— Hoje você está especialmente saboroso. — digo contra seus lábios.
— É? Estou?
— Muito. Talvez eu devesse beber mais um pouco, para alegar estar bêbada e arrumar um jeito de você dormir comigo hoje.
— Você está atrevida. — ele ri e morde meu lábio. — Gosto disso.
— Então pegue uísque pra mim.
— Não quero você bêbada. — ele me encara. — Para depois não botar culpa na bebida.
— Nada do que eu fizer essa noite com você, será culpa da bebida.
— Nada? — ele sorri. — O que pensa em fazer comigo?
Aproximo minha boca do seu ouvido.
— Nada do que você não queira. — sussurro e mordo o lóbulo da sua orelha.
Ele me aperta contra seu corpo e me beija.
— Você me deixa louco, mul
[Catssyn]Fazia quase dez minutos que Zack não falava nada. Ele apenas ficava olhando para o celular.Eu sentia medo. E saudade. Saudade do apartamento, de Zion. Mas eu sentia ainda mais falta de Nate. E o meu medo de nunca mais vê-los, estava se transformando em lágrimas. Lágrimas que eu não queria que Zack visse.Abaixo a cabeça e tento parar.— Mas o que é isso? — escuto seus passos se aproximando e ele pega meu rosto, levantando-o. — Achei que não fosse ver isso.Ele passa um dedo pelo meu rosto.— Tira a mão de mim.— Você não está no direito de exigir nada.— Zack, eu quero ir embora. Por favor.Ele ri e se afasta.— Você vai passar um tempinho aqui.— Zack em nome do que vivemos...— Não fala de passado. Eu não quero mais ouvir sobre isso.<
Meu corpo gela.— E então? Agora você vai comigo?— Eu não vou para lugar nenhum.— Catssyn Miler...— Falar meu nome todo não me faz ter medo.Ele aponta a arma para cima e dispara.— VEM AQUI, CARALHO!Estremeço e ando até ele. Zack agarra em meu braço com brutalidade.— Vou pegar o meu carro. E não ouse pular dele.Balanço a cabeça. Zack me solta e anda até a parte escura do galpão. Escuto o barulho de um motor e surge um carro preto – parecido com o carro que Lucas usou para me trazer até aqui – das cinzas.— Entra! — Zack diz.Eu não tinha saída, a não ser entrar no carro. Zack aperta algo, que faz o portão subir. Ele liga o carro e se prepara para sair, quando três carros de polícia surgem, fechando a passagem.
Passageiros do voo 511, apertem os cintos. Já iremos desembarcar em Londres.A voz da comissária soa pelo avião e olho pela janela. Lá em baixo está Londres. A minha nova cidade. Meu novo refúgio. Eu aperto o cinto como a comissária pediu e espero o avião pousar.Como se eu tivesse outra opção.Depois que o avião pousa, eu saio do mesmo com a minha bolsa e ando até o local que eu tinha de pegar as minhas malas. Ouço uma gritaria ao longe e imagino que Zion já está aqui.Pois é! Sou prima de um cara que tem uma das bandas mais famosas dos últimos tempos.Zion saiu da nossa cidade com um enorme medo de não conseguir passar para a segunda fase do maior e melhor programa de músicos, e hoje sua banda é a número um do mundo.Agradeço ao rapaz que me ajuda a tirar minha enorme e
Aceno para eles e vou para o meu quarto. Jogo minha mala em cima da cama mais uma vez e tento me decidir no que vou vestir. O frio parecia estar detestável lá fora, mas eu amo frio, amo neve. Acabo optando por uma calça preta justa, uma blusa soltinha branca e por cima um casaquinho também preto. Nos pés uma bota cano médio.Solto o meu cabelo do coque e deixo-o cair pelo meu ombro, depois eu faço uma maquiagem. Olhos bem marcados de preto e na boca um batom vermelho. Pego em um gorro preto e coloco, para manter minhas orelhas quentes. Deixo o celular em cima da cama, pois não há quem me ligue e saio do quarto.— NOSSA SENHORA! — Logan grita assim que chego na sala, e faz com que todos me olhem. — COMO VOCÊ ESTÁ LINDA!— Logan você não sabe falar sem gritar?— Desculpe. — ele sorri. — Eu só queria exaltar a sua beleza.<
Jake passava entre as árvores e olhava para mim de vez em quando, sorrindo. Aquele sorriso lindo, que só Jake tinha, me deixava estranhamente feliz. — Venha, Cat. Estamos chegando.— Pra onde está me levando, Jake? — Você vai amar. O brilho nos seus olhos, o tornava ainda mais perfeito. Escuto um barulho de água caindo, e começo a me dar conta de para onde estávamos indo. Jake para, e se encosta a uma árvore, esperando-me aproximar. Quando eu chego do seu lado, ele desencosta da árvore e se aproxima mais de mim, fazendo a minha respiração praticamente parar. Jake coloca uma mecha do meu rebelde cabelo para trás, e umedece os lábios, olhando para a minha boca.— Eu achei isso aqui dois dias atrás. — ele fala baixo, e puxa um galho daquela árvore para o lado mostrando
Ele dá um beijo na minha testa e sai rapidamente. Eu fico naquele sofá quieta, ansiando para que Zion volte logo. Passados cinco minutos, a campainha do apartamento toca. Eu levanto, xingando meu primo mentalmente por ter esquecido a chave. Mas quando eu abro a porta, dou de cara com Nate, coberto de neve.— Cat? Que cara é essa? Cadê o Zion?— Entra, Nate. — eu digo e me afasto da porta, voltando para o sofá.— Você está bem?— Não muito. — digo baixo.— O que tem?— Uma pequena febre.Nate retira sua jaqueta, deixando cair neve pelo piso de madeira e coloca em cima do braço da poltrona. Depois se aproxima de mim, sentando perto do meu pé, e coloca sua mão, hiper, mega, super gelada na minha testa.— Mas você está ardendo em febre!— Sua mão que é uma pedra de
— CATSSYN? CATSSYN SOCORRO! Escuto Zion me gritar e corro até seu quarto, mas o encontro vazio.— Zion?— AQUI NO BANHEIRO. Ando rapidamente até a porta do banheiro e paro.— Está vestido?— Ahhhh, claro. Eu tomo banho com roupa agora. É CLARO QUE NÃO.Fecho os olhos e abro a porta do banheiro.— Zion eu posso mesmo abrir os olhos? — pergunto e escuto uma risadinha. — É sério, Zion. Eu não quero ver nada demais.— O que está a mostra você já viu. O mundo já viu.Abro um olho e vejo Zion dentro da banheira, segurando o braço.— O que houve? — pergunto indo até a banheira.— Eu escorreguei. E acho que desloquei o ombro.— Meu Deus! Temos que ir para um hospital. — digo nervosa.&mda
Eu me aproximo do balcão e estalo as mãos no mesmo, aproximando nossos rostos.— Nada do que eu estou pensando? Você sumiu depois que Zack postou aquilo, depois que prometeu enfrentar qualquer coisa comigo. — eu passo a mão pelo rosto, secando irritada, a lágrima que insistia em cair. — Eu banquei a criancinha se apaixonando pela primeira vez, acreditando em um cara que eu nunca havia visto na minha vida.— Catssyn, você não sabe de nada. Não sabe a verdade...— Sei o suficiente!— Cat? — sinto o toque de Nate no meu ombro e eu fecho os olhos respirando fundo. — Tudo bem?— Vamos embora!Eu me viro e sinto a minha cabeça rodar. Nate me segura, antes que eu atinja o chão. Estava há muito tempo sem comer e ainda encontro com Jake. Eu não estava bem.— Cat?— Eu estou bem. — mint