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Val

Em algum momento meu celular começa a tocar. Irrigada, observo o número desconhecido e olhos para as meninas. Elas parecem em expectativa.

— Não vai atender? — Tia Kell pergunta. Balbucio.

— É que… Eu não conheço o número — falo com desdém e atendo em seguida. — Alô?

— Aproveitando o seu dia de princesa? — Uma voz feminina indaga do outro lado da linha. As meninas erguem as sobrancelhas. Engulo em seco e continuo.

— Quem está falando?

— Aproveite o seu dia, querida, será o único dia feliz da sua vida. — Estremeço por dentro.

— Quem é? — insisto, alterando a minha voz. Ela rir.

— Sou o mensageiro da morte. Da sua morte!

Nervosa, deixo o celular cair ao chão. Amanda se aproxima imediatamente e pega o aparelho. Gisele e Kell me ajudam a sentar no sofá, e Alzira sai da sala apressadamente, voltando em segundos com mais uma xícara de chá.

— Desligou! — Escuto a voz de Amanda um tanto distante. — Quem era, Val? O que te disseram para te deixar desse jeito? — Ela inquire. Entretanto, não
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