— HAHAHAHA. ELA O QUE?
Justin estava contando o que havia acontecido na viagem. Eu já tinha contado a minha parte.
— Eu não sei como aquela idiota confundiu brownie com bolo.
— Definitivamente essa garota não serve pra trabalhar com culinária.
— Nem me fala.
— AGORA FALA DO CLAUDE!
Ele se anima e se ajeita no sofá.
— Ele é tão lindo. — ele sorri e olha para suas mãos.
— Justin você está apaixonado?
Ele me olha.
— Não sei. — choraminga.
— Okay. Me fala dele.
— Ele tem vinte e um anos, francês, cabelo escuro e olhos azuis, tem uma boquinha fofa. — ele suspira. — Ele é todo perfeito.
— Vocês já se beijaram?
Ele sorri largamente.
— Já. Foi uma delícia.
— Meu Deus
Já embaixo das cobertas, ligo para Nate.— Hey!— Oi amor.— Como foi a noite?— Libertadora. — digo. — Fora as noites em Dublin, desde que Zack voltou a minha vida, essa foi a única noite em que me diverti sem medo.— Fico muito feliz por você. Assim vamos poder sair à noite, sem um segurança de babá.— Siiiiiim. Estou ansiosa, porque você pelo menos cumpre sua palavra.— Como assim?— Zion me enganou. — bufo. — Fomos naqueles salões de jogos, ele me deu uma vaquinha, que segundo ele parecia comigo, e depois fomos ao mc donald's.— E o que que tem?— Nós íamos ao cinema e jantar! Ele me enganou.Ele ri.— Então eu te levo pra jantar.— Não vai me enganar também?— Jamais faria isso, amor.&m
— Hoje você está especialmente saboroso. — digo contra seus lábios.— É? Estou?— Muito. Talvez eu devesse beber mais um pouco, para alegar estar bêbada e arrumar um jeito de você dormir comigo hoje.— Você está atrevida. — ele ri e morde meu lábio. — Gosto disso.— Então pegue uísque pra mim.— Não quero você bêbada. — ele me encara. — Para depois não botar culpa na bebida.— Nada do que eu fizer essa noite com você, será culpa da bebida.— Nada? — ele sorri. — O que pensa em fazer comigo?Aproximo minha boca do seu ouvido.— Nada do que você não queira. — sussurro e mordo o lóbulo da sua orelha.Ele me aperta contra seu corpo e me beija.— Você me deixa louco, mul
[Catssyn]Fazia quase dez minutos que Zack não falava nada. Ele apenas ficava olhando para o celular.Eu sentia medo. E saudade. Saudade do apartamento, de Zion. Mas eu sentia ainda mais falta de Nate. E o meu medo de nunca mais vê-los, estava se transformando em lágrimas. Lágrimas que eu não queria que Zack visse.Abaixo a cabeça e tento parar.— Mas o que é isso? — escuto seus passos se aproximando e ele pega meu rosto, levantando-o. — Achei que não fosse ver isso.Ele passa um dedo pelo meu rosto.— Tira a mão de mim.— Você não está no direito de exigir nada.— Zack, eu quero ir embora. Por favor.Ele ri e se afasta.— Você vai passar um tempinho aqui.— Zack em nome do que vivemos...— Não fala de passado. Eu não quero mais ouvir sobre isso.<
Meu corpo gela.— E então? Agora você vai comigo?— Eu não vou para lugar nenhum.— Catssyn Miler...— Falar meu nome todo não me faz ter medo.Ele aponta a arma para cima e dispara.— VEM AQUI, CARALHO!Estremeço e ando até ele. Zack agarra em meu braço com brutalidade.— Vou pegar o meu carro. E não ouse pular dele.Balanço a cabeça. Zack me solta e anda até a parte escura do galpão. Escuto o barulho de um motor e surge um carro preto – parecido com o carro que Lucas usou para me trazer até aqui – das cinzas.— Entra! — Zack diz.Eu não tinha saída, a não ser entrar no carro. Zack aperta algo, que faz o portão subir. Ele liga o carro e se prepara para sair, quando três carros de polícia surgem, fechando a passagem.
Passageiros do voo 511, apertem os cintos. Já iremos desembarcar em Londres.A voz da comissária soa pelo avião e olho pela janela. Lá em baixo está Londres. A minha nova cidade. Meu novo refúgio. Eu aperto o cinto como a comissária pediu e espero o avião pousar.Como se eu tivesse outra opção.Depois que o avião pousa, eu saio do mesmo com a minha bolsa e ando até o local que eu tinha de pegar as minhas malas. Ouço uma gritaria ao longe e imagino que Zion já está aqui.Pois é! Sou prima de um cara que tem uma das bandas mais famosas dos últimos tempos.Zion saiu da nossa cidade com um enorme medo de não conseguir passar para a segunda fase do maior e melhor programa de músicos, e hoje sua banda é a número um do mundo.Agradeço ao rapaz que me ajuda a tirar minha enorme e
Aceno para eles e vou para o meu quarto. Jogo minha mala em cima da cama mais uma vez e tento me decidir no que vou vestir. O frio parecia estar detestável lá fora, mas eu amo frio, amo neve. Acabo optando por uma calça preta justa, uma blusa soltinha branca e por cima um casaquinho também preto. Nos pés uma bota cano médio.Solto o meu cabelo do coque e deixo-o cair pelo meu ombro, depois eu faço uma maquiagem. Olhos bem marcados de preto e na boca um batom vermelho. Pego em um gorro preto e coloco, para manter minhas orelhas quentes. Deixo o celular em cima da cama, pois não há quem me ligue e saio do quarto.— NOSSA SENHORA! — Logan grita assim que chego na sala, e faz com que todos me olhem. — COMO VOCÊ ESTÁ LINDA!— Logan você não sabe falar sem gritar?— Desculpe. — ele sorri. — Eu só queria exaltar a sua beleza.<
Jake passava entre as árvores e olhava para mim de vez em quando, sorrindo. Aquele sorriso lindo, que só Jake tinha, me deixava estranhamente feliz. — Venha, Cat. Estamos chegando.— Pra onde está me levando, Jake? — Você vai amar. O brilho nos seus olhos, o tornava ainda mais perfeito. Escuto um barulho de água caindo, e começo a me dar conta de para onde estávamos indo. Jake para, e se encosta a uma árvore, esperando-me aproximar. Quando eu chego do seu lado, ele desencosta da árvore e se aproxima mais de mim, fazendo a minha respiração praticamente parar. Jake coloca uma mecha do meu rebelde cabelo para trás, e umedece os lábios, olhando para a minha boca.— Eu achei isso aqui dois dias atrás. — ele fala baixo, e puxa um galho daquela árvore para o lado mostrando
Ele dá um beijo na minha testa e sai rapidamente. Eu fico naquele sofá quieta, ansiando para que Zion volte logo. Passados cinco minutos, a campainha do apartamento toca. Eu levanto, xingando meu primo mentalmente por ter esquecido a chave. Mas quando eu abro a porta, dou de cara com Nate, coberto de neve.— Cat? Que cara é essa? Cadê o Zion?— Entra, Nate. — eu digo e me afasto da porta, voltando para o sofá.— Você está bem?— Não muito. — digo baixo.— O que tem?— Uma pequena febre.Nate retira sua jaqueta, deixando cair neve pelo piso de madeira e coloca em cima do braço da poltrona. Depois se aproxima de mim, sentando perto do meu pé, e coloca sua mão, hiper, mega, super gelada na minha testa.— Mas você está ardendo em febre!— Sua mão que é uma pedra de