LipeEm meio a loucura que é a época de final de ano letivo, estou preparando as minhas coisas para ir para casa, a minha rotina é previsível de uns anos para cá, por isso quando chega nesta época, eu deixo todo o meu armário organizado, retiro alguns itens que posso precisar durante as férias e volto para o meu apartamento Mas hoje um dos professores do campus está aniversariando, e nós trabalhamos juntos há alguns anos, antes de eu conhecer a Beatriz, éramos parceiros de noitadas. Não havia um final de semana em que não aprontássemos alguma, estávamos sempre pelas boates, é claro sempre éramos muito bem recebidos, a nossa aparência facilitava a conquista, e sempre terminávamos a noite muito bem acompanhados em algum motel. Nunca enganamos ninguém, sempre fomos adeptos do sex0 sem compromisso, mas depois que conheci a Beatriz, tudo isso ficou para trás, mesmo depois que ela se foi. Mas hoje vejo que não terei escapatória, sei que ele não me dará sossego se não acompanhá-lo nessa
LíviaIndignada, assim me defino!Todo o meu sacrifício para ele não vale nada, sempre me esnoba, fica com qualquer putta barata, só para me humilhar!O que mais me revolta é que ele nunca sequer aceitou as minhas investidas, não conhece o meu corpo, nada, nunca nem quis experimentar!Como ele pode ter tanta certeza que não me quer?A cada momento que vejo o Felipe com outra mulher, fico revoltada, humilhada, é como se ele não me enxergasse a sua altura!O que ele viu nessa mulher para estar com ela assim, tão envolvido, aos beijos na frente de todos?O meu sangue ferve de ódio ao vê-los saindo da boate de mãos dadas, ele simplesmente sai com aquela sem sal como se estivesse com uma rainha, me pergunto o que pode ter de errado comigo?Eu não vou perder a oportunidade de me casar com um Vassalo, em hipótese alguma, isso não. Há tempos atrás, apareceu aquela ninfeta, pensando que o tiraria de mim, mas junto com o pai do Felipe armamos para eles e ela sumiu do mapa sem deixar rastros.
LipeAs pernas dela já estão em torno da minha cintura e aproveito beijando intensamente a sua boca gostosa, aprofundo o beijo, sinto que ela está molhadinha por mim, afasto a sua calcinha começo a estimular o seu clit0ris, ela começa a gemer o meu nome bem baixinho.— Assim gostoso, assim desse jeito, ai delícia, ah!— Vai Felipe, por favor, não para!— Gostosa do karalho! — Estou louco para me enfiar em você!— Preciso te sentir dentro de mim!Amparo o corpo de Bianca em meus braços e vou em direção a cama, pego um preservativo e coloco, me aproximo do seu sei0 esquerdo e começo a chupa-lo, me posiciono entre as suas pernas e ecorrego dentro dela bem devagar, ela arfa, faço movimentos de vai e vem cada vez mais fortes e mais profundos, ela segura na minha cintura me trazendo cada vez mais para si, sinto todo o seu aperto gostoso envolvendo o meu membr0 de uma forma que parece que vai arrancá-lo do meu corpo, o seu 0rgasmo está próximo, o seu corpo treme, eu estou tão alucinado que
Meses depois RafaelEstou com Beatriz no tatame, o olhar dela firme, focado, do jeito que sempre foi em cada treino. Ela é segundo dan em judô, uma competidora nata, e hoje será seu primeiro treino comigo. E, pra começar, quero colocar à prova tudo o que ela sabe. Olho para o outro lado e vejo Priscila se aproximando. A expressão dela também é determinada, mas com um brilho de provocação, aquele jeito de quem se diverte um pouco com o desafio.— Prontas? — pergunto, sinalizando para que se posicionem.Beatriz encara Priscila com respeito, mas também com a confiança de quem conhece sua própria força. Judô está no sangue dela, cada movimento, cada técnica. Mas Priscila... Priscila é uma força diferente. Ela carrega no corpo a mistura explosiva de estilos de luta diversos, o jiu-jitsu, krav maga, hapkido. Movimentos rápidos, imprevisíveis, que não seguem o padrão que Beatriz conhece.A luta começa. Beatriz parte para cima, tenta um seoi nage perfeito, mas Priscila lê o movimento no inst
BeatrizBeatriz sorri, tentando controlar a respiração, e vejo nela um brilho novo, uma confiança que antes talvez nem ela sabia que tinha. Hoje, ela se mostrou muito mais do que apenas uma judoca. Ela provou que é uma lutadora completa, capaz de se adaptar e aprender em meio à própria luta.Beatriz ainda está recuperando o fôlego, mas o sorriso de satisfação não sai do rosto. Ela olha para mim, quase que buscando aprovação, e eu aceno, orgulhoso. Ela mereceu cada segundo dessa vitória, e o respeito de Priscila foi ganho com mérito.— Vou te dizer uma coisa, Beatriz — comento, enquanto todos ao redor ainda assimilam o que acabaram de ver. — Hoje, você mostrou que é capaz de muito mais do que qualquer um esperava. Adaptar-se, improvisar... isso é o que separa os lutadores comuns dos grandes.Priscila, ainda com o sorriso no rosto, estende a mão para Beatriz, selando o reconhecimento.— Não foi fácil, sabia? — Priscila admite, rindo. — Poucos conseguem me fazer lutar de verdade assim.
BeatrizHoje é dia de treinamento de direção, acho que não é algo tão necessário, mas o Rafael me convenceu e disse que faz parte.Chego no autódromo com o Rafael, ele me apresenta ao instrutor que me cumprimenta a distância e me encaminha para o carro.Sento no banco do motorista e ajusto o cinto, sentindo o peso da responsabilidade nas mãos que seguram o volante. Estou nervosa, mas ao mesmo tempo tomada por uma estranha excitação. O instrutor, um homem sério de olhar afiado chamado César, se senta ao meu lado e dá as primeiras instruções. — Lembre-se, Beatriz, isso não é uma aula de direção comum. Hoje, você vai aprender a sair de situações em que segundos são uma questão de vida ou morte.Respiro fundo, tentando absorver as palavras enquanto ele começa a explicar as manobras. Primeiro, uma curva em alta velocidade.— Não desacelere. Apenas vire e confie no controle. Piso no acelerador, com o coração na garganta, e giro o volante. O carro responde rápido, muito mais do que estou ac
RafaelEstou na lateral do tatame, observando Beatriz e Priscila trocarem golpes. O suor já escorre pelo rosto de ambas, e as respirações estão pesadas. Estão no limite, mas não é suficiente para mim. Ainda não.— Mais rápido, Priscila! – grito, minha voz firme como uma lâmina. — Você acha que no campo vão te dar tempo para pensar? Mova-se!Ela estreita os olhos, irritada, mas obedece, girando para escapar do golpe de Beatriz. É exatamente isso que quero. Quero irritá-las, quero empurrá-las para o ponto onde cada fibra do corpo grita por descanso, onde a mente começa a se desesperar. É nesse lugar que a verdadeira força aparece.Beatriz, por outro lado, mantém a compostura. Está sempre tão controlada, tão confiante. Quero quebrar isso.— Beatriz, é só isso que você tem? Achei que estava em forma. — provoco, e vejo um lampejo de raiva em seus olhos. Perfeito!Elas continuam se movendo, o som das pancadas ecoando pelo espaço. Priscila se desequilibra por um segundo, mas se recupera rá
Rafael O som do corpo de Beatriz atingindo o tatame me faz franzir a testa. Ela caiu de lado, sem nem tentar amortecer o impacto com as mãos. Por um segundo, penso que é uma estratégia, que está fingindo, tentando pegar Priscila de surpresa. Mas a imobilidade dela logo denuncia que algo está errado.— Beatriz? — chamo, a minha voz dura, mas com uma ponta de dúvida. Ela não se mexe.Priscila se aproxima rapidamente, largando a postura de combate.— Bia? Ei, acorda! — diz ela, ajoelhando-se ao lado da amiga.Meu coração acelera. Uma sensação estranha, como se o ar tivesse sido arrancado da sala, toma conta de mim. Não é comum eu me desesperar, mas o silêncio dela é ensurdecedor.— Priscila, se afasta. — Minha voz sai mais firme do que me sinto. Ajoelho ao lado de Beatriz e encosto os dedos no pescoço dela, procurando o pulso. Ele está lá, mas é fraco. E sua pele... gelada.Priscila me olha, o rosto pálido.— Ela está... ela está bem? — pergunta, a voz tremendo.— Está, mas algo está er