Ela me dá as costas e desce. Meu celular toca.
— Oi Zion. — atendo voltando para o quarto.
— E aí, tudo bem?
— Pelo amor de Deus, arrume um motivo para eu voltar para Londres?
— Por quê? O que houve?
— Houve que a Laura está pegando pesado comigo. Ela me odeia! — massageio as têmporas. — Ela parece que sabe o que aconteceu e fez questão de dizer que não me quer com Nate.
— Sério? O que ele disse?
— Ele? Nada. Ela fala quando ele não está perto, porque quando ele está, ela é um doce comigo.
— Não consigo ver Laura dessa forma. Ela sempre foi carinhosa.
— Ah legal, você acha que é mentira.
— Não, Cat. Claro que não.
— Deixa isso para lá. Eu vou descer. Deise está aqui com Jonah.
— N&ati
— Oi amor. — Nate entra no quarto. — Acordou há muito tempo?— Não.Desde a ameaça de Laura, eu tinha corrido para o quarto e tentado desesperadamente, parar de chorar.— Tudo bem? — ele se senta do meu lado.— Sim.— Então vamos sair?— Vamos! — o olho, passando a mão pelo rosto. — Quero sair um pouco. Andar.— Por que você estava chorando?— Estava pensando em tudo... não se preocupe.— Chamei Gael e Deise para irem com a gente. Tem problemas?— Não. — sorrio. — Adorei seu irmão. E seria legal conhece-los melhor.— Ah, que bom. Pensei que você não fosse gostar.— Se enganou. — pisco pra ele.Ele tira o meu cabelo do ombro e beija meu rosto.— Vamos sair que horas? — pergunto &mdash
— Olá. — Gael e Deise dizem.— Como você está linda, Cat. — Deise diz e eu me aproximo. Jonah esticava os braços pra mim. — Ele já te quer.Dou um beijo no rosto de Deise e pego Jonah.— Eu literalmente perdi a namorada. — Nate zomba.— Oi meus amores. — Laura diz, saindo da cozinha. — Por que estão arrumados?— Vamos sair, mãe. — Gael diz. — Eu inclusive te pedi para ficar com Jonah.— Devo ter esquecido. Fiz o jantar.— Mas vamos sair, mãe! — Nate diz. — Desculpe.— Mas eu tive tanto trabalho.— Nate, talvez devêssemos ficar. — digo. — Ela teve muito trabalho e seria... feio sair pra jantar.— Tem razão?— Sim, ela tem. — Laura diz. — Venham.— Não há camarã
Coisinha colorida da minha vida: Estou embarcando para Califórnia. Friozinho na barriga, mas esse gato do meu lado... uuuui. PEGA NA MINHA MÃO GATOOOO. Saio do quarto rindo e respondo:Eu: Justin controle o piriquito. Quem é esse menino? Conheceu por acaso?— Qual a graça? — Nate pergunta.— Justin. — balanço o celular — Ele está indo para a Califórnia.— Querem vinho? — Gael pergunta.— Eu quero. — respondo.— Também quero.Gael vai para a cozinha de onde vinha um cheiro muito bom.Jonah estava no colo de Nate, brincando com o ursinho.— Está melhor? — pergunta.— Deve ter sido queda de pressão.Ele coloca a mão no meu rosto e acarinha minha bochecha.— Eu estou t&
— HAHAHAHA. ELA O QUE?Justin estava contando o que havia acontecido na viagem. Eu já tinha contado a minha parte.— Eu não sei como aquela idiota confundiu brownie com bolo.— Definitivamente essa garota não serve pra trabalhar com culinária.— Nem me fala.— AGORA FALA DO CLAUDE!Ele se anima e se ajeita no sofá.— Ele é tão lindo. — ele sorri e olha para suas mãos.— Justin você está apaixonado?Ele me olha.— Não sei. — choraminga.— Okay. Me fala dele.— Ele tem vinte e um anos, francês, cabelo escuro e olhos azuis, tem uma boquinha fofa. — ele suspira. — Ele é todo perfeito.— Vocês já se beijaram?Ele sorri largamente.— Já. Foi uma delícia.— Meu Deus
Já embaixo das cobertas, ligo para Nate.— Hey!— Oi amor.— Como foi a noite?— Libertadora. — digo. — Fora as noites em Dublin, desde que Zack voltou a minha vida, essa foi a única noite em que me diverti sem medo.— Fico muito feliz por você. Assim vamos poder sair à noite, sem um segurança de babá.— Siiiiiim. Estou ansiosa, porque você pelo menos cumpre sua palavra.— Como assim?— Zion me enganou. — bufo. — Fomos naqueles salões de jogos, ele me deu uma vaquinha, que segundo ele parecia comigo, e depois fomos ao mc donald's.— E o que que tem?— Nós íamos ao cinema e jantar! Ele me enganou.Ele ri.— Então eu te levo pra jantar.— Não vai me enganar também?— Jamais faria isso, amor.&m
— Hoje você está especialmente saboroso. — digo contra seus lábios.— É? Estou?— Muito. Talvez eu devesse beber mais um pouco, para alegar estar bêbada e arrumar um jeito de você dormir comigo hoje.— Você está atrevida. — ele ri e morde meu lábio. — Gosto disso.— Então pegue uísque pra mim.— Não quero você bêbada. — ele me encara. — Para depois não botar culpa na bebida.— Nada do que eu fizer essa noite com você, será culpa da bebida.— Nada? — ele sorri. — O que pensa em fazer comigo?Aproximo minha boca do seu ouvido.— Nada do que você não queira. — sussurro e mordo o lóbulo da sua orelha.Ele me aperta contra seu corpo e me beija.— Você me deixa louco, mul
[Catssyn]Fazia quase dez minutos que Zack não falava nada. Ele apenas ficava olhando para o celular.Eu sentia medo. E saudade. Saudade do apartamento, de Zion. Mas eu sentia ainda mais falta de Nate. E o meu medo de nunca mais vê-los, estava se transformando em lágrimas. Lágrimas que eu não queria que Zack visse.Abaixo a cabeça e tento parar.— Mas o que é isso? — escuto seus passos se aproximando e ele pega meu rosto, levantando-o. — Achei que não fosse ver isso.Ele passa um dedo pelo meu rosto.— Tira a mão de mim.— Você não está no direito de exigir nada.— Zack, eu quero ir embora. Por favor.Ele ri e se afasta.— Você vai passar um tempinho aqui.— Zack em nome do que vivemos...— Não fala de passado. Eu não quero mais ouvir sobre isso.<
Meu corpo gela.— E então? Agora você vai comigo?— Eu não vou para lugar nenhum.— Catssyn Miler...— Falar meu nome todo não me faz ter medo.Ele aponta a arma para cima e dispara.— VEM AQUI, CARALHO!Estremeço e ando até ele. Zack agarra em meu braço com brutalidade.— Vou pegar o meu carro. E não ouse pular dele.Balanço a cabeça. Zack me solta e anda até a parte escura do galpão. Escuto o barulho de um motor e surge um carro preto – parecido com o carro que Lucas usou para me trazer até aqui – das cinzas.— Entra! — Zack diz.Eu não tinha saída, a não ser entrar no carro. Zack aperta algo, que faz o portão subir. Ele liga o carro e se prepara para sair, quando três carros de polícia surgem, fechando a passagem.