24
Val

Todo aquele sentimento de depreciação se esvaiu do meu corpo, da minha mente e da minha alma como fumaça, e me pego sorrindo. É como se as correntes que Joana colocou em meus braços e pernas caíssem ao chão e automaticamente me sinto completamente liberta. Assim que ponho os meus pés para fora do largo portão de ferro timbrado, um carro negro para bem na minha frente e meu coração b**e celerado quando Alberto sai de dentro dele. Ele está ofegante e seus olhos percorrem ávidos por todo o meu rosto.

Bel dá um passo curto em minha direção, depois, outro e mais outro, então ele corre pra mim e eu corro pra ele, me encontrando em seus braços em segundos.

— Meu Deus, Val, nunca mais faça isso comigo! — resmunga com sofreguidão, me apertando em seus braços. — Eu fiquei como um louco te procurando — confessa e beija os meus cabelos.

— Desculpa! — sussurro, puxando-o ainda mais para mim. — Eu não queria… eu… te amo! — falo.

Ele se afasta só um pouco e me olha sério por um tempo. Logo um so
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