LipeAs pernas dela já estão em torno da minha cintura e aproveito beijando intensamente a sua boca gostosa, aprofundo o beijo, sinto que ela está molhadinha por mim, afasto a sua calcinha começo a estimular o seu clit0ris, ela começa a gemer o meu nome bem baixinho.— Assim gostoso, assim desse jeito, ai delícia, ah!— Vai Felipe, por favor, não para!— Gostosa do karalho! — Estou louco para me enfiar em você!— Preciso te sentir dentro de mim!Amparo o corpo de Bianca em meus braços e vou em direção a cama, pego um preservativo e coloco, me aproximo do seu sei0 esquerdo e começo a chupa-lo, me posiciono entre as suas pernas e ecorrego dentro dela bem devagar, ela arfa, faço movimentos de vai e vem cada vez mais fortes e mais profundos, ela segura na minha cintura me trazendo cada vez mais para si, sinto todo o seu aperto gostoso envolvendo o meu membr0 de uma forma que parece que vai arrancá-lo do meu corpo, o seu 0rgasmo está próximo, o seu corpo treme, eu estou tão alucinado que
Meses depois RafaelEstou com Beatriz no tatame, o olhar dela firme, focado, do jeito que sempre foi em cada treino. Ela é segundo dan em judô, uma competidora nata, e hoje será seu primeiro treino comigo. E, pra começar, quero colocar à prova tudo o que ela sabe. Olho para o outro lado e vejo Priscila se aproximando. A expressão dela também é determinada, mas com um brilho de provocação, aquele jeito de quem se diverte um pouco com o desafio.— Prontas? — pergunto, sinalizando para que se posicionem.Beatriz encara Priscila com respeito, mas também com a confiança de quem conhece sua própria força. Judô está no sangue dela, cada movimento, cada técnica. Mas Priscila... Priscila é uma força diferente. Ela carrega no corpo a mistura explosiva de estilos de luta diversos, o jiu-jitsu, krav maga, hapkido. Movimentos rápidos, imprevisíveis, que não seguem o padrão que Beatriz conhece.A luta começa. Beatriz parte para cima, tenta um seoi nage perfeito, mas Priscila lê o movimento no inst
BeatrizBeatriz sorri, tentando controlar a respiração, e vejo nela um brilho novo, uma confiança que antes talvez nem ela sabia que tinha. Hoje, ela se mostrou muito mais do que apenas uma judoca. Ela provou que é uma lutadora completa, capaz de se adaptar e aprender em meio à própria luta.Beatriz ainda está recuperando o fôlego, mas o sorriso de satisfação não sai do rosto. Ela olha para mim, quase que buscando aprovação, e eu aceno, orgulhoso. Ela mereceu cada segundo dessa vitória, e o respeito de Priscila foi ganho com mérito.— Vou te dizer uma coisa, Beatriz — comento, enquanto todos ao redor ainda assimilam o que acabaram de ver. — Hoje, você mostrou que é capaz de muito mais do que qualquer um esperava. Adaptar-se, improvisar... isso é o que separa os lutadores comuns dos grandes.Priscila, ainda com o sorriso no rosto, estende a mão para Beatriz, selando o reconhecimento.— Não foi fácil, sabia? — Priscila admite, rindo. — Poucos conseguem me fazer lutar de verdade assim.
BeatrizHoje é dia de treinamento de direção, acho que não é algo tão necessário, mas o Rafael me convenceu e disse que faz parte.Chego no autódromo com o Rafael, ele me apresenta ao instrutor que me cumprimenta a distância e me encaminha para o carro.Sento no banco do motorista e ajusto o cinto, sentindo o peso da responsabilidade nas mãos que seguram o volante. Estou nervosa, mas ao mesmo tempo tomada por uma estranha excitação. O instrutor, um homem sério de olhar afiado chamado César, se senta ao meu lado e dá as primeiras instruções. — Lembre-se, Beatriz, isso não é uma aula de direção comum. Hoje, você vai aprender a sair de situações em que segundos são uma questão de vida ou morte.Respiro fundo, tentando absorver as palavras enquanto ele começa a explicar as manobras. Primeiro, uma curva em alta velocidade.— Não desacelere. Apenas vire e confie no controle. Piso no acelerador, com o coração na garganta, e giro o volante. O carro responde rápido, muito mais do que estou ac
RafaelEstou na lateral do tatame, observando Beatriz e Priscila trocarem golpes. O suor já escorre pelo rosto de ambas, e as respirações estão pesadas. Estão no limite, mas não é suficiente para mim. Ainda não.— Mais rápido, Priscila! – grito, minha voz firme como uma lâmina. — Você acha que no campo vão te dar tempo para pensar? Mova-se!Ela estreita os olhos, irritada, mas obedece, girando para escapar do golpe de Beatriz. É exatamente isso que quero. Quero irritá-las, quero empurrá-las para o ponto onde cada fibra do corpo grita por descanso, onde a mente começa a se desesperar. É nesse lugar que a verdadeira força aparece.Beatriz, por outro lado, mantém a compostura. Está sempre tão controlada, tão confiante. Quero quebrar isso.— Beatriz, é só isso que você tem? Achei que estava em forma. — provoco, e vejo um lampejo de raiva em seus olhos. Perfeito!Elas continuam se movendo, o som das pancadas ecoando pelo espaço. Priscila se desequilibra por um segundo, mas se recupera rá
Rafael O som do corpo de Beatriz atingindo o tatame me faz franzir a testa. Ela caiu de lado, sem nem tentar amortecer o impacto com as mãos. Por um segundo, penso que é uma estratégia, que está fingindo, tentando pegar Priscila de surpresa. Mas a imobilidade dela logo denuncia que algo está errado.— Beatriz? — chamo, a minha voz dura, mas com uma ponta de dúvida. Ela não se mexe.Priscila se aproxima rapidamente, largando a postura de combate.— Bia? Ei, acorda! — diz ela, ajoelhando-se ao lado da amiga.Meu coração acelera. Uma sensação estranha, como se o ar tivesse sido arrancado da sala, toma conta de mim. Não é comum eu me desesperar, mas o silêncio dela é ensurdecedor.— Priscila, se afasta. — Minha voz sai mais firme do que me sinto. Ajoelho ao lado de Beatriz e encosto os dedos no pescoço dela, procurando o pulso. Ele está lá, mas é fraco. E sua pele... gelada.Priscila me olha, o rosto pálido.— Ela está... ela está bem? — pergunta, a voz tremendo.— Está, mas algo está er
Rafael— Ela me examinou, quase me revirou ao avesso, me fez inúmeras perguntas e me mandou para a sala de exames, coletaram meu sangue, ela diz que sairão junto com os exames de Beatriz.— Bia ainda está com a equipe médica — explico, tentando manter o tom firme, mesmo com o nó que aperta minha garganta. — Disseram que nos atualizariam assim que tivessem algo concreto.Lucas dá um pequeno sorriso, tentando aliviar o clima.— Mamãe provavelmente está dando um sermão em alguém lá dentro. Você sabe como ela fica quando acha que as coisas não estão no controle dela.O comentário arranca um meio sorriso de Priscila, mas a tensão não a deixa por completo.Finalmente, após o que parece uma eternidade, Mirna aparece no corredor. Sua expressão é profissional, mas seus olhos mostram um toque de alívio.— Beatriz está bem — ela informa, com um tom que nos permite respirar de novo. — Foi um episódio crítico, mas conseguimos estabilizá-la. Ela está acordada e consciente. Está no quarto 207.Pr
Rafael— Sempre. — respondo, com um tom mais suave do que o habitual.Os dois se beijam, meio que comemoram a notícia!Ele passa a mão na barriga da Priscila.Lucas e Priscila deixam o quarto, e Mirna me lança um último olhar antes de sair também.Agora me pergunto, o que faço e como faço? Eu não imaginei amar tanto alguém e agora descubro que vou ter um filho, meu, biologicamente meu. Eu não queria isso, ter filhos e deixa-los, não terei tempo de vê-los crescer!Agora, só restam Beatriz e eu. Sento ao lado da cama, segurando a sua mão. Ela me olha com um sorriso cansado.— Você está bem? — pergunto, minha voz mais baixa do que o normal.— Estou — ela responde, apertando minha mão. — E você?Eu suspiro, sentindo o peso do momento e a culpa pelo que aconteceu.— Eu não sabia... Não deveria ter te forçado tanto Bia.Beatriz balança a cabeça.— Rafael, eu não sabi e nem você, não temos culpa, e você esqueceu que eu sou forte. Mas agora, não é só sobre mim.Olho para ela, e pela pri