Val— Quero um Alberto desses para mim também, por favor, Deus! — sibila, gemendo e suspirando.— Bom, esse já é meu, arrume um para você. — Ela solta uma respiração audível e se j**a na minha cama.— Penso que já arrumei um. — Ela faz suspense e prende a minha atenção. — Ain, Val, estou amando!— Como assim, acho? E quem é o felizardo?— Alisson.— Alisson? O mesmo Alisson, o ficante? — Ela escancara um sorriso gigante e faz sim, com a cabeça.— Faz uns dias que não o vejo. Eu me declarei para ele em um momento de sexo quente e arrebatador. Acredito que o assustei e já tem três dias que não o vejo e ele não atende os meus telefonemas. O desgraçado nem responde as minhas mensagens e eu não sei mais o que fazer, amiga! — Choraminga.Sento-me ao seu lado na cama e a abraço apertado.— Talvez ele precise de um tempo, Sil, a final, você o pegou de surpresa e não deve estar sendo fácil.— Não sei não, amiga, penso que meu que estraguei as coisas entre nós.— Talvez sim, e talvez não. Dê tem
AlbertoMomentos antes do encontro entre Ângela e Val...— E então, você a pediu em casamento!? — Alex pergunta extasiado. Sua alegria é quase palpável. Abro um sorriso amplo demais e balanço a cabeça fazendo um sim, para ele.— Preciso que me ajude a comprar a aliança perfeita.— Espera, você fez o pedido sem uma aliança?— Usei algo mais valioso, algo muito especial para mim. — Ele me olha em expectativa. — Usei a aliança da mamãe para o pedido. Mas, será temporário, porque aquela aliança selará a nossa união no altar — O sorriso do meu irmão se alarga de uma maneira sobrenatural.— Mamãe deve estar muito feliz, por você... por nos dois, na verdade. De alguma forma ela esteve presente nas datas mais especiais para nos dois.— Também me sinto assim. Sinto sua presença e me sinto muito feliz com isso.— Soube que a Ângela esteve lá em casa. O que ela queria?— Uma nova chance. Disse que me amava e blá, blá, blá, blá... As coisas de sempre.— Essa garota é muito cínica mesmo!— Fui sinc
Alberto— Ainda estou no Shopping Rio, Senhor. Estou no elevador e indo para o terceiro andar. — Desligo o celular e dou partida no motor, cantando pneus no asfalto e procuro no GPS as ruas sem trânsito para não demorar muito.— Ligar para Valquíria.Uso o sistema de voz do aplicativo acionar a ligação. O telefone chama várias vezes, porém, voz eletrônica pede para deixar recado. Repito meu pedido pelo menos três vezes até que ela finalmente me atende.— Val, onde você está, amor?— Ela está bem, querido. Nós só estamos batendo um papinho amigável.— Ângela, onde ela está? Eu quero falar com Valquíria agora!— Oun! Sinto muito, querido, mas ela foi ao banheiro agora. Estou segurando as coisas dela.— Eu disse para me deixar em paz, Ângela! Que merda! O que você quer com ela? — rosno sem paciência. Ela rir.— Ah, que fofo! Você está com medo de que eu faça algo contra a sua assistentezinha?— Não se atreva a tocar na minha noiva! — esbravejo e o longo silêncio que faz em seguida me deix
AlbertoE droga, ela parece um maldito eco vibrando dentro da minha cabeça. Sou preenchido por um misto de sentimentos e trêmulo, começo a rir e a chorar em simultâneo. Pelo tempo, minha Valquíria engravidou na mossa primeira vez. Desperto dos meus pensamentos, quando Alex me puxa para um abraço de comemoração.— Parabéns papai! — Ele fala animado demais, dando tapinhas nas minhas costas.— Uuh, olha só isso! — Minha cunhada diz, me abraçando em seguida. — Pelas minhas contas acredito que Val e eu teremos bebês na mesma semana. — Ela comenta. Alex e eu nos olhamos e rimos. Afasto-me um pouco da comemoração e olho para o médico.— Quando posso vê-la, doutor? — Procuro saber.— Agora mesmo. Ela já está acordada, vamos mantê-la no soro e esperar o resultado de alguns exames para poder dar a alta.— Obrigado, doutor Reinaldo!— Não precisa me agradecer. Vai ver sua noiva, ela está muito ansiosa. É só seguir o corredor a direita, no terceiro quarto. Pressa.Tenho muita pressa.Portanto, a
BônusÂngela— Você tem certeza de que quer fazer isso Ângela? — Stephanie me pergunta preocupada. — Sei lá, Angel! Acho que acabou de verdade.— CA.LA. A. BO.CA! — grito as palavras pausadamente para ela entender que a minha paciência chegou ao limite. Ela não entende, não importa quantas vezes ele me diga que não, Alberto Village é meu! O meu futuro depende disso, não quero passar toda minha vida me matando em uma passarela, lançando falsos sorrisos, sendo tocada todas às vezes que eu precisar de algum trabalho, não mesmo! Ele tem que voltar para mim. Sei do meu poder de sedução, os homens sempre caem na minha e nunca, nunca saem dos meus pés, com ele não difere.Ele não é imune a mim.Não passei meses estudando a vida desse homem, os seus gostos, a sua vidinha chata e monótona para morrer na beira da praia. Não mesmo! - Coloque uma coisa na sua cabecinha, Stephanie. Eu sou Ângela Gusmão, eu não perco, nunca perco, entendeu? - Ela assente. - Não sou burrinha e fraca como você, que d
ValAcordo meio atordoada e para a minha surpresa, não encontro Alberto na cama. Vou para o banheiro e tomo um banho demorado, dedico-me a lavar os meus cabelos e logo que termino, os seco com um secador. Escolho um conjunto de lingerie e ponho um vestido leve, para sair do quarto em seguida. Já no fim do corredor, escuto os sons de vozes alteradas na sala.— Estamos entendidos? — Alberto rosna autoritário.— Sim, senhor Village, não se preocupe, estaremos atentos vinte e quatro horas por dia. Ainda hoje estaremos instalando alguns alarmes de segurança por toda a casa e na entrada da portaria também. E deixei uma foto da Ângela na portaria, aqui ela não entrará, pode ter certeza. — Alef explica com seu modo profissional. Alberto percebe minha presença assim que desço o último degrau e se aproxima, me abraçando e deixando um selinho na minha boca. Ele leva uma mão a base da minha coluna e me guia para perto dos homens.— Amor, essa é a equipe de segurança do Alef. Eles ficarão por aqui
Val— E você, Val? — Dou de ombros.— Também acho que é um garotinho, moreninho e lindo como o pai. — Bel segura a minha mão e beija.— Você está usando a correntinha. — Amanda comenta olhando o pingente em meu colo.— Sim. — Sorrio amplamente. Ela lança um olhar admirado para Alberto.— Isso quer dizer que...— Sim, eu a pedi em casamento. Eu pensei que o Alex havia contado.— Não consigo dialogar com minha esposa com ela tão perto de mim. — Alex ralha, olhando para a esposa com malícia e Bel j**a um pedaço de pão no irmão.— Quantos anos vocês têm? — A loira resmunga para os dois homens e sai da sua cadeira, dando gritos e da pulinhos, vindo ao meu encontro para me abraçar.— Amor, amor não pula! Amanda, não pula! — Alex pede, com cuidado. Ela para os pulos e me abraça.— Parabéns, Valzinha! — Rio da sua empolgação exagerada. E do nada ela para e ergue um dedo em riste. — Temos que comemorar!— Ainda não, Amanda. Primeiro, quero oficializar o pedido e comprar um anel. Aí sim, podemos
Val— É bom que não esteja mesmo, porque eu só tenho olhos para você, minha pequena feiticeira! — ralha, roubando um beijo meu. Mordo meu lábio inferior e ele beija meu pescoço, me puxando de volta para o seu abraço. Sorrio com a sua declaração e envolvo seu pescoço com meus braços, acariciando a sua nuca e torno a beijá-lo.— Eu te amo, Bel, muito mesmo! — declaro. — Você não tem ideia de como é importante para mim. — Ele volta a me beijar.— Também te amo muito, muito, muito, meu amor! — Recebo mais um beijo seu, todavia, esse é cheio de sensualidade, quente e possessivo em simultâneo. Bel inclina o seu corpo junto ao meu, me fazendo deitar-me na cama com cuidado e começa uma sucessão de carícias maliciosas que eu adoro. Logo estou entregue a um sexo intenso e arrebatador.*** — Então, vocês conversaram? — pergunto para Sil, a caminho do aeroporto. Com um sorriso pequeno demais, ela assente olhando o lado de fora através da janela. Seu olhar triste agora repousa em mim.— Acabou, V