para o meio das minhas pernas, alc