17
Alberto

Já está escuro quando acordo e acendo a luz de um abajur. Fito a doce garota adormecida ao meu lado, a sua boca rosada entre aberta, seus cabelos platinados espalhados pelo travesseiro, parte dos seus seios desnudos sobem e descem com seu ressonar. Ajeito com cuidado algumas mechas loiras e macias, e tenho acesso ao rosto sereno. Penso que está na hora de acordá-la, pois precisamos voltar.

Com uma respiração profunda, me mexo na cama e começo a beijar o seu rosto, descendo lentamente por seu maxilar, até chegar a sua boca macia. Seus lindos olhos se abrem preguiçosamente e um singelo sorriso aparece logo em seguida.

Ela se espreguiça debaixo de mim e eu aproveito para mordiscar seu bico entumecido, sugando-o logo em seguida. No ato, ela solta o meu som preferido no mundo.

— Temos que ir, querida — aviso com um sussurro.

— Não podemos passar a noite aqui? — Sua sugestão é tentadora, mas faço não com a cabeça.

— Temos que trabalhar amanhã cedo, lembra? E não trouxemos roupas para
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