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Alberto

Pensei que a notícia iria chocá-la de uma maneira diferente, abalando o seu emocional, mas ao que parece, as dores e as cicatrizes do passado são maiores que qualquer sentimento de pena ou piedade que se possa ter. Val sentiu-se culpada por se sentir aliviada com a morte de Joana e parecia confusa com os seus sentimentos. Em apoio, a abracei e a beijei com calma. Olhei em seus olhos, pois queria que sentisse firmeza em minhas palavras.

— Não precisa se sentir culpada, Valquíria. Sinta-se vingada. A destruição da sua família foi compensada com a punição de Joana — falo baixo e ela mexe a cabeça positivamente. — Ainda quer ir para a empresa? — Ela força um sorriso.

— Quero.

— Ótimo!

Levo um barco ao seu ombro e ela abraça a minha cintura, então vamos para o carro.

Sei que o certo seria deixá-la em casa, mas o fato de tê-la perto de mim e de manter a sua mente ocupada, me deixará despreocupado. Contudo, a minha concentração é quase nada. Saber que ela está do outro lado daquela po
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