ValAlberto estaciona o carro em um condomínio de luxo próximo ao Leblon. A casa é enorme e sua arquitetura é composta de trinta por cento de alvenaria e a maioria de suas paredes são de vidros escuros. Na frente tem um lindo jardim com variedade de flores que dá um bonito colorido a fachada.— Quer conhecê-la por dentro? — Faço sim, com a cabeça e ele segura a minha mão, guiando-me para as portas duplas de vidro fosco. Ele leva a mão livre ao bolso da calça e tira de lá a chave, abre a porta e me dá passagem.A visão do elegante hall me arrebata e logo ponho os pés dentro dele, caminhando deslumbrada até encontrar a enorme sala de visitas toda mobiliada com móveis claros e modernos, e decorada com quadros abstratos de alto requinte. Enquanto vislumbro os quadros nas paredes. Bel abre os janelões, deixando a luz de final de tarde inundar o lugar e uma brisa brinca invade o cômodo, e brinca com meus cabelos.Continuo minha caminhada pela sala observando seus mínimos detalhes e não segu
Val— Desculpe! Eu não sei o que dizer.— Diga que sim. — Ele pede e Deus, seu pedido é quase uma súplica. Pego-me sorrindo em meio as lágrimas. Respiro fundo e uso o dorso das mãos para secá-las.— Sim! — digo com convicção.— Sim? — indaga surpreso. Balanço a cabeça positivamente e meu sorriso cresce.— Sim! — Ele tira o anel da caixinha e a põe ao seu lado no chão, depois, desliza o objeto sem pressa pelo meu anelar, deixando pequenos beijos em meus dedos, demorando mais no que expõe o lindo solitário. Por fim, Bel se levanta e ergue do chão.— AAAAAAAAAAAH! — Ele grita e ri, girando bem no centro do closet comigo em seus braços. Solto um grito agudo de puro susto e rimos feito dois bobos.Então ele para e lentamente vai me colocando de volta no chão. Estamos ofegantes e logo um desejo nos preenche. Nossos olhos se encontram, nossas respirações ficam pesadas e Bel volta a me beijar. Um beijo calmo, envolvente que aos poucos, ganha uma proporção possessiva e excitante. Logo sinto o m
Val— Hum!Solto um gemido apreciativo.— Deixe que eu te lavo — pede com voz baixa e grossa. Ele diz pegando o xampu que eu sequer havia percebido estar ali e começa a lavar os meus cabelos sem pressa, massageando meu couro cabeludo.Depois, tira toda espuma com o auxílio da água. — Comprei com o seu cheiro. — diz referente ao produto que usou e pega o sabonete líquido. Ele passa um pouco do líquido viscoso na palma das suas mãos, espalha e começa a massagear os meus seios, enquanto seus polegares brincam com os bicos entumecidos.— Aaaaah, isso é tão bom! — O som da minha voz sai rouco e arrastado da minha boca.Bel me faz virar de costas para ele e encostar no vidro molhado do box. Minhas mãos se apoiam no vidro embaçado e ele segura firme o meu quadril, empinando a minha bunda.— Você é viciante, Valquíria! — sussurra em meu ouvido, deixando um beijo demorado no lóbulo. — Ah! — Soluço um gemido, quando a sua mão desce por minha barriga e escorrega para o meio das minhas pernas, alc
Val— Quero um Alberto desses para mim também, por favor, Deus! — sibila, gemendo e suspirando.— Bom, esse já é meu, arrume um para você. — Ela solta uma respiração audível e se j**a na minha cama.— Penso que já arrumei um. — Ela faz suspense e prende a minha atenção. — Ain, Val, estou amando!— Como assim, acho? E quem é o felizardo?— Alisson.— Alisson? O mesmo Alisson, o ficante? — Ela escancara um sorriso gigante e faz sim, com a cabeça.— Faz uns dias que não o vejo. Eu me declarei para ele em um momento de sexo quente e arrebatador. Acredito que o assustei e já tem três dias que não o vejo e ele não atende os meus telefonemas. O desgraçado nem responde as minhas mensagens e eu não sei mais o que fazer, amiga! — Choraminga.Sento-me ao seu lado na cama e a abraço apertado.— Talvez ele precise de um tempo, Sil, a final, você o pegou de surpresa e não deve estar sendo fácil.— Não sei não, amiga, penso que meu que estraguei as coisas entre nós.— Talvez sim, e talvez não. Dê tem
AlbertoMomentos antes do encontro entre Ângela e Val...— E então, você a pediu em casamento!? — Alex pergunta extasiado. Sua alegria é quase palpável. Abro um sorriso amplo demais e balanço a cabeça fazendo um sim, para ele.— Preciso que me ajude a comprar a aliança perfeita.— Espera, você fez o pedido sem uma aliança?— Usei algo mais valioso, algo muito especial para mim. — Ele me olha em expectativa. — Usei a aliança da mamãe para o pedido. Mas, será temporário, porque aquela aliança selará a nossa união no altar — O sorriso do meu irmão se alarga de uma maneira sobrenatural.— Mamãe deve estar muito feliz, por você... por nos dois, na verdade. De alguma forma ela esteve presente nas datas mais especiais para nos dois.— Também me sinto assim. Sinto sua presença e me sinto muito feliz com isso.— Soube que a Ângela esteve lá em casa. O que ela queria?— Uma nova chance. Disse que me amava e blá, blá, blá, blá... As coisas de sempre.— Essa garota é muito cínica mesmo!— Fui sinc
Alberto— Ainda estou no Shopping Rio, Senhor. Estou no elevador e indo para o terceiro andar. — Desligo o celular e dou partida no motor, cantando pneus no asfalto e procuro no GPS as ruas sem trânsito para não demorar muito.— Ligar para Valquíria.Uso o sistema de voz do aplicativo acionar a ligação. O telefone chama várias vezes, porém, voz eletrônica pede para deixar recado. Repito meu pedido pelo menos três vezes até que ela finalmente me atende.— Val, onde você está, amor?— Ela está bem, querido. Nós só estamos batendo um papinho amigável.— Ângela, onde ela está? Eu quero falar com Valquíria agora!— Oun! Sinto muito, querido, mas ela foi ao banheiro agora. Estou segurando as coisas dela.— Eu disse para me deixar em paz, Ângela! Que merda! O que você quer com ela? — rosno sem paciência. Ela rir.— Ah, que fofo! Você está com medo de que eu faça algo contra a sua assistentezinha?— Não se atreva a tocar na minha noiva! — esbravejo e o longo silêncio que faz em seguida me deix
AlbertoE droga, ela parece um maldito eco vibrando dentro da minha cabeça. Sou preenchido por um misto de sentimentos e trêmulo, começo a rir e a chorar em simultâneo. Pelo tempo, minha Valquíria engravidou na mossa primeira vez. Desperto dos meus pensamentos, quando Alex me puxa para um abraço de comemoração.— Parabéns papai! — Ele fala animado demais, dando tapinhas nas minhas costas.— Uuh, olha só isso! — Minha cunhada diz, me abraçando em seguida. — Pelas minhas contas acredito que Val e eu teremos bebês na mesma semana. — Ela comenta. Alex e eu nos olhamos e rimos. Afasto-me um pouco da comemoração e olho para o médico.— Quando posso vê-la, doutor? — Procuro saber.— Agora mesmo. Ela já está acordada, vamos mantê-la no soro e esperar o resultado de alguns exames para poder dar a alta.— Obrigado, doutor Reinaldo!— Não precisa me agradecer. Vai ver sua noiva, ela está muito ansiosa. É só seguir o corredor a direita, no terceiro quarto. Pressa.Tenho muita pressa.Portanto, a
BônusÂngela— Você tem certeza de que quer fazer isso Ângela? — Stephanie me pergunta preocupada. — Sei lá, Angel! Acho que acabou de verdade.— CA.LA. A. BO.CA! — grito as palavras pausadamente para ela entender que a minha paciência chegou ao limite. Ela não entende, não importa quantas vezes ele me diga que não, Alberto Village é meu! O meu futuro depende disso, não quero passar toda minha vida me matando em uma passarela, lançando falsos sorrisos, sendo tocada todas às vezes que eu precisar de algum trabalho, não mesmo! Ele tem que voltar para mim. Sei do meu poder de sedução, os homens sempre caem na minha e nunca, nunca saem dos meus pés, com ele não difere.Ele não é imune a mim.Não passei meses estudando a vida desse homem, os seus gostos, a sua vidinha chata e monótona para morrer na beira da praia. Não mesmo! - Coloque uma coisa na sua cabecinha, Stephanie. Eu sou Ângela Gusmão, eu não perco, nunca perco, entendeu? - Ela assente. - Não sou burrinha e fraca como você, que d