BônusÂngela— Você tem certeza de que quer fazer isso Ângela? — Stephanie me pergunta preocupada. — Sei lá, Angel! Acho que acabou de verdade.— CA.LA. A. BO.CA! — grito as palavras pausadamente para ela entender que a minha paciência chegou ao limite. Ela não entende, não importa quantas vezes ele me diga que não, Alberto Village é meu! O meu futuro depende disso, não quero passar toda minha vida me matando em uma passarela, lançando falsos sorrisos, sendo tocada todas às vezes que eu precisar de algum trabalho, não mesmo! Ele tem que voltar para mim. Sei do meu poder de sedução, os homens sempre caem na minha e nunca, nunca saem dos meus pés, com ele não difere.Ele não é imune a mim.Não passei meses estudando a vida desse homem, os seus gostos, a sua vidinha chata e monótona para morrer na beira da praia. Não mesmo! - Coloque uma coisa na sua cabecinha, Stephanie. Eu sou Ângela Gusmão, eu não perco, nunca perco, entendeu? - Ela assente. - Não sou burrinha e fraca como você, que d
ValAcordo meio atordoada e para a minha surpresa, não encontro Alberto na cama. Vou para o banheiro e tomo um banho demorado, dedico-me a lavar os meus cabelos e logo que termino, os seco com um secador. Escolho um conjunto de lingerie e ponho um vestido leve, para sair do quarto em seguida. Já no fim do corredor, escuto os sons de vozes alteradas na sala.— Estamos entendidos? — Alberto rosna autoritário.— Sim, senhor Village, não se preocupe, estaremos atentos vinte e quatro horas por dia. Ainda hoje estaremos instalando alguns alarmes de segurança por toda a casa e na entrada da portaria também. E deixei uma foto da Ângela na portaria, aqui ela não entrará, pode ter certeza. — Alef explica com seu modo profissional. Alberto percebe minha presença assim que desço o último degrau e se aproxima, me abraçando e deixando um selinho na minha boca. Ele leva uma mão a base da minha coluna e me guia para perto dos homens.— Amor, essa é a equipe de segurança do Alef. Eles ficarão por aqui
Val— E você, Val? — Dou de ombros.— Também acho que é um garotinho, moreninho e lindo como o pai. — Bel segura a minha mão e beija.— Você está usando a correntinha. — Amanda comenta olhando o pingente em meu colo.— Sim. — Sorrio amplamente. Ela lança um olhar admirado para Alberto.— Isso quer dizer que...— Sim, eu a pedi em casamento. Eu pensei que o Alex havia contado.— Não consigo dialogar com minha esposa com ela tão perto de mim. — Alex ralha, olhando para a esposa com malícia e Bel j**a um pedaço de pão no irmão.— Quantos anos vocês têm? — A loira resmunga para os dois homens e sai da sua cadeira, dando gritos e da pulinhos, vindo ao meu encontro para me abraçar.— Amor, amor não pula! Amanda, não pula! — Alex pede, com cuidado. Ela para os pulos e me abraça.— Parabéns, Valzinha! — Rio da sua empolgação exagerada. E do nada ela para e ergue um dedo em riste. — Temos que comemorar!— Ainda não, Amanda. Primeiro, quero oficializar o pedido e comprar um anel. Aí sim, podemos
Val— É bom que não esteja mesmo, porque eu só tenho olhos para você, minha pequena feiticeira! — ralha, roubando um beijo meu. Mordo meu lábio inferior e ele beija meu pescoço, me puxando de volta para o seu abraço. Sorrio com a sua declaração e envolvo seu pescoço com meus braços, acariciando a sua nuca e torno a beijá-lo.— Eu te amo, Bel, muito mesmo! — declaro. — Você não tem ideia de como é importante para mim. — Ele volta a me beijar.— Também te amo muito, muito, muito, meu amor! — Recebo mais um beijo seu, todavia, esse é cheio de sensualidade, quente e possessivo em simultâneo. Bel inclina o seu corpo junto ao meu, me fazendo deitar-me na cama com cuidado e começa uma sucessão de carícias maliciosas que eu adoro. Logo estou entregue a um sexo intenso e arrebatador.*** — Então, vocês conversaram? — pergunto para Sil, a caminho do aeroporto. Com um sorriso pequeno demais, ela assente olhando o lado de fora através da janela. Seu olhar triste agora repousa em mim.— Acabou, V
Val Alberto me abre um lindo sorriso e seus olhos castanhos escuros estão brilham lindamente. O beijo interrompido, me deixou quente por dentro, pulsante e desejosa.— O que é tudo isso? — pergunto, ouvindo o som rouco em minha voz. Ele abre os braços, mostrando-me todo o conjunto arrumado para um encontro romântico.— Isso tudo é para você! — Ele sussurra. Seu hálito quente me faz arrepiar no mesmo instante. — Lembra dessa música? — Ele me pergunta ao pé do meu ouvido.— Sim.— Ela é oficialmente a nossa música. Foi com ela que te beijei pela primeira vez com emoção e com desejo. Naquela noite eu já te queria para mim.— Naquela noite, — sibilo trêmula de emoção. — Eu fiquei muito confusa, me senti perdida no meio a tantas emoções que eu pensava que não ser merecedora - confesso.— Dança comigo? — pede baixinho, tão perto.— Sim.Bel me estendendo a sua mão e eu a seguro com satisfação, dando graças aos céus porque posso respirar de novo. Porque sim, Alberto tem o poder de roubar a
Val— Meu pai mandou fazer especialmente para minha mãe. Ela amava tudo isso aqui e cuidava com muito zelo, e carinho de cada flor. Passava horas enfiada dentro desse jardim mexendo na terra, cuidando, e conversando com cada planta. — É a casa de praia dos pais de Alberto. Constato.Durante esses anos trabalhando como sua assistente, Alberto sempre me pedia para organizar a sua chegada de algumas viagens, ou alguma comemoração nos finais de semana nesse local. Eu nuca pus os meus pés aqui realmente, tudo era sempre resolvido com alguns telefonemas.— Vem, amor. Vamos entrar, está ficando frio aqui fora.— Contornamos o jardim e subimos os três degraus na entrada da casa. Bel abre a porta e logo entramos em um ambiente quente e aconchegante. A sala é grande, com móveis rústicos, mas de modo elegante. Uma escada de madeira branca, quase em formato de um C nos leva ao segundo andar e mais a frente, tem uma cozinha acoplada e muito bem equipada. — Vou pegar as nossas bagagens — avisa, sain
Val— Se continuar desse jeito não terminaremos o nosso almoço nunca — resmungo com fingida irritação, mas, ele me abraça por trás e torna a me beijar na boca.— Esse almoço ficará delicioso! Nunca fiz um prato com tanto amor e dedicação! — A frase de duplo sentido me faz sorrir. Contudo, conseguimos. Uma hora depois e o almoço está pronto. Bel prepara um suco de laranja, enquanto arrumo a mesa. E após o almoço nos sentamos na varando e ficamos quietinhos e abraçados olhando para o mar.— Esse lugar transmite muita paz — digo, quebrando o nosso silêncio.— Amo esse lugar, Val! Apesar de que meus últimos dias aqui foram terríveis, mas tenho muitas boas lembranças dos meus pais, da infância e adolescência.— Tenho inveja de vocês, sabia? Queria muito ter vivido tudo isso.— E você vai, todavia fora da idade. — Ele promete e beija rapidamente o meu rosto.— Como assim? — Fito os seus olhos.— Espere Valter Drummond Village nascer. — Olho para Bel abismada. — O quê? — questiona com humor.
AlbertoPensei que a notícia iria chocá-la de uma maneira diferente, abalando o seu emocional, mas ao que parece, as dores e as cicatrizes do passado são maiores que qualquer sentimento de pena ou piedade que se possa ter. Val sentiu-se culpada por se sentir aliviada com a morte de Joana e parecia confusa com os seus sentimentos. Em apoio, a abracei e a beijei com calma. Olhei em seus olhos, pois queria que sentisse firmeza em minhas palavras.— Não precisa se sentir culpada, Valquíria. Sinta-se vingada. A destruição da sua família foi compensada com a punição de Joana — falo baixo e ela mexe a cabeça positivamente. — Ainda quer ir para a empresa? — Ela força um sorriso.— Quero.— Ótimo!Levo um barco ao seu ombro e ela abraça a minha cintura, então vamos para o carro.Sei que o certo seria deixá-la em casa, mas o fato de tê-la perto de mim e de manter a sua mente ocupada, me deixará despreocupado. Contudo, a minha concentração é quase nada. Saber que ela está do outro lado daquela po